China vai enviar ao Brasil insumos para 13 milhões de doses da vacina de Oxford
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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, informou nesta quinta-feira (11), por meio do Twitter, que a China confirmou o envio de duas remessas de insumos para produção de 13 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AtraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, até o fim de fevereiro. O imunizante está sendo fabricado no Brasil pela (Fundação Oswaldo Cruz).
O ministro lidera a comitiva brasileira que está em viagem internacional para saber como a tecnologia 5G está sendo desenvolvida pelos principais fabricantes no mundo. Na China, fez apelo ao governo chinês pelo envio dos insumos.
Na segunda-feira (8), também fez pedido a um sócio da AstraZeneca, o CEO da Investor AB, Marcus Wallenberg, para que fosse examinada a possibilidade de priorizar e acelerar o envio de vacinas contra o coronavírus e insumos para o Brasil.
Em carta divulgada pelo ministro, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, informa a Fábio Faria que o envio dos insumos de vacinas ao Brasil será fornecido de acordo com os contratos firmados. “O 2º e o 3º lote de insumos para vacina Oxford/AstraZeneca estão previstos para chegar ao Brasil em fevereiro, enquanto os insumos para CoronaVac estão sendo fornecidos de forma coordenada”, afirmou.
A vacina AstraZeneca/Oxford foi a principal aposta do governo Bolsonaro para a a campanha de imunização nacional. Recebeu autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para o uso emergencial em 17 de janeiro. A responsável pela produção do imunizante no Brasil é a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
A fundação recebeu no sábado (6) o 1º lote da matéria-prima necessária para produzir a vacina. A remessa chegou com atraso de 1 mês.
*Poder 360