Atividade industrial mantém tendência de queda no Rio Grande do Norte
A elevada carga tributária está no topo dos problemas enfrentados pela indústria potiguar no primeiro trimestre deste ano, segundo sondagem das indústrias extrativas e de transformação do RN, elaborada pela Federação da Indústria do Rio Grande do Norte (Fiern).
A competição desleal, reflexo em parte da informalidade, ganhou importância neste trimestre, pulando da 4ª para a 2ª colocação no ranking (31% contra 39% do trimestre anterior).
Em 3º lugar, aparece a inadimplência dos clientes, com 29% (era de 33% no terceiro trimestre).
A sondagem, revelando que a atividade industrial voltou a cair em março, foi realizada entre os dias 1 e 12 de abril último.
Em março, o nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI) para a indústria atingiu 74%, contra 69% de fevereiro.
Na comparação com março do ano passado, a pesquisa observou um aumento de 4 pontos percentuais, quando o indicador ficou em 70%.
Já o indicador das condições de acesso ao crédito declinou 3,0 pontos, passando 38,4 para 35,4 pontos, mostrando que o acesso a dinheiro novos nos bancos ficou mais difícil nesse primeiro trimestre.
Na comparação com o mesmo trimestre de 2018, o índice recuou 0,9 ponto (34,5 pontos). Essa dificuldade de acesso ao crédito foi sentida tanto pelas pequenas quanto pelas médias e grandes indústrias, cujos índices atingiram 37,5 e 34,7 pontos, respectivamente.
O indicador de expectativas com relação ao número de empregados recuou 1,3 ponto, passando de 53,6 para 52,3 pontos, indicando que os empresários industriais esperam moderado aumento nos próximos seis meses. Na comparação.
*Agora RN