Família de professor assassinado em Canguaretama/RN acredita em crime passional
fundamental Sérgio Laureano de Mendonça, de 34 anos, executado na noite desta
segunda-feira (22) na zona rural de Canguaretama, a 68 quilômetros de Natal,
dizem acreditar que o crime foi passional. Segundo José Célio Laureano
Mendonça, irmão da vítima, o mandante do homicídio seria um homem com quem
Sérgio teve um relacionamento amoroso. O namoro teria chegado ao fim há duas
semanas. O nome do ex-companheiro não foi revelado.
de uma criança de 5 anos, fruto de um relacionamento antigo. Mas, há dois anos,
o professor teria mantido um relacionamento homossexual. O companheiro morava
com o professor na casa da família dele. “Eles tinham um relacionamento muito
complicado”, revelou José Célio.
afirma que os dois tinham brigas violentas. “Em uma dessas brigas ele (o
namorado) chegou a agredir a nossa mãe”, afirmou Célio. Maria Lourdes de
Mendonça, de 69 anos, mãe de Sérgio, confirma a história.
marcado para as 17h desta terça (23). A Polícia Civil vai começar a ouvir os
familiares do professor a partir desta quarta (24).
Mendonça, de 34 anos, foi executado a tiros na noite desta segunda-feira (22).
Segundo a polícia, o crime aconteceu na comunidade de Piquiri, na zona rural de
Canguaretama, a 68 quilômetros de Natal. Segundo o comandante do 8º Batalhão da
Polícia Militar do Rio Grande do Norte, major Genilton Tavares, o homicídio foi
registrado por volta das 21h30. A vítima sofreu pelo menos seis tiros.
o professor foi morto dentro de casa, na rua 17 de Maio. “Dois homens pularam o
muro e entraram na residência. Ele estava deitado no sofá. Um dos homens entrou
na sala e atirou pelo menos seis vezes contra ele. O professor morava com os
pais desde que se separou da esposa”, revelou o major. Os idosos, ainda segundo
o oficial, não foram agredidos fisicamente. “Ao que parece, ele era mesmo o
alvo da execução”, afirmou Tavares.
testemunhas, os dois homens fugiram em uma moto. A polícia fez diligências pela
região, mas não encontrou nenhum dos suspeitos. O caso foi encaminhado para a
Delegacia de Polícia Civil de Canguaretama. O delegado Wellington Segundo,
responsável pelas investigações, disse ao G1 que a polícia ainda não sabe o que
pode ter motivado o crime.