Covarde! Investigação aponta que assassino de Renata tem histórico de agressões
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte afirmou em entrevista coletiva que Paulo Roberto da Silva, assassino confesso de Renata Ranyelle e preso nesta quarta-feira (11), em Guarulhos-SP, já tinha histórico de agressões contra mulheres. A delegada geral de Polícia Civil, Ana Cláudia Saraiva, revelou ainda que essa foi a motivação para o término do relacionamento entre eles.
“Antes de se relacionar com a vítima, ele já teve histórico de violência contra uma companheira. Ela acabou o casamento e até fugiu para São Paulo para ficar longe dele”, relatou.
“Com certeza isso também motivou que a Renata acabasse o casamento com ele”, endossou a delegada.
O crime foi planejado em poucas horas, conforme relatou o diretor de Polícia Civil do Interior, Inácio Rodrigues. A investigação indica que o caso é feminicídio, já que Paulo Roberto não aceitava o fim do relacionamento e o fato de ela ter sido fotografada com outra pessoa.
“A gente apurou que até parecia que ele havia aceitado o fim do relacionamento. Mas após essa foto e o crime, ficou comprovado que ele manteve o mesmo comportamento apresentado no relacionamento anterior, quando ele também não aceitou”, finalizou Ana Cláudia.
O assassino e a vítima tinham uma filha de quase dois anos.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte ainda está realizando os processos para trazer Paulo Roberto para Natal.
Relembre o crime
A vendedora Renata Ranyelle Maciel de Almeida, de 23 anos, foi baleada no rosto dentro de uma loja em que trabalhava. Apesar de o tiro ter sido à queima-roupa, ela sobreviveu e foi levada ao hospital. No entanto, seis dias depois do crime, ela não resistiu e morreu na unidade hospitalar.
As imagens da câmera de segurança do estabelecimento mostraram o crime. Na ação, o homem invade o estabelecimento comercial com o rosto coberto por um capacete e pede o dinheiro e os objetos da vítima. Após a mulher entregar o que foi exigido, o criminoso efetua o disparo e foge.
*Portal no Ar