Eduardo Bolsonaro testa positivo para Covid-19 e comitiva brasileira na ONU já tem três infectados

O deputado federal Eduardo Bolsonaro confirmou nesta sexta-feira que também foi diagnosticado com Covid-19. O filho do presidente Jair Bolsonaro também estava na comitiva do governo federal para Nova York, onde o presidente discursou na Assembleia-Geral da ONU.

A informação foi revelada pelo “R7” e confirmada pelo GLOBO com integrantes que estiveram com o governo em Nova York. Eduardo Bolsonaro é o terceiro integrante da comitiva a receber o teste positivo para Covid-19. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi o segundo.

Em suas redes sociais, o deputado federal Eduardo Bolsonaro aproveitou o resultado positivo para criticar a proposta do passaporte sanitário, que exigiria a comprovaçãode vacinação para a realização de algumas atividades.

— Sabemos que as vacinas foram feitas mais rápidas do que o padrão. Tomei a 1ª dose de Pfizer e contraí COVID. Isso significa que a vacina é inútil? Não creio. Mas é mais um argumento contra o passarporte sanitário. Estudos sobre efeitos colaterais e eficácia estão ocorrendo agora — escreveu.

Além do esquema vacinal terminar após a segunda dose, no caso da Pfizer, a vacina não necessariamente impede o contágio, mas diminui consideravelmente a chance da doença se tornar grave.

Além dos dois, a ministra Tereza Cristina também confirmou nesta sexta-feira que recebeu o diagnóstico para a doença. A ministra da Agricultura, entretanto, não esteve na comitiva em Nova York.

Além de Eduardo e Queiroga, cerca de 50 pessoas que participaram da viagem aos Estados Unidos também estão em isolamento por determinação da Anvisa, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, que permanece no Palácio da Alvorada. A comitiva será testada no final de semana e, se receber um resultado negativo, poderá voltar às atividades presenciais na próxima semana.

Na última quarta-feira, o secretário de Comunicação da Presidência, Adnré Costa afirmou que Bolsonaro está assintomático e que seguirá no Palácio do Alvorada até o período de cinco dias após o último contato com Queiroga, que se deu na terça-feira. Esse regramento, previsto no guia do Ministério da Saúde epidemiológico para o vírus, valerá para todos os outros.

*O Globo

Postado em 24 de setembro de 2021