A ivermectina, medicamento antiparasitário de baixo custo usado para tratar piolho, pulgas e carrapatos, pode reduzir o risco de morte da covid-19 em até 75%, de acordo com pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Inglaterra. A informação foi publicada nesta quarta-feira (21) pelo jornal britânico Financial Times.
Os pesquisadores analisaram 18 estudos e concluíram que o remédio está associado à redução da inflamação provocada pela covid-19 e à eliminação mais rápida do Sars-Cov-2, o vírus que causa a doença. Em seis desses ensaios, o risco de morte foi reduzido em 75% em um grupo de pacientes com covid-19 moderada a grave.
O jornal britânico ressalta que o único antiviral com algum tipo de aprovação para tratar a covid-19 é o remdesivir. Esse medicamento, um antiviral usado no tratamento do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, quando teve a doença, demonstrou benefícios na redução da chance de internação, mas nenhum efeito na diminuição de risco de mortalidade ou de carga viral – quantidade de vírus que circula na corrente sanguínea.
A ivermectina não é um antiviral, mas os resultados sugerem que o medicamento possa ter propriedades antivirais. Os pesquisadores ressaltam que os resultados são “encorajadores”, mas mais estudos são necessários para fornecer evidências robustas para justificar uma aprovação do remédio para o tratamento da covid-19.
“É um medicamento usado no mundo todo. A substância medicamentosa custa 12 centavos. O remédio custa US$ 3 (R$15,80) na Índia e US$ 960 (R$ 5.054) nos Estados Unidos ”, afirmou Andrew Hill, um dos pesquisadores do estudo, ao Financial Times.
Ele acrescentou que a invermectina, ao reduzir a carga viral, pode tornar mais difícil uma pessoa se infectar, assim como transmitir a doença. “Se as pessoas com teste positivo para covid-19 forem tratadas imediatamente com um medicamento que elimine o vírus rapidamente, isso pode torná-las menos infecciosas”, afirmou ao jornal. “Esta estratégia de ‘tratamento como prevenção’ funciona para o HIV e agora deve ser testada para a covid-19”, concluiu.
Numa época em que a solidariedade e a empatia têm sido cada vez mais exigidas, Dona Hilda Cândida tem orgulho de pensar no próximo. Aos 108 anos, a idosa seria a primeira pessoa a ser vacinada em Rio das Flores, cidadezinha do Sul Fluminense. Mas abriu mão da dose a que tinha direito. Segundo ela, a generosidade é um dos valores mais importantes do ser humano.
— Eu já vivi tanta coisa nessa vida, com quase 109 anos, que prefiro dar a vacina para alguém mais novo, que ainda pode viver mais do que eu posso. Estou quase partindo, não quero essa vacina — afirma a idosa, que faz aniversário em 2 de março.
Com dores crônicas nas pernas — fruto da idade avançada —, Dona Hilda passa boa parte do dia sentada no banco da varanda da casa onde mora. A lucidez ainda está presente. Durante a entrevista, fecha os olhos a cada vez que busca as lembranças de uma vida “bem aproveitada”, como ela mesma define. Parece tentar trazê-las à tona, mesmo as mais antigas, de quando era bebê em Santo Antônio de Olaria (MG).
— Eu tive pneumonia ainda bebê e não pude nem mamar no peito da minha mãe. Acharam que eu morreria e correram com o batizado para eu pelo menos ir sob as bençãos de Deus. Aí minha madrinha fez uma papinha de angu morno para colocar sobre as minhas costas, acreditando na minha melhora. E aquilo deu certo — diz.
Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
O sabor dos remédios não é seu favorito, mas mesmo assim ela não deixa de tomar as vitaminas receitadas pelos médicos e enfermeiros que a visitam periodicamente em casa. O que agrada o paladar de Dona Hilda é algo mais saboroso e geladinho.
— Eu gosto é de sorvete, de picolé, ainda mais nesse calor. Leite também, é tudo de bom. Eu gosto é das coisas boas, por isso nunca fumei e nunca bebi — diz, antes de uma longa gargalhada. — Eu adoro brincar, rir, a vida é boa assim. Quando fiquei dias internada no hospital, as enfermeiras nem queriam que eu fosse embora. Diziam que eu era a alegria por lá — conta, aos risos.
O bom humor é marca registrada. Na hora das fotos, questiona a fotógrafa sobre o tempo utilizado para as imagens. “E essa foto, sai ou não? Parece que está presa aí dentro (da câmera) e não quer sair por nada no mundo” e solta outra gargalhada.
Hoje, a idosa mora sozinha no distrito de Manuel Duarte e conta com o apoio de um neto que reside em outra casa no mesmo terreno. Segundo ela, a família mora longe. Dos sete filhos, três já morreram. Os netos ela não soma mais, perdeu as contas. Tem tararanetos que ela não conhece ainda.
Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo
Durante a pandemia, mantem-se isolada de vizinhos e amigos, a quem acena do portão. A Covid-19, que desde março já matou sete pessoas em Rio das Flores, é assunto que a idosa prefere deixar de lado. Mas mesmo sem aceitar a vacina, promete não descuidar da proteção e seguir usando máscara e álcool em gel.
— Falar em doença é ruim, por isso eu sempre digo que ela já acabou — afirma.
Especialista condena recusa e alerta para risco
Epidemiologista do Instututo de Medicina Social da Uerj, Claudia de Souza Lopes destaca que a vacinação dos idosos é fundamental para protegê-los, e afirma que tanto a Coronavac quanto a vacina de Oxford utilizam tecnologias conhecidas e não têm efeitos colaterais significativos.
— Não é a toa que os idosos estão no grupo prioritário. É porque eles são mais vulneráveis e, pegando a doença, tem mais chances de ter um quadro grave — explica — O fato de o sistema imunologico de uma pessoa idosa estar mais fraco é mais um motivo para vacinar, e não o contrário — completa.
A especialista lembra que mesmo pessoas vacinadas podem ter formas menos graves da doença, de acordo com a taxa de eficácia da vacina, e que só a imunização coletiva vai garantir que o vírus não se propague:
— Quanto mais idosos não se vacinarem em um abrigo por exemplo, isso vai aumentando o risco das pessoas pegarem. A vacina dá uma proteção individual, mas ela dá uma proteção maior coletiva na medida em que o vírus não encontra o hospedeiro sem proteção.
A cidadezinha com pouco mais de 8 mil habitantes recebeu nesta terça-feira as 170 doses da CoronaVac destinadas a ela pelo governo estadual. Uma profissional da saúde e dois idosos foram vacinados. O restante será aplicado a partir de quarta-feira, utilizando a prioridade de quem atua na linha de frente contra a doença e dos idosos com mais de 75 anos de idade.
O senador Ney Suassuna (Republicanos), primeiro suplente de Veneziano Vital do Rêgo (MDB), cometeu uma gafe durante entrevista, nesta quarta-feira (20/1), à TV Correio, da Paraíba.
Durante a conversa, o parlamentar comentava o estado de saúde de José Maranhão (MDB), colega que está internado na unidade de terapia intensiva (UTI), por causa da Covid-19, quando esqueceu – ao que tudo indica – que estava ao vivo. Em um gesto rápido, ele “mandou um dedo” após se solidarizar com a situação do também senador.
“Faço minhas preces para que ele se recupere, se reanime o mais rápido possível e esteja fazendo o papel dele, que é um papel que o povo paraibano delegou”, disse. Mas, em seguida, levantou ou dedo do meio para a câmera.
Ao perceber o erro, Suassuna parou e tentou disfarçar com outros gestos quando notou que a entrevista continuava.
Um veículo Gol GV de cor preta 4 portas foi roubado no fim desta tarde de quarta feira, o mesmo estava estacionado de frente a sede da prefeitura de Cerro Corá, no centro da cidade, de onde foi levado.
Segundo informações, os ladrões tomaram o destino da Serra de Santana.
O veículo roubado pertence a Cleidiano Borges, atual secretário de Administração do município e filho do prefeito Raimundo Marcelino Borges “Novinho”.
A policia segue em diligencia na tentativa de localizar o mesmo.
Após ter acesso a Whatsapp de jornalista, golpista pediu dinheiro a amigos dela, no RN. — Foto: Reprodução
Criminosos se passaram por pesquisadores do Ministério da Saúde para aplicar um golpe e roubar contas de Whatsapp de potiguares. O crime não para por ai. Ao ter acesso ao aplicativo, os golpistas se passam pela vítima e pedem dinheiro a conhecidos, que podem se tornar novas vítimas.
Esse é mais um entre golpes cibernéticos que vêm sendo investigados pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, que alerta para cuidados na hora de atender a uma pesquisa ou realizar compras pela internet, por exemplo.
A jornalista Michelle Rincon foi uma das pessoas que caíram no golpe, na segunda-feira (18). De acordo com ela, uma pessoa ligou se passando por um pesquisador, que faria perguntas para um estudo que posteriormente seria publicado no site do Ministério da Saúde.
Os criminosos fizeram cerca de cinco perguntar rápidas, relativas ao coronavírus. Para finalizar a conversa, no entanto, solicitaram números que seriam enviados por SMS para validar a pesquisa. No entanto, o número que chegou era o cógido de segurança do aplicativo Whatsapp para mudança de telefone.
“Eram cinco perguntas. Depois me pediram uns números para validação da pesquisa, enviados por SMS. Eu displicentemente dei e cai no golpe. Me achando tão precavida e sabida, cai no golpe do Whatsapp”, contou.
Michelle ainda usou as redes sociais para informar o caso a amigos, porém, não foi o suficiente para impedir a segunda etapa do golpe. Os criminosos entraram em contato com um amiga dela se passando pela jornalista. No intuito de ajudá-la, a vítima repassou quase R$ 3 mil para uma conta informada pelos criminosos.
Caso semelhante
Dias antes, o também jornalista Thiago César recebeu uma ligação semelhante, de um número do Rio de Janeiro. “Ele (o golpista) fez perguntas bem críveis, sobre estado de saúde, sobre realização de testagem, se tinha tido sintoma, se já tinha testado positivo para Covid. Desenvolveu perguntas nessa linha, descreveu sintomas e perguntou se tive algum nas semanas anteriores”, contou.
No final da conversa, o golpista afirmou que enviaria um protocolo por SMS e precisaria desse número para concluir a pesquisa.
“Encontrei uma mensagem. Olhei rapidamente, porque estava fazendo outras coisas na hora, vi que o número tinha apenas 4 dígitos e acabei dizendo. Achei estranho, porque um protocolo geralmente não é tão curto. Voltei para a mensagem e vi que era uma mensagem em outro idioma e que era para mudança de aparelho do Whatsapp”, disse.
Também já era tarde, o golpista já tinha usado o número para ter acesso ao Whatsapp de Thiago. Felizmente, o jornalista afirmou que ninguém enviou dinheiro para os golpistas. “Falei logo para os meus pais e informei nas redes sociais”.
Investigação
Nos dois casos, as vítimas afirmaram que ainda fariam o registro da ocorrência na Polícia Civil. Para o delegado Marcuse Cabral, titular da Delegacia de Defraudações, a medida é muito importante, para que os investigadores possam ter conhecimento da quantidade de casos e o modo de ação dos criminosos, com objetivo de prendê-los.
Porém, quando se trata desses golpes “menores”, a investigação é descentralizada. A Delegacia de Defraudações só atende casos cujos valores ultrapassem 30 salários mínimos – equivalentes atualmente a cerca de R$ 30 mil. Nas demais ocorrências, as investigações ficam a cargo das delegacias distritais, ou seja, dos bairros onde as vítimas moram.
O G1 solicitou dados sobre a quantidade de denúncias desse tipo formalizadas na Polícia Civil, mas não recebeu os números.
O delegado Marcuse aponta que são pelo menos dois crimes praticados nos casos citados. “O golpe do Whatsapp é o meio. É um crime de fraude com objetivo de se praticar outro crime que é o estelionato, quando ele engana outra pessoa para receber o dinheiro”, aponta.
Um dos problemas apontados pelo delegado é que, além de terem uma investigação complexa, os golpes possuem penas brandas. A clonagem de um aplicativo, por exemplo, tem uma pena inferior a um ano e, portanto, o golpista sequer ficaria preso, ao ser detido.
Por isso o delegado diz que o melhor é a prevenção. No caso do Whatsapp, por exemplo, ele recomenda a autenticação de dois fatores, que além do código no SMS, exigiria uma senha definida pelo usuário.
Além disso, o delegado recomenda que as pessoas se certifiquem de que a pesquisa é verdadeira. “Se estiver em dúvida, é melhor não responder, ou responder depois. Ninguém é obrigado a participar de pesquisa alguma”, disse.
Para se certificar se a pesquisa é verdadeira, o investigador sugere que as pessoas perguntem onde elas podem ter acesso a mais informações sobre aquela pesquisa, quem são seus coordenadores, procurar pelo assunto no site vinculado à instituição citada, por exemplo. Além disso, é importante evitar clicar em links desconhecidos e ler as mensagens enviadas por SMS, antes de tomar qualquer atitude.
Francisca Severiano é a primeira cerrocoraense vacinada contra coronavírus (Foto reprodução Facebook)
Com
mais de 30 anos de serviços prestados na área de Saúde Pública,
Francisca Severiano será a primeira cerrocoraense a ser vacinada contra o
novo coronavírus (Covid-19). A campanha de vacinação será aberta às 14
horas desta quarta-feira (20), infomou a secretária municipal de Saúde,
Conceição Medeiros, a qual explicou que a atendente de enfermagem faz
parte do grupo de risco e da linha de frente de combate à pandemia de
Covid-19.
“Os demais profissionais da área de Saúde vão tomar
vacinas na medida em for recebido mais doses do governo do estado”,
avisou a secretária, bem como as pessoas com mais de 65 anos, que serão
vacinadas na primeira fase da campanha de vacinação.
Fora isso,
Conceição Medeiros alerta, como já era praxe na gestão da ex-secretária
Célia Guimarães, para a necessidade do isolamento social, evitar
aglomeração em locais públicos, principalmente, e higienização das mãos
com sabão ou álcool gel 70.
Necessário estarem cadastrados
14 horas abre vacinação Chiquinha Né Francisca Severiano hipertensa, diabética e mais de 30 anos.
Regiclecia Cândido da Silva, 18 anos Filha de agricultores, reside em Baixa Verde, Zona Rural do município de Cerro Corá, será a entrevistada desta sexta feira dia 22 de janeiro no canal O comunicador Live, através das plataformas facebook e YouTube.
A atleta Treina a 7 anos. Especialidade : salto triplo Principais conquistas : campeã brasileira sub 20 no salto triplo, 2020 em Bragança Paulista Participação do troféu Brasil 2020, São Paulo 4ª colocada no salto triplo brasileiro sub 23, em Bragança Paulista 2020.
Projeções para 2021 Sul americano sub 20 no Peru Pan-americano sub 20 na Colômbia Pan-americano sub 23 no Chile Tentar o índice para o mundial sub 20 no Quênia Índice 12,90.
O governo, conforme manda a Constituição Federal, aumentou o salário mínimo em 2021 para repor o aumento da inflação ao longo do ano anterior. O piso salarial do país subiu 5,26%, de R$ 1.045 em 2020 para R$ 1.100 a partir deste ano, para uma inflação que, divulgada depois, foi de 5,45% em 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Além de a correção ter ficado alguns decimais abaixo da inflação geral, o salário mínimo de 2021 começou o ano com um problema adicional: a disparada nos preços dos alimentos, que pesam especialmente mais no orçamento das famílias mais pobres. O aumento deles foi muito maior do que o da inflação média e, portanto, muito maior também que o do salário mínimo.
Considerados apenas os alimentos no supermercado, a alta foi de 19%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma das maiores variações das últimas décadas. O preço médio da cesta básica, em algumas capitais, passou dos R$ 600 pela primeira vez, de acordo com acompanhamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
É o caso da cidade de São Paulo, onde a cesta de 13 produtos básicos calculada pelo Dieese já custa R$ 630. Arroz, feijão, carne, leite, pão, café e manteiga são alguns dos produtos acompanhados mês a mês pela entidade para calcular o preço médio da cesta. Com todos eles mais caros, 58% da renda de quem vive com um salário mínimo em janeiro de 2021 (R$ 1.100) fica comprometida com a compra dos alimentos mais essenciais.
É a pior proporção desde 2005, quando comprar a cesta básica completa tomava 62,5% do piso salarial do país, considerado o valor médio naquele ano. O salário mínimo em 2005 era de R$ 300, e a cesta básica custava próximo de R$ 178.
A menor proporção, dali para frente, foi atingida em 2017, quando a cesta básica tomava 46% de um salário mínimo que era de R$ 937 à época. Os cálculos foram feitos pelo Dieese considerado o valor da cesta básica no município de São Paulo.
A Prefeitura de Serrinha dos Pintos, município localizado na região do Alto Oeste Potiguar, decidiu adotar uma medida drástica para conter o aumento no número de casos de Covid-19, a infecção provocada pelo novo coronavírus. A prefeita da cidade, Bárbara Teixeira (Progressistas), decretou uma espécie de toque de recolher pelas próximas duas semanas.
De acordo com o decreto, publicado nesta segunda-feira 18 no Diário Oficial dos Municípios, a circulação de pessoas pela cidade está proibida entre 22h e 4h. Quem for flagrado circulando na rua durante a madrugada terá de apresentar justificativa. Não está especificada a eventual punição em caso de descumprimento.
Ao editar o decreto, a prefeita Bárbara Teixeira disse que adotou a medida drástica considerando “a necessidade de controle da disseminação” do novo coronavírus.
Além do toque de recolher, a prefeita de Serrinha dos Pintos proibiu a abertura de bares, restaurantes e lanchonetes e a realização de qualquer tipo de festa que resulte em aglomerações, independente do horário. Até banhos em açudes estão proibidos, assim como a abertura de campos de futebol.
No decreto, a prefeita determina também que supermercados deverão operar com 50% da capacidade, além de adotarem medidas preventivas, como disponibilização de álcool em gel para funcionários e clientes e exigência do uso de máscaras.
Uma mulher escocesa que viveu duas guerras mundiais e a pandemia de gripe de 1918 recebeu sua primeira dose da vacina contra o novo coronavírus em seu 108º aniversário.
Marion Dawson, que nasceu em 1913 e acredita-se ser a terceira pessoa mais velha na Escócia, recebeu sua vacina em uma igreja em Houston, Renfrewshire, nesta terça-feira (19), de acordo com um comunicado à imprensa do serviço de saúde pública (NHS) da Grande Glasgow e Clyde.
“Estou feliz que isso tenha passado. Nunca senti nada”, disse Dawson após receber a vacina, de acordo com o comunicado.
O Reveverendo Gary Noonan, da Igreja de Houston e Killellan Kirk, chamou Dawson de “tesouro local”.
“A Sra. Dawson é um tesouro local em Houston, tendo vivido por duas guerras mundiais e até o bloqueio ela nunca perdeu uma semana na igreja. É apropriado que ela possa tomar a vacina em Kirk, um lugar que ama”, disse Noonan.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou do início de fevereiro para março a entrega das primeiras doses da vacina da AstraZeneca a serem produzidas no Brasil devido ao atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da China, que era esperado para o início deste mês, mas que ainda não foi recebido.
A informação consta de ofício enviado pela Fiocruz ao Ministério Público Federal (MPF) no âmbito de apuração dos procuradores sobre o andamento dos trabalhos para a vacinação no país contra a Covid-19, informaram a Fiocruz e o MPF.
Inicialmente, a Fiocruz esperava entregar o primeiro 1 milhão de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford produzidas pela fundação entre 8 a 12 de fevereiro, mas esse calendário contava com a chegada em 9 dejaneiro do insumo farmacêutico ativo (IFA) a ser importado daChina.
No ofício, a Fiocruz informa que a chegada do IFA está prevista para 23 de janeiro e que estima que as primeiras doses serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde no início de março.
O ministro Jorge Mussi, vice-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou nesta terça-feira (19) que os gestores estaduais e municipais do Amazonas forneçam, dentro de 48 horas, informações detalhadas sobre o uso de recursos federais para o combate à Covid-19.
“Os elementos de convicção trazidos pelo MPF (Ministério Público Federal) demonstram a possibilidade ‘de que tenha havido ilegalidades diversas no emprego de recursos federais destinados ao enfrentamento da pandemia’ no Amazonas’”, afirmou Mussi, que responde pelo plantão do STJ.
As autoridades deverão dizer também, dentro deste mesmo prazo, quando tiveram conhecimento do risco de desabastecimento de oxigênio nas unidades de saúde do estado.
A decisão de Mussi atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) nos autos do inquérito que investiga o governador Wilson Lima (PSC).
No despacho, o ministro determinou que os gestores públicos do Amazonas, entre eles Wilson Lima, enviem informações detalhadas sobre o fornecimento de oxigênio para o estado, bem como dados sobre as empresas fornecedoras e cópias dos procedimentos de contratação.
Deverão ser esclarecidos os critérios técnicos utilizados para a aferição da necessidade de oxigênio para as unidades de saúde do estado, além da periodicidade das entregas e quais os setores responsáveis pela demanda.
As autoridades terão que informar o valor total de recursos federais recebidos e as ações adotadas no combate à pandemia, o número de leitos clínicos e de UTI à disposição, além da quantidade de profissionais envolvidos no enfrentamento da Covid-19.
Segundo Mussi, embora o inquérito que tramita no STJ contra Lima tenha sido instaurado para apurar irregularidades na instalação de um hospital de campanha em Manaus, as informações mais recentes sobre a crise sanitária no Amazonas justificam a conexão dos dois casos.
A PGR afirmou ao tribunal que a situação no estado se tornou caótica, e que, neste contexto, surgiram dúvidas e questionamentos sobre a condução das ações de enfrentamento à pandemia.
“O que se tem visto é um quadro de completo descontrole das autoridades públicas quanto às medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia, bem como severas dúvidas quanto à higidez da aplicação dos recursos públicos”, disse a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, no pedido enviado ao STJ no domingo (17).
Em relação às autoridades do governo federal, a providência da PGR foi de caráter administrativo. A procuradoria solicitou informações ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre as medidas adotadas pela pasta para debelar a crise no Amazonas.
De acordo com a PGR, as ações consideraram decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo as quais a competência para atuar no combate à pandemia é de municípios, estados e União, “cabendo aos primeiros a execução das medidas em âmbito local”.
Em uma entrevista à TV Band, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não pode agir no combate à doença por decisão do Supremo. O tribunal rebateu as declarações de Bolsonaro e afirmou que a corte não proibiu o governo federal de agir.
Por meio de nota assinada pela Secretaria de Comunicação Social do órgão, o tribunal ressalta que suas decisões estabeleceram a competência concorrente de estados, municípios e União para atuar contra a pandemia, sem excluir nenhuma esfera administrativa dessa responsabilidade.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta terça-feira (19/1), o certificado de boas práticas de fabricação final da Pfizer/BioNTech e parcial da Janssen. O documento é essencial para conceder registro às vacina contra a Covid-19 feitas pelas farmacêuticas e reconhece que as fábricas seguem as regulamentações do órgão.
No caso das empresas Sinovac e AstraZeneca, a equipe de inspeção da Anvisa viajou à China para verificar a situação do local de fabricação dos imunizantes. Para Pfizer e Janssen, foram usadas informações de outras agências reguladoras para conceder o certificado.
No caso da Pfizer, foi preciso analisar informações sobre quatro fábricas que fazem parte do processo de produção da vacina. Todas passaram na avaliação. Para a vacina da Janssen, são três indústrias diferentes e duas foram concedidas — a última ainda tem informações pendentes.
Nenhuma das duas empresas entrou com pedido de uso emergencial ainda, mas estão participando do processo de submissão contínua, quando a Anvisa analisa os documentos conforme são gerados, para agilizar o processo.
Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro começam a receber, nesta terça-feira (19/01), R$ 2,75 bilhões referentes ao abono salarial do calendário 2020/2021 – ano-base 2019.
A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco.
As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem. Disponível para telefones celulares, o aplicativo permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.
Para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de amanhã, fica disponível o crédito para inscritos com final 5. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do PIS em 2020. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.
Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020. Já as inscrições com final entre 5 e 9 ficaram para 2021. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 ocorre em 30 de junho.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa.
Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.
As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências.
Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse montante, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB, e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no total de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira.
Abono salarial anterior
Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior (2019/2020), finalizado em 29 de maio deste ano, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho de 2021. O saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.
A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site http://www.caixa.gov.br/abonosalarial/.
No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.
A primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte foi a técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira, de 57 anos — Foto: Alexandre Lago/Cedida
Devido ao número reduzido de doses (82.440), poucos grupos prioritários vão ser imunizados neste primeiro momento. Como são duas injeções para imunizar cada pessoa, 39,2 mil potiguares devem ser vacinados.
O número representa menos de 1,11% da população potiguar, estimada em 3,5 milhões de pessoas pelo IBGE. O início dessa fase deve ocorrer em até 72 horas, nos municípios.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o assunto:
Quem será vacinado na primeira fase no estado do RN?
A primeira remessa recebida nesta segunda-feira (18) vai imunizar, segundo o Ministério da Saúde, 39.259 potiguares. O grupo prioritário é formado pelos seguintes segmentos:
Trabalhadores da Saúde
Idosos com mais de 60 anos em em asilos ou abrigos
Pessoas institucionalizadas com deficiência
Indígenas aldeados (segundo o governo, o RN não tem grupos deste tipo).
Entretanto, não há vacina para todos os que estão nesses grupos prioritários. No plano de vacinação do RN, por exemplo, o governo estimava cerca de 79,6 mil trabalhadores de saúde no estado.
De acordo com uma nota técnica da Secretaria de Saúde, como a quantidade é insuficiente para vacinar todos os profissionais de saúde e população alvo, serão usados critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito da doença.
Mesmo dentro dos grupos prioritários, quem receberá a vacina primeiro?
profissionais de saúde da linha de frente de combate à doença, como os que trabalham em hospitais referenciados, serviços de urgência e emergência que atendem pacientes confirmados ou suspeitos para Covid-19.
profissionais da Saúde envolvidos na campanha de vacinação para a Covid-19
trabalhadores de instituições de longa permanência de idosos (abrigos)
Idosos (a partir de 60 anos) que moram em instituições de longa permanência
A vacina tem quantas doses?
Cada pessoa que for vacinada pela CoronaVac vai receber duas doses, com intervalo de duas ou três semanas. No Rio Grande do Norte, serão aproximadamente 39 mil pessoas. O estado recebeu 82,4 mil doses na primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde.
Qual o calendário de vacinação para os outros grupos?
Não há previsão para o início da vacinação de outros grupos. Isso depende da chegada de novos lotes de vacinas. O Ministério da Saúde faz a distribuição de acordo com a entrega das vacinas.
Quando os idosos serão vacinados?
Por enquanto, somente os idosos que estão em abrigos e asilos serão vacinados nesta etapa. Os demais dependem da chegada de outros lotes da vacina.
Qual vacina será aplicada?
Por enquanto, duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial no Brasil. A CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan chegou nesta terça-feira (19).
A vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ainda não está disponível.
Quantas pessoas serão vacinadas em cada município nessa primeira etapa?
Acari – 136
Assu – 421
Afonso Bezerra – 94
Água Nova – 50
Alexandria – 164
Almino Afonso – 95
Alto do Rodrigues – 120
Angicos -108
Antônio Martins – 91
Apodi – 313
Areia Branca – 209
Arês – 125
Augusto Severo – 73
Baía Formosa – 88
Baraúna – 144
Barcelona – 62
Bento Fernandes – 64
Bodó – 54
Bom Jesus – 138
Brejinho – 98
Caiçara do Norte – 67
Caiçara do Rio do Vento – 56
Caicó – 750
Campo Redondo – 97
Canguaretama – 258
Caraúbas – 189
Carnaúba dos Dantas – 127
Carnaubais – 92
Ceará-Mirim – 600
Cerro Corá – 104
Coronel Ezequiel – 68
Coronel João Pessoa – 76
Cruzeta – 100
Currais Novos – 495
Doutor Severiano – 64
Parnamirim – 2.800
Encanto – 77
Equador – 65
Espírito Santo – 94
Extremoz – 291
Felipe Guerra – 85
Fernando Pedroza – 52
Florânia – 89
Francisco Dantas – 62
Frutuoso Gomes – 72
Galinhos – 59
Goianinha – 194
Governador Dix-Sept Rosado – 108
Grossos – 90
Guamaré – 241
Ielmo Marinho – 102
Ipanguaçu – 135
Ipueira – 60
Itajá – 82
Itaú – 60
Jaçanã – 87
Jandaíra – 67
Janduís – 75
Januário Cicco – 103
Japi – 71
Jardim de Angicos – 62
Jardim de Piranhas – 97
Jardim do Seridó – 145
João Câmara – 240
João Dias – 52
José da Penha – 72
Jucurutu – 180
Jundiá – 64
Lagoa d’Anta – 99
Lagoa de Pedras – 72
Lagoa de Velhos – 54
Lagoa Nova – 108
Lagoa Salgada – 109
Lajes – 87
Lajes Pintadas – 65
Lucrécia – 70
Luís Gomes – 93
Macaíba – 572
Macau – 229
Major Sales – 65
Marcelino Vieira – 81
Martins – 85
Maxaranguape – 100
Messias Targino – 69
Montanhas – 88
Monte Alegre – 158
Monte das Gameleiras – 56
Mossoró – 3.981
Natal – 12.235
Nísia Floresta – 149
Nova Cruz – 289
Olho-d’Água do Borges – 83
Ouro Branco – 65
Paraná – 71
Paraú – 67
Parazinho – 74
Parelhas – 206
Rio do Fogo – 102
Passa e Fica – 121
Passagem – 64
Patu – 126
Santa Maria – 56
Pau dos Ferros – 410
Pedra Grande – 65
Pedra Preta – 57
Pedro Avelino – 74
Pedro Velho – 131
Pendências – 125
Pilões – 68
Poço Branco – 99
Portalegre – 103
Porto do Mangue – 80
Serra Caiada – 98
Pureza – 71
Rafael Fernandes – 64
Rafael Godeiro – 58
Riacho da Cruz – 59
Riacho de Santana – 53
Riachuelo – 73
Rodolfo Fernandes – 67
Tibau – 81
Ruy Barbosa – 58
Santa Cruz – 430
Santana do Matos – 120
Santana do Seridó – 54
Santo Antônio – 222
São Bento do Norte – 55
São Bento do Trairí – 73
São Fernando – 55
São Francisco do Oeste – 58
São Gonçalo do Amarante – 563
São João do Sabugi – 105
São José de Mipibu – 478
São José do Campestre – 127
São José do Seridó – 74
São Miguel – 222
São Miguel do Gostoso – 78
São Paulo do Potengi – 160
São Pedro – 61
São Rafael – 92
São Tomé – 141
São Vicente – 77
Senador Elói de Souza – 66
Senador Georgino Avelino – 54
Serra de São Bento – 75
Serra do Mel – 106
Serra Negra do Norte – 75
Serrinha – 73
Serrinha dos Pintos – 63
Severiano Melo – 93
Sítio Novo – 68
Taboleiro Grande – 63
Taipu – 120
Tangará – 131
Tenente Ananias – 97
Tenente Laurentino Cruz – 65
Tibau do Sul – 117
Timbaúba dos Batistas – 51
Touros – 219
Triunfo Potiguar – 64
Umarizal – 118
Upanema – 147
Várzea – 61
Venha-Ver – 61
Vera Cruz – 138
Viçosa – 56
Vila Flor – 62
Quais serão as fases de vacinação?
De acordo com o plano nacional de imunização, as três primeiras fases incluem os seguintes grupos:
Primeira fase: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeado em terras demarcadas aldeada; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas. No plano estadual, o governo também incluiu professores, trabalhadores da segurança e do sistema prisional e adolescente e jovens privados de liberdade.
Segunda fase: Pessoas de 60 a 74 anos.
Terceira fase: pessoas com comorbidades.
Ainda não está definido em qual fase serão inseridos os demais grupos prioritários. Segundo o governo, a decisão depende de aprovação das vacinas e disponibilidade.
Há seringas e agulhas suficientes?
O governo do estado afirma possuir 900 mil de seringas e agulhas em estoque para a vacinação, que seriam suficientes para a primeira etapa. O estado atua para comprar mais 2 milhões de seringas.
Quais são os pontos de vacinação?
No plano de vacinação, o estado informou que os municípios potiguares contam com 1.335 salas de vacinação. A Secretaria de Saúde recomendou que as prefeituras também estudassem possibilidade de fazer vacinações externas, em condomínio ou em drive thru, por exemplo.
Em Natal, a prefeitura informou que terá quatro pontos de drive thru para a primeira etapa de vacinação: Palácio dos Esportes, Ginásio Nélio Dias, Arena das Dunas e Shopping Via Direta.
Preciso levar algum documento ou me cadastrar em algum site?
Não. O governo do RN abriu cadastramento através do Sistema RN + Vacina, mas disse que mesmo pessoas que não se cadastrarem antes poderão ser registradas no local de vacinação e receberem imunização.
Nesta primeira etapa, porém, trabalhadores de saúde do RN deverão comprovar que atuam na linha de frente através de um desses documentos:
Carteira de trabalho que especifique local de trabalho;
Contrato de trabalho;
Contracheque;
Para os trabalhadores terceirizados ainda serão aceitas escalas de trabalho, acompanhadas de declarações advindas das empresas em papel timbrado, que comprove o local de trabalho em um serviço de saúde;
Publicação de nomeação em diário oficial e/ou ficha funcional do servidor público.
É verdade que o Ministério da Saúde está fazendo um agendamento para receber a vacina?
Não é verdade. Em nota, o Ministério da Saúde disse que não realiza agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina, e nem envia códigos para celular dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Não sou grupo de risco, não sei quando serei vacinado pelo SUS. Poderei comprar a vacina em uma clínica particular?
Ainda não há uma previsão de quando as clínicas particulares conseguirão comprar lotes das vacinas contra a Covid-19 que forem aprovadas no Brasil.
A orientação dos órgão de saúde nacionais e internacionais é que todas as doses produzidas pelos laboratórios neste primeiro momento sejam direcionadas aos governos, com a finalidade de garantir que as pessoas dos grupos de risco sejam imunizadas o mais breve possível.
Quem já teve a Covid-19 deve se vacinar?
Sim. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do RN, mesmo aquelas pessoas que testaram positivo para a doença devem tomar vacina contra o coronavírus. Para especialistas, a defesa que a vacina provoca parece ser de mais potência e qualidade diferente do que a infecção natural. As vacinações não devem excluir quem teve a doença, embora eles possam ficar mais pro fim da fila e dar lugar pra quem ainda não teve.
“Armando do Povão”, que foi candidato pelo Psol a prefeito do município de Extremoz, na Grande Natal, foi assassinado na manhã desta terça-feira(19). Não há detalhes do crime até a publicação deste post.
Informações preliminares dão conta que a vítima foi assassinada no bairro Contendas. A Polícia Militar se encontra no local.
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou no DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (19) uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação.
O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do País, e a atualização do preço do diesel.
Os novos valores foram aprovados pela diretoria da agência reguladora nesta segunda-feira, 18. Os impactos médios oscilam de aumentos de 2,34%, para operações de alto desempenho com contratação somente de veículos automotor de cargas, a 2,51% para operações de carga lotação.
Pela legislação, o órgão precisa atualizar os preços a cada seis meses, em janeiro e julho de cada ano. A tabela do frete foi criada pelo ex-presidente Michel Temer durante a greve dos caminhoneiros em 2018. Uma das reivindicações da categoria, a medida foi implementada pelo governo dentro do conjunto de ações para pôr fim à paralisação.
O aumento se dá em meio a uma movimentação de um grupo de caminhoneiros por uma nova greve em fevereiro. Na tentativa de agradar a categoria e evitar uma nova paralisação, o presidente Jair Bolsonaro atendeu a um dos pleitos e anunciou que vai zerar a tarifa de importação de pneus.
O imposto de importação do produto vai cair de 16% para zero. O pneu é o segundo item mais caro no custo de manutenção do caminhão.
Técnica de enfermagem foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no RN — Foto: Bruno Vital/Cedida
A primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte foi a técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira, de 57 anos. Ela trabalha na linha de frente no Hospital Giselda Trigueiro, referência em doenças infectocontagiosas.
A cerimônia simbólica que marca o início da vacinação do RN aconteceu na Escola de Governo, em Natal, na manhã desta terça (19). O ato contou com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) e de prefeitos de cidades da região metropolitana.
A secretária adjunta de Saúde Pública, Maura Sobreira, abriu a cerimônia dizendo que até às 17 horas desta terça as vacinas estarão em todos os municípios do RN. “Hoje os municípios já poderão dar a largada da vacinação”, disse. Ela ressaltou que, apesar da chegada da vacina, a pandemia não acabou. “A pandemia não se encerra com a chegada da vacina, a nossa responsabilidade aumenta a partir de agora. Precisamos continuar adotando as medidas sanitárias, o uso da máscara continua sendo obrigatório, o distanciamento social precisa ser respeitado”.
A governadora Fátima Bezerra agradeceu a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente e agradeceu à técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira por, mesmo com comorbidade, ter continuado na linha de frente. “Nossa gratidão pelo papel que cada uma de vocês tem desempenhado. Graça, mais de 35 anos como servidora pública no Hospital Giselda Trigueiro, mesmo com comorbidades, não deixou a linha de frente, ajudando a salvar vidas no Rio Grande do Norte. Que bela lição você dá com esse seu gesto, de solidariedade, de dedicação, de amor ao próximo”, disse.
“É o momento de celebrar. O início da vacinação significa a vitória da esperança, a vitória da ciência, a vitória do sus, significa a vitória da vida contra o negacionismo”, afirmou ainda a governadora Fátima Bezerra.
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, disse nesta segunda-feira (18) que o atraso na entrega de mais insumos para a produção da CoronaVac é motivo de preocupação. A matéria-prima para mais doses do imunizante contra o coronavírus está parada na China.
Contando apenas com o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), ou seja, o material necessário para preparar a vacina, que já está no país, a produção do Butantan se esgotará ainda nesta semana.
— A capacidade de produção do Butantan é de 1 milhão de doses por dia, a depender chegada da matéria-prima. [A capacidade] foi atingida neste momento com a matéria-prima disponivel. Precisamos do adicional: 46 milhões de doses é o contrato adicional. As dificuldades, do ponto de vista de autorização, são do governo chinês, que precisa autorizar o envio da matéria-prima. [O insumo] Já está disponivel desde meados desse mês, e aguardamos essa autorização — afirmou o diretor em entrevista coletiva na tarde desta segunda.
Até o final de 2020, o Butantan recebeu 6 milhões de doses prontas vindas da China, para as quais o uso emergencial foi aprovado neste domingo pela Anvisa, além de litros de insumos a serem envasados em São Paulo para a fabricação de outros 4,8 milhões de doses. Esse total, de quase 11 milhões, portanto, é tudo que o instituto tem até o momento, embora o acordo com a biofarmacêutica Sinovac preveja a entrega de mais matéria-prima nas próximas semanas.
— Os 4 milhões já estão prontos, mas tem em andamento mais um lote, que pode ser terminado na quarta-feira [dia 20 de janeiro], totalizando os 4,8 milhões. Preocupa, sim, a chegada da matéria-prima, para não parar o processo de produção. Se chegar antes do fim do mês, manteremos o cronograma de entrega de vacinas — acrescentou ele.
Dimas Covas não detalhou as questões que têm impedido a decolagem de aviões com a matéria-prima de Pequim, mas disse acreditar a autorização para uso desses 4,8 milhões de doses produzidos em solo brasileiro pode destravar o processo. O pedido para a liberação desse lote foi feito junto à Anvisa nesta segunda. Por serem de produções diferentes, uma na China e outra no Brasil, as vacinas necessitam de avais separados da agência.
— Acredito que a autorização da Anvisa facilitará a autorização na China — comentou.
Além da entrega de doses prontas e de insumo a ser envasado em São Paulo, o contrato entre Butantan e Sinovac prevê também a transferência de tecnologia para que a vacina possa ser feita na fábrica brasileira, sem a necessidade de importação. Essa fase, porém, ainda não chegou. Para os primeiros meses de 2021, o plano é contar com o desembarque da matéria-prima no aeroporto de Guarulhos. Segundo Covas, mil litros que cheguem ao Butantan podem dar origem a aproximadamente 1 milhão de doses.
O lote inicial de 6 milhões de doses da Coronavac que teve seu uso emergencial aprovado no domingo, 17, e começou a ser distribuído nesta segunda-feira, 18, será suficiente para a vacinação de apenas 0,5% dos idosos brasileiros e 34% dos profissionais de saúde do País, como mostra uma planilha do Ministério da Saúde com a divisão dos imunizantes por Estado e grupo prioritário. Não há previsão de data para o recebimento de mais doses.
Embora todos os idosos e trabalhadores da saúde do País sejam considerados população-alvo da imunização nas duas primeiras fases da campanha, o número limitado de doses disponíveis no momento obrigou o ministério a priorizar indivíduos com mais risco.
A pasta optou por priorizar idosos que vivem em instituições de longa permanência, grupo estimado em 156,8 mil pessoas e que equivale a 0,5% dos cerca de 29 milhões de idosos brasileiros, segundo estimativa do próprio ministério na versão do plano de imunização apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Já no caso dos profissionais de saúde, serão priorizados trabalhadores que atuem na linha de frente de combate à covid-19, tanto nos hospitais quanto em postos de saúde. Também serão vacinados funcionários das instituições de longa permanência de idosos e servidores que farão a vacinação da população, conforme informe técnico concluído nesta segunda, 18, pelo ministério e obtido pelo Estadão.
Os três primeiros grupos somam pouco mais de 2,2 milhões de pessoas, o equivalente a 34% dos mais de 5 milhões de profissionais da saúde do País, de acordo com estimativas do ministério.
“Diante das doses disponíveis para distribuição inicial às UF e a estimativa populacional dos trabalhadores de saúde, será necessária uma ordem de priorização desse estrato populacional”, diz o documento.
“Assim, recomenda-se a seguinte ordem para vacinação dos trabalhadores da saúde conforme disponibilidade de doses, sendo facultado a Estados e Municípios a possibilidade de adequar a priorização conforme a realidade local: equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos elencados para as seis milhões de doses; trabalhadores das instituições de longa permanência de idosos e de residências inclusivas (serviço de acolhimento institucional em residência inclusiva para jovens e adultos com deficiência); trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19; demais trabalhadores de saúde”, detalha o informe.
Além dos 156,8 mil idosos institucionalizados e 2,2 milhões de profissionais de saúde, serão vacinados com esse primeiro lote da Coronavac 431,9 mil indígenas e 6,4 mil pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência.
Outro fator que restringe ainda mais o número de aplicações é a necessidade de reserva da segunda dose para os imunizados e as perdas técnicas de doses, estimadas em 5% a 10%. Com isso, o primeiro lote entregue pelo Instituto Butantã imunizará cerca de 2,8 milhões de brasileiros.
Essa divisão foi proposta pelo Ministério da Saúde, mas os Estados têm autonomia para definir suas próprias estratégias, contanto que sigam as diretrizes federais sobre os grupos prioritários.
Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e titular da pasta no Maranhão, Carlos Lula diz acreditar que os Estados vão seguir, em sua maioria, a sugestão do ministério de como usar as primeiras doses.
Embora alguns especialistas e gestores tenham levantado a possibilidade de vacinar 6 milhões de pessoas com as primeiras doses e usar uma próxima remessa para administrar a segunda dose nesse mesmo grupo, Lula argumenta que essa seria uma estratégia arriscada e que ela não deve ser seguida pelos Estados e municípios.
“A eficácia da Coronavac é depois da segunda dose, então temos que fazer a reserva para, caso a gente não receba uma nova remessa em três semanas, termos condições de dar a segunda dose aos primeiros vacinados e garantir a imunidade. Se não fizermos isso, corremos o risco de perder o efeito da primeira dose”, diz ele.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabeleceu como 21 dias o intervalo entre as doses, podendo esse prazo ser esticado para até 28 dias. Se a segunda dose for dada após esse período, não há como garantir que o imunizante terá efeito.
Lula estima que o primeiro lote seja esgotado em apenas uma semana e diz não haver garantias de que, ao término desses 6 milhões de doses, o País já tenha recebido uma nova remessa. “O ministério nos disse que deve chegar nesta semana um lote da vacina de Oxford, mas não sabemos de onde nem quantas”, informou.
O ministério apostava na importação de 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca da Índia na semana passada, mas o envio foi barrado pelo governo indiano, que não deu data para que a encomenda tenha o despacho liberado. Além das doses prontas, o governo tem contrato para receber o ingrediente ativo do imunizante e produzi-lo nacionalmente na Fiocruz, mas também não há data para a chegada dos primeiros insumos.
O Butantã, por sua vez, já tem em solo brasileiro matéria-prima para fabricar outras 4,8 milhões de doses da Coronavac, e aguarda liberação do governo chinês para que a Sinovac possa enviar mais insumos que permitirão novas entregas a partir de fevereiro. A promessa é fornecer 46 milhões de doses até abril/maio.
O jornalista e professor de comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(IUFRN), Daniel Dantas, foi advertido após um episódio em 2019, por ter arriado as calças na frente de um grupo de alunos na instituição.
O caso ganhou repercussão após a denúncia de uma aluna a ouvidoria. Na ocasião, um processo administrativo, que resultou na advertência, sob pena de possibilidade de exoneração em caso repetição de atos. Há ainda relatos de outros casos de assédio do mesmo professor, mas que não tiveram prosseguimento em processos administrativos.
No caso das calças arriadas, a estudante, inclusive, recebeu a solidariedade de uma procuradora do Ministério Público Federal. Contudo, o caso não foi aberto no MPF por temor de represálias, segundo a jovem.
Daniel Dantas, blogueiro e professor da UFRN é conhecido por ser presença constante em todos os atos do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte.
Artigo científico produzido por pesquisadores aponta que o primeiro caso de reinfecção de covid-19 na região Norte contaminou uma mulher que apresentava anticorpos detectáveis em teste feito dias antes de ser reinfectada.
A mulher de 29 anos foi reinfectada pela nova variante com origem no Amazonas descoberta recentemente por pesquisadores. Os cientistas pedem “estudos urgentes” para aprofundar o entendimento da nova variante, já que ela poderia escapar da resposta imune em caso de uma primeira infecção por outra cepa do Sars-CoV-2.
Ao UOL o cientista responsável pela coordenação dos estudos, Felipe Naveca, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Amazônia, afirmou que o caso gera preocupação.
“Era uma pessoa sem imunocomponente, que se infectou por B.1. em março e agora pela nova variante P.1. e apresentava anticorpos detectáveis em teste rápido dias antes de ter se reinfectado. Não sabemos ainda se isso representa que a nova variante escapa mesmo da resposta imune, até por ser o primeiro caso, mas mostra que novos estudos precisam ser feitos”, afirma.
Na prática, segundo ele, o resultado aponta que existe possibilidade de que uma pessoa que se infectou com a doença e adquiriu resposta imune não esteja livre de ser contaminado.
“Pode ser isso, mas não dá para ter certeza só com esse caso. E também não se sabe se não foi por conta do tempo da primeira para a segunda exposição”, diz.
“Estudos urgentes”
No artigo publicado hoje, os cientistas relatam o caso: “No dia 19 de dezembro, a paciente relatou ter participado de uma comemoração de fim de ano com outras dez pessoas após o teste rápido de IgG positivo Um dos participantes da reunião foi RT-PCR confirmado para SARS-CoV-2 infecção em 24 de dezembro, e o paciente apresentou o segundo episódio sintomático de covid-19 em 27 de dezembro, com febre, tosse, dor de garganta, diarreia, anosmia, ageusia, cefaléia, coriza e oximetria de pulso em repouso de 97%”.
Diante do resultado, os cientistas defendem uma investigação imediata da nova variante.
“Estudos urgentes são necessários para determinar se a reinfecção com linhagens emergentes que abrigam a mutação é um fenômeno generalizado ou está limitado a alguns casos esporádicos. Também será crucial entender até que ponto a reinfecção contribui para a transmissão direta do SARS-CoV-2 em populações previamente expostas e o número crescente de casos de SARS-CoV-2 observados no Amazonas e outros estados brasileiros durante dezembro de 2020 – janeiro 2021”, afirma.
O caso
A paciente estudada havia sido diagnosticada primeiramente em 24 de março de 2020 com covid-19 e obteve o segundo resultado positivo para Sars-CoV-2 após nove meses. A coleta foi feita no dia 30 de dezembro por meio de um teste RT-PCR.
A variante que contaminou a mulher é a mesma que foi identificada no Japão por pesquisadores que analisaram amostras de pessoas que estiveram no Amazonas.
Manaus vive uma nova calamidade por uma segunda onda de casos e hospitalizações com números maiores e crescimento mais acelerado que na primeira fase. Uma das suspeitas é que a nova variante estaria impulsionando o número de casos.
O presidente Jair Bolsonaro afirma que a vacina é do Brasil e não de um governador de estado. A fala faz menção a CoronaVac, desenvolvida em parceria entre o Butantan e a Sinovac, laboratório chinês.
Sem fazer nenhuma menção ao início da vacinação desde esse domingo(17), o presidente disse que estando aprovado pela Anvisa, não há mais o que discutir.
Bolsonaro disse que agora havendo disponibilidade o Brasil vai atrás de contratos com vacinas.
Um vazamento de grande proporção identificado em adutora de 300mm na tarde desse domingo (17) afetou o abastecimento da cidade de Currais Novos. O local foi isolado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), por se tratar de rodovia, e o trabalho será realizado nesta segunda-feira (18), quando a rede estiver totalmente seca para receber intervenção.
A previsão da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) é de que o serviço seja concluído até o final da noite desta segunda-feira (18), quando o abastecimento será retomado e a normalização para todas as áreas afetadas se dará em até 24h, de acordo com a pressurização gradual da rede.
Em nota divulgada nesta segunda-feira (18), a Associação dos Municípios da Microrregião do Seridó Oriental (AMSO) anunciou que as 16 prefeituras filiadas não realizarão ou farão qualquer investimento para o Carnaval, que este ano cai na segunda semana de fevereiro.
O presidente da AMSO, Fernando Bezerra, que é prefeito de Acari, informa que as prefeituras “reconhecem a importância cultural da festa dentro do calendário de eventos, fortalecendo a economia”, mas são conscientes do decreto apresentado pelo Governo do Estado que indica regras quanto aos eventos e aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), cujo primeiro caso no país surgiu, oficialmente, exatamente há um ano, em fevereiro 2020 no estado de São Paulo.
O prefeito de Cerro Corá, Raimundo Marcelino Borges, afirmou que “teria todo o prazer de realizar a festa carnavalesca, que sempre foi uma tradição para os cerrocoraenses, mas infelizmente o coronavírus continua contaminando as pessoas e temos de evitar tantos danos o quanto vem causando nas famílias do nosso município, do estado e no resto do Brasil”.
A nota: “Os Municípios, representados pelas Prefeituras adiante relacionadas, em consonância com a orientação das autoridades sanitárias em relação a pandemia do Covid-19, acompanhando a recomendação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte quanto a eventos e consequentes aglomerações, mesmo reconhecendo a importância das festas populares para a economia e para a cultura, lamentam informam que não organizarão ou farão qualquer investimento para a realização do Carnaval no presente exercício de 2021.
Informam, também, no que se refere a licenças municipais, que não autorizarão a realização de festas e eventos similares durante o período do calendário dedicado aos festejos de Carnaval.
Pedem a população em geral que redobre a atenção em relação aos protocolos de higiene, distanciamento e uso frequente de máscaras, considerando a gravidade da pandemia do Covid-19″.
Assinam a nota conjunta os prefeitos de Acari, Bodó, Campo Redondo, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Equador, Florânia, Jardim do Seridó, Lagoa Nova, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.
A área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou neste domingo o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a CoronaVac e a vacina de Oxford. O órgão regulador, no entanto, fez ressalvas à autorização dos imunizantes e recomendou que os fármacos sejam monitorados.
CoronaVac
No caso da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, os técnicos da agência confirmaram que a vacina tem eficácia global de 50,4%, mas destacou que o imunizante seja acompanhado de perto.
A Anvisa afirmou que o Instituto Butantan não enviou dados importantes sobre a vacina, como informações sobre anticorpos gerados na fase 3 do estudo, quando o imunizante é testado amplamente.
Entre as “incertezas” apontadas, a área técnica destacou a duração da proteção proporcionada pela vacina e seu efeito em idosos e outros grupos específicos, como pessoas com comorbidades.
Os técnicos também afirmaram que a eficácia da vacina em pessoas que já tiveram a doença não pode ser avaliada.
Vacina de Oxford
Já em relação à vacina de Oxford, a área técnica informou que a Fiocruz — que desenvolve o produto em parceria com o laboratório AstraZeneca — não forneceu dados suficientes para comparar a capacidade de gerar anticorpos no produtor fabricado pela Insituto Serum, na Índia, e as vacinas produzidas no laboratório AstraZeneca.
Outra “incerteza” levantada pela área técnica foi a dificuldade em estabelecer a data de validade do imunizante. A agência confirmou a eficácia global da vacina de Oxford em 70,42%.
Uso emergencial
Apesar da recomendação da área técnica, a aprovação da ambas vacinas depende da votação do colegiado, prevista para ser concluída na tarde deste domingo.
Caso os pedidos sejam autorizados, a permissão ao uso emergencial das vacinas passa a valer assim que os laboratórios forem comunicados.
A autorização emergencial de uso permite a imunização apenas em grupos pré-definidos nos estudos entregues à Anvisa. Para comercialização do imunizante e ampla vacinação sem necessidade de especificação de grupos é preciso obter o registro final da vacina.
Com a decisão da Anvisa, as vacinas de Oxford e a CoronaVac poderão ser aplicadas em grupos específicos a partir do momento que os laboratórios produtores forem comunicados da decisão.
O Ministério da Justiça divulgou neste domingo detalhes sobre a segurança que será adotada na distribuição das vacinas contra a covid-19 em todo o Brasil. A Polícia Federal atuará na escolta das vacinas e na segurança dos espaços federais de armazenamento. Nos Estados, as doses serão entregues às políticas locais, que ficarão responsáveis pela distribuição.
Na tarde deste domingo, 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial no País de duas vacinas: a Coronavac e a Oxford/Astrazeneca. Os imunizantes são de responsabilidade do Instituto Butantan e da Fiocruz, respectivamente.
Conforme o Ministério da Saúde, unidades da Coronavac – que já estão disponíveis – começarão a ser entregues aos Estados nesta segunda-feira (18). A previsão é de que, na quarta-feira (20), os Estados já tenham distribuído as cargas aos municípios, que poderão começar a aplicar as vacinas na população.
Este processo de distribuição será acompanhado pelas forças de segurança pública federais e estaduais. “A Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão coordenar a segurança do processo de distribuição, logística e armazenamento da carga com os imunizantes em âmbito nacional. Nos Estados, as vacinas serão entregues às polícias locais, que ficarão responsáveis pela segurança na distribuição”, informou o Ministério da Justiça por meio de nota.
No âmbito federal, a PF utilizará grupos táticos para escoltar as vacinas e será responsável pela segurança dos espaços federais de armazenamento. “Já a Polícia Rodoviária Federal, com emprego de seus motociclistas batedores, suporte aerotático e equipes especializadas realizará a escolta das vacinas para os locais de armazenamento e distribuição dos Estados”, registrou o ministério. “A Polícia Rodoviária Federal também poderá ser acionada pelos Estados para garantir a segurança na distribuição interna, ação de responsabilidade exclusiva das unidades federativas.”
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, se tornou neste domingo, 17, a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Brasil. Ela foi imunizada com a CoronaVac, desenvolvido pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Com a aprovação pela maioria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste domingo, do uso emergencial do fármaco, Calazans e outros profissionais de saúde indicados por hospitais públicos e que trabalham na linha de frente do combate à Covid-19 estão sendo vacinados pelo governo de São Paulo.
Com o 3º voto favorável ao uso emergencial, as vacinas de Oxford e Coronavac foram aprovadas pela Anvisa. O terceiro voto que sacramentou a aprovação dos imunizantes foi proferido pelo diretor Alex Machado Campos. Eram necessários três votos favoráveis de cinco diretores da agência para a aprovação.
O parecer final é apresentado pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra. A decisão sobre o uso emergencial das vacinas passa a valer a partir do momento em que os laboratórios forem comunicados.
A autorização será publicada no portal da Anvisa, no extra de deliberações da diretoria colegiada. Não há necessidade de publicação da norma no Diário Oficial da União.