Criminosos que invadiram casa de Ratinho em SP obrigaram equipe do apresentador a fazer Pix e levaram maquininhas para efetuar transações usando cartões das vítimas

Foto: REPRODUÇÃO/RECORD TV E REPRODUÇÃO/GABRIEL CARDOSO/SBT

Os criminosos que invadiram a mansão onde funciona um estúdio do apresentador de televisão Ratinho nesta sexta-feira (17), em São Paulo, obrigaram a equipe que estava no local a fazer transferências de dinheiro por Pix e por cartões de crédito e débito. Para isso, levaram maquininhas como as usadas pelo comércio e obrigaram as vítimas a digitar as senhas.

O apresentador Ratinho não estava no local no momento do crime, pois tinha viajado para Curitiba. Ele acredita que os bandidos tenham fugido após constatar a presença de um distintivo da Polícia Federal na sala. Mesmo assim, o roubo foi consumado, segundo a polícia. “Levaram cartões, celulares, relógios e joias. Obrigaram as pessoas a fazer transferências usando uma maquininha. E perguntaram onde ficava o cofre”, afirma o delegado Eduardo Brotero, do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos).

Apesar da ausência do apresentador, estavam no imóvel artistas que acompanham Ratinho em seus programas, como Milene Pavorô, Xaropinho e Beth Guzzo. Todos os que estavam na casa foram trancados num dos quartos da residência, enquanto o assalto tinha andamento.

O caso foi registrado no 91º DP, na Vila Leopoldina. A polícia procura pistas dos criminosos e averigua se câmeras de segurança da mansão roubada ainda guardam os vídeos gravados nesta sexta. Imagens de câmeras de outros imóveis da rua também serão requisitadas. Os policiais investigam se os criminosos sabiam tratar-se de um imóvel do apresentador.

O que a apuração inicial já indica é que os criminosos tinham o controle que dá acesso ao portão da garagem da casa. Os ladrões chegaram pouco depois da apresentação de um dos programas da Rede Massa e renderam os presentes, que se encontravam no refeitório. A quadrilha, formada por cinco bandidos, usava óculos e máscara para ocultar o rosto.

O delegado Eduardo Brotero afirma que a polícia se dedica ao caso. “Apavoraram pessoas inocentes, trabalhadores. A polícia do estado de São Paulo vai chegar à autoria, espero que o mais rápido possível”, diz.

*R7

Postado em 18 de dezembro de 2021