Arboviroses transmitidas pelo mosquito aedes aegypti continuam levando muitas pessoas às unidades de saúde no RN

As arboviroses transmitidas pelo mosquito aedes aegypti continuam levando muitas pessoas às unidades de saúde no Rio Grande do Norte. Até a Semana Epidemiológica 16, encerrada em 20 de abril, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) recebeu 5.457 notificações de pessoas atendidas nos hospitais com suspeita de dengue, e deste total, 1.330 casos foram confirmados. Em relação ao zika vírus, há 37 casos notificados como prováveis.

A chikungunya levou 664 pessoas a procurarem unidades de saúde no mesmo período, e 258 tiveram o diagnóstico confirmado para a doença. “Embora o número de casos notificados seja menor que o registrado em 2018 no mesmo período, os casos confirmados já ultrapassam o ano anterior”, explica a subcoordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesap, Alessandra Lucchesi.

Ela destaca que municípios e a população têm um papel essencial na prevenção dessas doenças. “É necessário que todos tomem as medidas de prevenção à proliferação do mosquito: receber o agente de combate às endemias em suas residências, eliminar água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada, entre outras”.

É importante lembrar que o período chuvoso continua, e a alternância com os dias de sol e calor formam o ambiente ideal para a proliferação do aedes aegypti. Os ovos do mosquito, quando entram em contato com a água, dão origem a novos mosquitos, e os ambientes quente e úmidos são ideais para que as fêmeas depositem seus ovos. “Infelizmente essas condições ideais estão presentes em nosso estado nessa época do ano, por isso o cuidado de evitar acúmulo de água deve ser constante”, orienta.

*BG

Postado em 17 de maio de 2019