A nova delação do fim do mundo terá acusações contra 50 deputados

No acordo que negocia com a Lava-Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha promete contar histórias desabonadoras que envolvem pelo menos meia centena de parlamentares – a maioria ,destinatária de propinas de esquemas montados em estatais e fundos de pensão. Entre os relatos, há também casos de deputados que o procuraram às vésperas de sua cassação, em setembro de 2016, para oferecer o voto em troca de pagamento – um deles pediu 1 milhão de reais para ajudar a livrá-lo no Conselho de Ética. 

Tão logo entregue os capítulos da proposta de delação premiada, o que é esperado para esta semana entre os auxiliares de Janot, o ex-deputado será cobrado a apresentar provas do que diz. A negociação, diz um auxiliar do procurador, será dura: “Ele vai ter que apresentar provas. Não basta só falar”. Entre os investigadores, é consenso que Cunha terá de ficar mais um tempo atrás das grades, a exemplo do empreiteiro Marcelo Odebrecht. 

As chances de ele receber um perdão judicial, como ocorreu com os donos da JBS, são próximas de zero.

No acordo que negocia com a Lava-Jato, o ex-deputado Eduardo Cunha promete contar histórias desabonadoras que envolvem pelo menos meia centena de parlamentares – a maioria ,destinatária de propinas de esquemas montados em estatais e fundos de pensão. Entre os relatos, há também casos de deputados que o procuraram às vésperas de sua cassação, em setembro de 2016, para oferecer o voto em troca de pagamento – um deles pediu 1 milhão de reais para ajudar a livrá-lo no Conselho de Ética. 


Tão logo entregue os capítulos da proposta de delação premiada, o que é esperado para esta semana entre os auxiliares de Janot, o ex-deputado será cobrado a apresentar provas do que diz. A negociação, diz um auxiliar do procurador, será dura: “Ele vai ter que apresentar provas. Não basta só falar”. Entre os investigadores, é consenso que Cunha terá de ficar mais um tempo atrás das grades, a exemplo do empreiteiro Marcelo Odebrecht. As chances de ele receber um perdão judicial, como ocorreu com os donos da JBS, são próximas de zero. 
 *Via BG
Postado em 8 de julho de 2017