Covid-19: RN investiga caso suspeito da variante indiana em paciente potiguar

Estrutura do coronavírus  — Foto: Radoslav Zilinsky/Getty Images/Arquivo

Estrutura do coronavírus — Foto: Radoslav Zilinsky/Getty Images/Arquivo

A Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) informou que abriu investigação para apurar o primeiro caso suspeito da variante indiana em um paciente do estado.

Segundo a Sesap, o paciente teve contato com um caso confirmado da variante B.1.617 no Maranhão, e recentemente testou positivo para a Covid-19. A investigação agora é para apurar por qual cepa ele foi infectado.

As amostras do paciente potiguar serão enviadas para a Fiocruz e para o Instituto Evandro Chagas “com a finalidade de investigar possível contaminação pela nova variante no estado”, segundo informou o governo do RN.

De acordo com a Sesap, o paciente suspeito chegou ao Rio Grande do Norte após viagem que realizou ao Maranhão e no momento tem o estado de saúde estável e está em isolamento domiciliar, sem necessidade de hospitalização.

O Brasil tem até o momento oito casos confirmados da variante indiana: seis deles no Maranhão (cinco estão em quarentena dentro do navio e um deles está internado em São Luís), um no Rio de Janeiro (de um passageiro vindo da Índia e que desembarcou em São Paulo) e um em Juiz de Fora (também viajou ao país asiático e chegou ao Brasil via Guarulhos-SP).

Ceará teve um caso suspeito descartado na variante indiana, assim como o Distrito Federal, onde o paciente segue sendo investigado mesmo após ter testado negativo para Covid-19.

Variante indiana

De acordo com relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a B.1.617 é mais contagiosa em uma comparação inicial com a variante britânica, mas ainda é investigado se ela está relacionada a quadros mais graves de Covid-19 e se ela aumenta o risco de reinfecção.

OMS classifica variante de Covid B.1.617, que circula na Índia, como uma variante de preocupação global

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Apesar de ter sido notada no ano passado, foi somente em 10 de maio que a OMS classificou a variante B.1.617 como “preocupação global”.

Acredita-se que variante se dissemine mais rápido. No entanto, cientistas ainda não sabem dizer se é mais letal e se tem maior transmissibilidade.

*G1 RN

Postado em 31 de maio de 2021