Adolescente é decapitado e cabeça encontrada no meio da rua


Darllan foi torturado e decapitado na sexta-feira. Foto: Reprodução/Redes sociais

Um adolescente de 16 anos foi torturado e decapitado após entrar em uma comunidade para, segundo a polícia, comprar drogas. A cabeça de Darllan Ryan da Silva, 16 anos, foi encontrada na noite da sexta-feira, no chão, na Avenida Professor José dos Anjos, no bairro de Campo Grande.

O corpo da vítima foi encontrado na manhã deste sábado (7), no quintal de uma casa, na Comunidade Avenida Canal, também em Campo Grande. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto de Medicina Legal (IML) foram acionados para recolher a cabeça e o corpo da vítima.

De acordo com o delegado Alaumo Lima, que foi ao local onde a cabeça foi encontrada, Darllan teria sido torturado porque entrou numa comunidade para comprar drogas que seria rival à localidade onde ele morava.

“A mãe do adolescente esteve no local e reconheceu que a cabeça era do filho dela. As informações que obtivemos são de que as pessoas torturaram o adolescente e cortaram a cabeça dele. Depois disso, colocaram a cabeça dentro de uma sacola e seguiram numa moto. Com o peso, a sacola teria se rasgado e cabeça caiu no chão”, contou o delegado.

Corpo de Darllan Ryan da Silva foi encontrado no quintal de uma casa. Ele foi torturado neste local. Foto: Rubens Marinho/TV Clube

Corpo de Darllan Ryan da Silva foi encontrado no quintal de uma casa. Ele foi torturado neste local. Foto: Rubens Marinho/TV Clube

De acordo com o perito IC Augusto Cacho, que esteve no local na manhã deste sábado, a lesão encontrada no corpo indica que a vítima foi atacada por um machado ou uma foice. “O corpo foi encaminhado para o IML, que deverá identificar se há outras lesões. Além disso, será realizado exame de DNA para comparar a cabeça com o tronco encontrado”, explicou Cacho.

O delegado Sylvio Romero do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também esteve no local e afirmou que as pessoas da comunidade temem em repassar qualquer informação sobre o crime. “É uma localidade de tráfico muito forte e as pessoas têm medo de falar. Acreditamos que pelo menos duas pessoas cometeram esse crime, pois uma pessoa só não conseguiria fazer tudo isso”, pontuou o delegado.

*OP9 Com informações do repórter Rubens Marinho, da TV Clube

Postado em 7 de setembro de 2019