Brasil melhora ou piora sem Dilma?
Passada a comoção em torno da morte de Eduardo Campos, o eleitor começa a se perguntar se o País ficará melhor ou pior sem a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
“Não se trata de achar que o governo é bom ou ótimo, ruim ou péssimo.
Mas de perguntar se o país não irá ficar pior se Dilma não for reeleita. Essa é a pergunta da campanha. A reação de aliados reticentes e distanciados, que nas últimas semanas se reagruparam em apoio ao governo, demonstra aonde está a força de gravidade e explica a retomada de Dilma nas pesquisas”.
O eleitor começa a se questionar sobre a consistência das propostas de Marina Silva. “O eleitor olha para a concorrente com atenção e quer saber o que ela representa como candidata.
Marina foi adotada pela herdeira de um dos grandes bancos privados do país e assumiu uma proposta que o cidadão comum pode não entender independência do Banco Central mas compreende o que significa: deixa o controle da política econômica nas mãos do mercado, sem respeitar autoridades eleitas pelo povo.
Sua assessoria econômica produz cenas frequentes de opera-bufa. Em sucessivas demonstrações de fraqueza, a candidata corrige o programa de governo depois de quatro tuítes, o que é deprimente.
Depois anuncia que irá formar um comitê para recrutar “homens de bem” para formar sua equipe, o que é ridículo. Seu programa de governo não trazia uma linha sobre o pré-sal, o que surpreendeu até os adversários, pois demonstra uma dificuldade imensa para pensar seriamente o futuro do país.
Fonte: Marcos Antônio
Postado em 12 de setembro de 2014