(Minas e Energia) disse, nesta quarta-feira (14), que o aumento médio da
energia elétrica neste ano será “com certeza” menor que 40%.
Braga deu indícios de que o governo já está renegociando os prazos de
pagamento dos empréstimos feitos ano passado pelas distribuidoras, que
somam R$ 17,8 bilhões.
reunião marcada pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para
aprovação [do valor] da CDE”, disse.
Energético”, a CDE funciona como o fundo do setor elétrico, responsável
por fazer todos os pagamentos de programas sociais e subsídios
tarifários.
saberão quantos bilhões terão de pagar a mais pela energia elétrica
neste ano. O valor será repassado na forma de aumento na tarifa.
consumidor neste ano pois o Tesouro Nacional não fará mais nenhum aporte
na conta, segundo informou o governo.
distribuídas as cotas para cada distribuidora. Então elas entrarão com
seus processos para o reajuste extraordinário”, afirmou Braga.
teremos uma outra situação que é o impacto financeiro [do reajuste
extraordinário] no reajuste ordinário, que acontece no aniversário de
cada uma das distribuidoras”, explicou.
reajuste trará uma “mudança significativa” para a segunda correção de
preços que será aprovada pela Aneel, dando a entender que o reajuste
ordinário, o segundo, será menor que as previsões.
responsável por limitar esse segundo aumento da conta de luz foi tratado
por ele como “renegociação das distribuidoras” sobre os “contratos que
eles fizeram no ano passado”.
empréstimos tomados pelas distribuidoras passem de dois para quatro
anos, como se diz internamente no governo, o percentual de aumento na
tarifa pode ser menor.
de uma só vez, os dois empréstimos de 2014, de R$ 17,8 bilhões, e os R$
2,5 bilhões do empréstimo previsto em 2015, o consumidor teria de pagar
ao menos R$ 20,3 bilhões, sem considerar o efeito dos juros. O
equivalente a quase 20% de aumento na tarifa.
“melhoria dos recebíveis e da geração de caixa do setor elétrico”, para
amenizar esses efeitos, sem entrar em detalhes.
diretoria da Petrobras esteve com o ministro para, segundo ele, discutir
plano de negócios e plano de investimentos da empresa.
também os contratos que estão em vigor com empresas envolvidas no
escândalo de corrupção investigado pela operação Lava Jato, da Polícia
Federal.
contratos, no entanto, ainda dependeria de orientações da CGU, AGU e do
Ministério Público Federal.
dependendo da orientação, que não é da Petrobras ou Ministério de Minas e
Energia. Dependemos desses órgãos para que possamos ter um diagnóstico
mais preciso e tomar providencias”, afirmou.
decidido. Estamos analisando, como fizemos com o setor elétrico”,
afirmou. “Foi a primeira reunião com setor de óleo e gás, vamos ter mais
reuniões para formular um diagnóstico e percorrer o mesmo percurso que
estamos fazendo com o setor elétrico.”