‘Continuo acreditando na carne que anuncio’, diz Tony Ramos
O ator Tony Ramos, garoto propaganda da marca Friboi, do grupo JBS, afirmou à Jovem Pan que confia no produto que anuncia e só mudará seu pronunciamento se as investigações da Operação Carne Fraca, quando conlcuídas, provarem que o grupo de fato adulterou a validade e a qualidade da carne vendida. O JBS é um dos maiores frigoríficos do Brasil e é responsável por boa parte da exportação de carnes.
O ator relatou ao Jornal da Manhã nesta segunda-feira, 20, que antes de firmar o contrato com a Friboi foram feitas pesquisas sobre a empresa, suas ações e os produtos. “Tenho 53 anos de profissão, não precisaria fazer propaganda para sobreviver. Eu fiz porque era um produto confiável, anuncei porque acreditei. Provem o contrário e é evidente que meu pronunciamento público será outro”, disse Ramos.
Embora afirme que segue confiando nos produtos do grupo JBS, Ramos diz já ter informado à agência de propaganda que só retomará as ações de publicidade quando houver retorno oficial das investigações da Operação Carne Fraca.
Embora afirme que segue confiando nos produtos do grupo JBS, Ramos diz já ter informado à agência de propaganda que só retomará as ações de publicidade quando houver retorno oficial das investigações da Operação Carne Fraca.
“Eu não sou fiscal, eu não sou o homem que manipula a carne, mas eu tenho o compromisso social de me posicionar. Continuo confiando na carne que eu anuncio. Não tenho rabo preso com ninguém”, afirmou ao Jornal da Manhã.
O ator disse estar surpreso com as informações divulgadas na última sexta-feira, 17, quando a Operação Carne Fraca foi deflagrada e a Polícia Federal cumpriu mandados nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Frande do Sul, Minas Gerais e Goiás.
O ator disse estar surpreso com as informações divulgadas na última sexta-feira, 17, quando a Operação Carne Fraca foi deflagrada e a Polícia Federal cumpriu mandados nos estados de São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Santa Catarina, Rio Frande do Sul, Minas Gerais e Goiás.
A Operação investiga se frigoríficos faziam pagamentos de propinas para fiscais do Ministério da Agricultura em troca de vista grossa sobre produtos adulterados com produtos químicos e carnes vencidas.
* Estadão
Postado em 20 de março de 2017