Ex-secretário da Casa Civil da BA, Bruno Dauster, fica em silêncio durante sessão da CPI da Covid no RN
Foto: João Gilberto
O ex-secretário chefe do Gabinete Civil do Governo da Bahia, Bruno Dauster, fez uso do seu direito ao silêncio, obtido por meio de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Com o depoimento de Dauster, a CPI busca esclarecimentos sobre o caso da compra dos respiradores pelo Consórcio Nordeste não entregues ao governo do Rio Grande do Norte.
Já o irmão dele, o empresário, Jório Dauster, solicitou adiantamento do depoimento para o próximo dia 11 (quinta-feira). “Ele enviou comprovante de sua participação em reunião do conselho administrativo da empresa que faz parte”, explicou Kelps Lima.
“Vou manter o silêncio em todos os temas e não é por temer qualquer autoincriminação, porque eu tenho absoluta segurança de que nada do que eu fiz justificaria qualquer incriminação, mas por orientação da minha defesa técnica ficarei em silêncio a qualquer pergunta que seja feita”, justificou o ex-secretário no início da sessão.
O ex-secretário é mais um a ficar calado na CPI. Antes dele, usaram o direito de permanecer em silêncio na sessão de quarta-feira (3) os dois donos da Hempcare, empresa que não entregou os respiradores comprados, e o ex-secretário-executivo do Consórcio Nordeste, Carlos Gabas.
Próximos passos da CPI
Antes de encerrar a reunião desta quinta-feira (4), o presidente da CPI da Covid na Assembleia Legislativa do RN, anunciou as próximas oitivas. Para a reunião da quarta-feira (10), estão previstos os depoimentos de Valderi de Souza, gerente administrativo do Consórcio Nordeste, Joseilton Gonçalves, diretor financeiro do Consórcio Nordeste, Jesiel Soares da Silva, gerente de finanças do Consórcio Nordeste e de Paulo de Tarso Carlos, da Biogel Energy. Para a reunião seguinte, na quinta-feira (11), do empresário Jório Dauster e do diretor médico da Sesap RN, Rafael Góes Campos.
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