Executiva do PR se reúne e decide por rompimento com governo Rosalba Ciarlini
O presidente do Diretório do Partido da
República no Rio Grande do Norte, deputado federal João Maia, reuniu os
membros da executiva do partido esta manhã para deliberar sobre o futuro
da legenda. Na oportunidade, ficou definido que o PR irá romper com o
governo Rosalba Ciarlini (DEM). Ficou acertado, ainda, que o rompimento
será oficializado durante reunião do partido no próximo dia 22.
República no Rio Grande do Norte, deputado federal João Maia, reuniu os
membros da executiva do partido esta manhã para deliberar sobre o futuro
da legenda. Na oportunidade, ficou definido que o PR irá romper com o
governo Rosalba Ciarlini (DEM). Ficou acertado, ainda, que o rompimento
será oficializado durante reunião do partido no próximo dia 22.
“A orientação do partido é pelo
rompimento”, afirmou um dos integrantes da executiva que participaram da
reunião de hoje, informando que a direção estadual da legenda
divulgaria um comunicado oficial ainda hoje sobre a deliberação.
rompimento”, afirmou um dos integrantes da executiva que participaram da
reunião de hoje, informando que a direção estadual da legenda
divulgaria um comunicado oficial ainda hoje sobre a deliberação.
Em entrevista recente, o deputado João
Maia aumentou o tom das críticas ao governo Rosalba, o que para muitos
foi entendido como um sinal de que o rompimento estaria próximo.
Maia aumentou o tom das críticas ao governo Rosalba, o que para muitos
foi entendido como um sinal de que o rompimento estaria próximo.
Na oportunidade, ele criticou o
isolamento do governo Rosalba Ciarlini e ponderou quanto a deixar a base
estadual. “É muito cômodo você dizer que vai embora, já que todo mundo
foi embora mesmo, ou seja, o governo conseguiu sair de uma base de apoio
imensa para um isolamento político muito grande. O governo se auto isolou, não é o povo que isolou o governo”, justificou João Maia,
acrescentando que “Rosalba pode reclamar de tudo, menos de falta de
apoio político, que já teve”.
isolamento do governo Rosalba Ciarlini e ponderou quanto a deixar a base
estadual. “É muito cômodo você dizer que vai embora, já que todo mundo
foi embora mesmo, ou seja, o governo conseguiu sair de uma base de apoio
imensa para um isolamento político muito grande. O governo se auto isolou, não é o povo que isolou o governo”, justificou João Maia,
acrescentando que “Rosalba pode reclamar de tudo, menos de falta de
apoio político, que já teve”.
João Maia ressaltou também que, além do
isolamento, o governo tem causado desagrado pela má gestão e por
insistir na justificativa de crise econômica. Até porque, para ele, esse
não é, de longe, o maior problema da gestão estadual. “Eu acho que o
governo desperdiçou essa base política. Um governo muito fechado,
desconfiado, não é que o governo não tenha problema financeiro, ele tem.
Mas dos 10 maiores problemas que o governo tem, o financeiro é um dos
últimos. Tem problema de desconfiança, de ser fechado, de gestão”,
analisou.
isolamento, o governo tem causado desagrado pela má gestão e por
insistir na justificativa de crise econômica. Até porque, para ele, esse
não é, de longe, o maior problema da gestão estadual. “Eu acho que o
governo desperdiçou essa base política. Um governo muito fechado,
desconfiado, não é que o governo não tenha problema financeiro, ele tem.
Mas dos 10 maiores problemas que o governo tem, o financeiro é um dos
últimos. Tem problema de desconfiança, de ser fechado, de gestão”,
analisou.
João Maia tentou deixar claro na
entrevista que a saída do PMDB do governo não foi o determinante para o
eventual rompimento do PR. Ressaltou também que o PR não romperá,
simplesmente, para se aliar aos peemedebistas. “O nosso grande desafio é
que precisamos ter um projeto para o RN. Politicamente, a situação
política do RN é de vaca desconhecer bezerro. Porque o PMDB é muito
forte e ficamos todos nós esperando o que o PMDB vai decidir, já que
todos reconhecem a força que o PMDB tem”, analisou.
entrevista que a saída do PMDB do governo não foi o determinante para o
eventual rompimento do PR. Ressaltou também que o PR não romperá,
simplesmente, para se aliar aos peemedebistas. “O nosso grande desafio é
que precisamos ter um projeto para o RN. Politicamente, a situação
política do RN é de vaca desconhecer bezerro. Porque o PMDB é muito
forte e ficamos todos nós esperando o que o PMDB vai decidir, já que
todos reconhecem a força que o PMDB tem”, analisou.
Ele descartou a possibilidade do PR
apoiar a reeleição de Rosalba. “Tem muita dificuldade de não reconhecer
que vai mal, e sim de mudar. Se vai mal, e se ela vai ser candidata à
reeleição, se nós não vamos com ela e acho que a tendência dos partidos é
não ir, qual é nosso projeto? Nós temos substância e força para estar
no projeto majoritário; agora eu sou de grupo. Precisamos conversar com
nossos aliados e saber qual é a do grupo. Eu não quero decidir
isoladamente”.
apoiar a reeleição de Rosalba. “Tem muita dificuldade de não reconhecer
que vai mal, e sim de mudar. Se vai mal, e se ela vai ser candidata à
reeleição, se nós não vamos com ela e acho que a tendência dos partidos é
não ir, qual é nosso projeto? Nós temos substância e força para estar
no projeto majoritário; agora eu sou de grupo. Precisamos conversar com
nossos aliados e saber qual é a do grupo. Eu não quero decidir
isoladamente”.
O PR mantém no governo a indicação do
secretário de Turismo, Renato Fernandes, que deverá deixar a pasta.
Quanto à secretária de Trabalho e Assistência Social, Shirley Targino,
Maia disse que ela é da cota pessoal da governadora Rosalba Ciarlini.
“Shirley é da cota pessoal da governadora, apesar de ser uma militante
do PR, e eu sei que se o partido pedir, ela sai. Nós não pediremos”,
comentou.
secretário de Turismo, Renato Fernandes, que deverá deixar a pasta.
Quanto à secretária de Trabalho e Assistência Social, Shirley Targino,
Maia disse que ela é da cota pessoal da governadora Rosalba Ciarlini.
“Shirley é da cota pessoal da governadora, apesar de ser uma militante
do PR, e eu sei que se o partido pedir, ela sai. Nós não pediremos”,
comentou.
Por Alex Viana – Jornal de Hoje
Postado em 2 de novembro de 2013