Crianças de seis a onze meses de idade devem receber vacina contra o sarampo para viajar, diz Secretaria de Saúde do RN


crianças de seis a onze meses de idade que vão viajar para estados com casos confirmados de sarampo devem tomar a vacina Tríplice Viral, ao menos 15 dias antes da viagem — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde Pública do RN (Sesap) emitiu nesta quinta-feira uma nova recomendação em relação ao sarampo: crianças de seis a onze meses de idade que vão viajar para estados com casos confirmados de sarampo devem tomar a vacina Tríplice Viral, ao menos 15 dias antes da viagem.

Segundo a Sesap, até o momento os estados de São Paulo (SP), Bahia (BA), Minas Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ), Amazonas (AM), Sergipe (SE), Roraima (RR), Paraná (PR) e Santa Catarina (SC) apresentaram casos confirmados de sarampo e a Sesap está monitorando o surgimento de novos casos e tomando medidas para prevenir a circulação do vírus no Rio Grande do Norte.

De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a julho, o país teve mais de 600 casos confirmados da doença. Outros 1.700 casos seguem em investigação.

Embora o calendário vacinal recomende a primeira dose da vacina Tríplice Viral aos 12 meses de idade, o cenário atual exige que a dose seja aplicada nas crianças de 6 a 11 meses que sairão do estado, a fim de protegê-las e minimizar os impactos da doença na saúde dessas crianças. Ou seja, diante da comprovação de viagem, será realizada vacinação.

Essa vacina, chamada dose zero, não interfere no calendário de vacinação. Ou seja, as crianças também deverão receber a tríplice viral aos 12 e aos 15 meses, para se protegerem do sarampo, da rubéola, da caxumba e da catapora.

Adultos que já foram vacinados na infância não precisam se vacinar. Aqueles de até 49 anos que não possuem comprovação vacinal devem procurar um posto de saúde para receber a dose recomendada. Pessoas acima de 49 anos não possuem recomendação para proceder com a vacinação de acordo com o calendário vacinal estabelecido pelo Ministério da Saúde.

*G1 RN

Postado em 8 de agosto de 2019