Ex diz à polícia que teve relação sexual com dançarina antes do assassinato
Anderson Rodrigues Leitão, que confessou ter matado a ex-namorada Ana Carolina Vieira no apartamento em que ela vivia na Zona Sul de São Paulo, contou em depoimento à polícia que teve relação sexual com a vítima pouco antes de assassiná-la, segundo o delegado Carlos Cesar Rodrigues, do 95º Distrito Policial, responsável pela investigação do caso.
O delegado disse ainda que o ex-namorado afirmou ter visto um filme com a dançarina e comido juntos antes de uma discussão que teria terminado com a morte da jovem. O delegado espera receber o laudo do exame necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) deve ser expedido até segunda-feira (9).Ana Carolina foi encontrada morta na manhã desta quarta-feira (4) no apartamento em que morava na Rua Vergueiro, no Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. O corpo foi achado após os zeladores sentirem um cheiro forte vindo do apartamento. Eles tocaram a campainha, notaram que a porta estava aberta, entraram e encontraram o corpo na cama do quarto, coberto.
A Polícia Civil pediu, nesta sexta-feira (6), um levantamento à Polícia Militar para apurar se Ana Carolina alguma vez havia acionado o 190, telefone de emergência da PM, por conta do ex-namorado.
Caso a PM identifique alguma chamada do tipo, o delegado Carlos Cesar Rodrigues, do 95º Distrito Policial, responsável pela investigação do caso, disse que vai solicitar o aúdio do telefonema.devem depor o irmão e uma prima de Ana Carolina. Além deles, Rodrigues quer ouvir o porteiro do condomínio e vizinhos da dançarina para apurar se algum deles ouviu algo diferente, que chamasse a atenção, durante os três dias em que Anderson permaneceu no apartamento da ex. Com isto, a princípio, a polícia ficará apenas no aguardo do laudo do IML para concluir o inquérito.
Nos registros da Polícia Civil, não há nenhum boletim de ocorrência feito pela dançarina contra ele. A investigação quer saber, então, se em algum momento ela chamou a PM devido a uma briga ou discussão com Anderson, mas que acabou contornada na hora, sem avançar para um registro oficial na delegacia.
Anderson confessou à polícia ter matado a bailarina por ciúmes. Preso no 95º Distrito Policial (Cohab Heliópolis), na capital paulista, Anderson disse que estrangulou a ex-namorada e contou ainda que tomou veneno de rato para morrer abraçado com ela.
Anderson confessou à polícia ter matado a bailarina por ciúmes. Preso no 95º Distrito Policial (Cohab Heliópolis), na capital paulista, Anderson disse que estrangulou a ex-namorada e contou ainda que tomou veneno de rato para morrer abraçado com ela.
Ao G1, ele disse que depois de estrangular a vítima, afirmou que a maquiou, deu banho no corpo dela e usou incenso para esconder o mau cheiro.
“Estrangulei com minhas próprias mãos. Comprei chumbinho, veneno de rato, porque eu queria morrer abraçado com ela. Fiquei com ela morta dois dias”, disse Anderson.
Segundo ele, o casal teve uma discussão na segunda-feira. “Ela foi pra cozinha e disse pra eu não mexer no celular dela.
“Estrangulei com minhas próprias mãos. Comprei chumbinho, veneno de rato, porque eu queria morrer abraçado com ela. Fiquei com ela morta dois dias”, disse Anderson.
Segundo ele, o casal teve uma discussão na segunda-feira. “Ela foi pra cozinha e disse pra eu não mexer no celular dela.
Eu mexi e vi umas fotos, umas mensagens de Whatsapp e não gostei. Fiquei com ciúmes”.
Tráfico e violência doméstica
Anderson já havia sido condenado por tráfico de drogas em Santa Catarina e respondia a termo circunstanciado por violência doméstica em Fortaleza, no Ceará.
Segundo o delegado, ele foi condenado a cinco anos e 10 meses em setembro deste ano pelo crime de tráfico, mas apelou e respondia em liberdade.
Tráfico e violência doméstica
Anderson já havia sido condenado por tráfico de drogas em Santa Catarina e respondia a termo circunstanciado por violência doméstica em Fortaleza, no Ceará.
Segundo o delegado, ele foi condenado a cinco anos e 10 meses em setembro deste ano pelo crime de tráfico, mas apelou e respondia em liberdade.
Anderson disse em depoimento que foi detido porque traficou lança-perfume. O termo circunstanciado por violência doméstica foi registrado em 2013, por outra mulher.
Com Anderson, no momento da prisão, foram apreendidos R$ 800, US$ 700 e 80 libras. Testemunhas disseram que esse dinheiro pertencia a Ana Carolina. Ele alega que a quantia lhe pertencia.
Uma amiga da dançarina afirmou que mais do que por ciúmes, o crime teria sido motivado porque Anderson Rodrigues Leitão era “totalmente bancado” pela vítima e não aceitaria “perder a boa vida que tinha”.
Com Anderson, no momento da prisão, foram apreendidos R$ 800, US$ 700 e 80 libras. Testemunhas disseram que esse dinheiro pertencia a Ana Carolina. Ele alega que a quantia lhe pertencia.
Uma amiga da dançarina afirmou que mais do que por ciúmes, o crime teria sido motivado porque Anderson Rodrigues Leitão era “totalmente bancado” pela vítima e não aceitaria “perder a boa vida que tinha”.
“Ela proporcionava isso a ele”, disse a amiga, que não quis se identificar.
Corpo
O delegado disse ainda que o corpo já foi liberado pelo Instituto Médico-Legal. De acordo com ele, o corpo da dançarina foi encontrado em estado de decomposição avançado e não deverá ser levado para Fortaleza, como era desejo da família, porque não suportaria a pressão atmosférica imprimida durante o transporte aéreo.
Corpo
O delegado disse ainda que o corpo já foi liberado pelo Instituto Médico-Legal. De acordo com ele, o corpo da dançarina foi encontrado em estado de decomposição avançado e não deverá ser levado para Fortaleza, como era desejo da família, porque não suportaria a pressão atmosférica imprimida durante o transporte aéreo.
*Do G1
Postado em 7 de novembro de 2015