Bruno Covas piora, é sedado e quadro é irreversível, diz boletim médico


Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O prefeito licenciado de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), piorou na tarde de hoje, foi sedado pelos médicos e seu quadro de saúde se tornou irreversível. A informação foi divulgada pelo hospital Sírio Libanês, onde o prefeito está internado para o tratamento de um câncer.

“O prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica”, diz trecho do boletim.

Covas descobriu a doença em outubro de 2019 ao ser internado para tratar de uma infecção de pele. Ele passou por oito ciclos de quimioterapia ao longo de quatro meses — em cada sessão eram 30 horas recebendo a medicação.

O tumor chegou a diminuir em 2020, mas outros reapareceram em novos pontos do fígado em fevereiro deste ano. Em abril, foram identificados também nos ossos.

Em maio, Covas então decidiu se licenciar do cargo de prefeito de São Paulo por 30 dias para se dedicar ao tratamento. O pedido de afastamento foi sugerido pela própria equipe médica que o acompanhava, porque, segundo apurou o UOL, o tratamento iria se intensificar com sessões de quimioterapia e imunoterapia de duração de dois dias.

“Tenho seguido à risca as orientações da equipe médica e venho trabalhando em regime de teletrabalho […] mas agora, diante dos novos focos da doença, meu corpo está exigindo que eu dedique mais tempo ao tratamento”, afirmou Covas, em comunicado, ao anunciar a licença do cargo.

Leia o boletim na íntegra

O Prefeito Bruno Covas segue internado no Hospital Sírio-Libanês recebendo medicamentos analgésicos e sedativos. O quadro clínico é considerado irreversível pela equipe médica.

Neste momento, encontra-se no quarto acompanhado de seus familiares.

Ele está sendo acompanhado pelas equipes médicas coordenadas pelo Prof. Dr. David Uip, Dr. Artur Katz, Dr. Tulio Eduardo Flesch Pfiffer, Prof. Dr. Raul Cutait e pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho.

*UOL

Postado em 14 de maio de 2021