Criança de 4 anos viu o pai matar a mãe em cidade do RN, diz polícia
“Vó, papai matou mainha”. Esse foi o relato de uma criança de quatro anos de idade à própria avó na madrugada deste domingo (16), em João Dias, na região do Alto Oeste potiguar. A informação é do delegado Célio Fonseca, da Delegacia de Polícia de Alexandria.
O pai do menino foi preso. Ele é suspeito de ter matado a tiros Lidiane Oliveira da Silva, de 22 anos, por volta da meia-noite.
O pai do menino foi preso. Ele é suspeito de ter matado a tiros Lidiane Oliveira da Silva, de 22 anos, por volta da meia-noite.
O casal estava separado há alguns meses, segundo a polícia. Ela sofria ameaças e chegou a prestar queixa contra ele. O mecânico também era investigado de ter incendiado o imóvel onde Lidiane morava, no dia 22 de junho.
O assassinato aconteceu por volta de meia-noite, no conjunto São Geraldo, na zona urbana de João Dias. “A mãe dela mora perto da casa, cerca de 50 metros, e ouviu barulho de tiros, mas voltou a dormir”, informou o delegado.
O assassinato aconteceu por volta de meia-noite, no conjunto São Geraldo, na zona urbana de João Dias. “A mãe dela mora perto da casa, cerca de 50 metros, e ouviu barulho de tiros, mas voltou a dormir”, informou o delegado.
A mulher só descobriu que a filha tinha sido morta por volta das 3h, quando o neto chegou sozinho na casa dela e relatou o crime.
De acordo com a polícia, a vítima dormia dentro de casa com os dois filhos dela e do suspeito. O mais velho tem quatro anos e 11 meses. O mais novo, dois anos e dois meses.
O mecânico teria arrombado a porta e executado a ex-mulher, fugindo em seguida.
De acordo com a polícia, a vítima dormia dentro de casa com os dois filhos dela e do suspeito. O mais velho tem quatro anos e 11 meses. O mais novo, dois anos e dois meses.
O mecânico teria arrombado a porta e executado a ex-mulher, fugindo em seguida.
A partir do relato do menino, a polícia partiu à procura do suspeito e o encontrou na casa do pai, dormindo, por volta das 4h. “Ele negou o crime. Mas como temos o testemunho informal da criança e todas as suspeitas anteriores, prendemos ele em flagrante”, informou o delegado Célio Fonseca.
O delegado afirmou que não pode colher depoimento da criança e que ela foi encaminhada para um centro de assistência social.
A arma do crime ainda não foi localizada.
O delegado afirmou que não pode colher depoimento da criança e que ela foi encaminhada para um centro de assistência social.
A arma do crime ainda não foi localizada.
“Estamos colhendo provas técnicas, como residuogramas, manchas de sangue, entre outras”, explicou. O homem deverá ser encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Patu.
*G1 RN
Postado em 16 de julho de 2017