Fábio Dantas diz que está “preparado” para ser governador: “Se a oposição se unir em torno do meu nome, aceitarei a candidatura”
Ex-vice-governador Fábio Dantas – Foto: José Aldenir
Cotado pela oposição para ser candidato a governador nas eleições de 2022, o ex-vice-governador e ex-deputado estadual Fábio Dantas (Solidariedade) admitiu nesta quarta-feira (6) que pode aceitar disputar a eleição contra Fátima Bezerra (PT), mas desde que os grupos de oposição se unam em torno da candidatura dele.
Apesar de destacar que o Solidariedade já tem um pré-candidato – o ex-prefeito Brenno Queiroga, de Olho d’Água do Borges –, Fábio Dantas enfatizou que é preciso união em torno de um único projeto em 2022, e que ele está apto para a disputa.
“Precisamos ter um sentimento de unificação. Eu faço parte de um partido político, que é o Solidariedade. O partido é muito orgânico, organizado e tem um candidato, que é Brenno Queiroga. Votei nele em 2018. Agora, como eu disse, desafio é combustível para os meus sonhos. Se eu for convocado pelo partido e se a sociedade resolver que governar o Estado é muito mais do que disputar uma eleição, eu estou apto a ser candidato”, afirmou, em entrevista à 96 FM.
Ele reforçou: “Se eu for convocado e a oposição se unir em torno do meu nome, eu aceitarei sim a candidatura”.
Vice-governador de 2015 a 2018, durante a gestão de Robinson Faria, Fábio Dantas declarou que está “preparado” para ser governador do Estado.
“Em 2014, eu dizia a Robinson: ‘governador, vai ser mais fácil ganhar do que governar’. E nesta eleição é mais difícil vencer do que governar. Eu estou preparado para governar o Rio Grande do Norte. Eu não estou preparado para disputar uma eleição, mas é um desafio e a gente tem que construir barreiras para vencer isso. Se eu for candidato, eu tenho que superar a adversidade do processo eleitoral. Mas para governar eu tenho tranquilidade. E serei um bom governador”, acrescentou.
Durante a entrevista, o ex-vice-governador tentou se desligar da imagem de Robinson Faria, que saiu do governo com alto índice de reprovação. Ele disse que rompeu com o então governador no momento em que enviou para a Assembleia Legislativa, enquanto governador interino, um pacote de projetos de austeridade – que, depois, foi retirado por Robinson.
“Eu não era vice de Robinson. Eu fui eleito vice-governador do Estado para substituir o governador. E quando substituí, o fiz na necessidade naquilo que eu acreditava que era importante”, finalizou.
*98 FM