Coronel Azevedo acusa Fátima de resistir às Forças Armadas por questões ideológicas
O deputado estadual Coronel Azevedo (PL) apontou que a governadora Fátima Bezerra (PT) vem hesitando em solicitar auxílio das Forças Armadas para a resolução da situação de insegurança pela qual o Rio Grande do Norte passa devido a “limitadores ideológicos”. O parlamentar defende que “a questão ideológica não pode afetar as decisões da governadora”. A declaração foi dada em entrevista ao Tribuna Livre, na rádio Jovem Pan News Natal, na manhã desta sexta-feira (17).
Segundo o deputado, o Governo do Rio Grande do Norte já deveria ter acionado a operação para Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para cessar às ações criminosas no estado. Realizadas exclusivamente por ordem expressa da Presidência da República, as missões da GLO ocorrem quando há o esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em graves situações de perturbação da ordem.
Para Azevedo, a governadora deveria solicitar o auxílio do Governo Federal para que se dê inicio a operação, mas não o faz por resistir à ideia de ser ajudada pelos militares das Forças Armadas. O político indica que a falta de auxílio militar faz com que a situação atual se postergue, gerando “prejuízos incalculáveis”.
“Ela poderia ter cessado (a situação), mas não, por uma questão ideológica, ela não quer chamar a GLO, e nós vamos sofrendo no dia a dia. Naturalmente, essas facções não vão poder enfrentar o Estado, pois ao longo dos dias, o Estado se mostra muito mais forte do que as facções. Só que enquanto isso, as pessoas vão tendo o comércio fechado, as crianças não podem ir a escola, a indústria não funciona”, aponta o deputado estadual.
O político chegou a fazer um pedido público para que a governadora faça a solicitação ao governo federal: “convoque governadora, aproveite mais esse apelo que vai pela Jovem Pan News Natal. Convoque agora, ligue pro ministro, ligue pro presidente. A condição de mandar a Operação da Garantia da Lei e da Ordem é o governador pedir. O governo federal não pode mandar sem o governador pedir”.
*Tribuna do Norte