‘Foi muita violência’, diz prima de universitário Caicoense encontrado morto no RN

Amigos e familiares se despediram na manhã desta segunda-feira (4) do universitário Máximo Augusto, de 23 anos, encontrado morto na tarde do domingo (3) na zona rural de São Gonçalo do Amarante, na Grande Natal. 

O jovem ficou desaparecido por dois dias, após sair de uma boate na Zona Sul da capital potiguar. O enterro aconteceu por volta das 10h15 no Cemitério Público de Nova Descoberta, também na Zona Sul de Natal.

Muitas pessoas vestiam branco em busca de paz e justiça. Magda Medeiros, prima de Máximo, lamentou a morte do estudante e pediu justiça para o caso. 


“Era um menino de coração bom, alegre, era a felicidade em vida. Máximo viveu intensamente. Ele era um ser iluminado, um anjo, e Deus quer os anjos perto dele. Mas ele não merecia passar pelo que passou, foi muita violência, nós queremos justiça. Paz e justiça”, disse, emocionada. 

De acordo com as investigações, Máximo Augusto, esteve em uma boate na Zona Sul de Natal com um grupo de amigos. Ao sair de lá, ele deixou duas amigas em casa e foi para uma outra boate. De lá, saiu de carro com um rapaz. O corpo de Máximo foi encontrado na manhã de domingo em um matagal na zona rural de São Gonçalo do Amarante. 


O corpo apresentava sinais de espancamento.

Uma das amigas de infância de Máximo, Maíra nunes, de 27 anos, que esteve com o estudante na noite de quinta-feira (30) contou que ele estava muito feliz e animado. “Ele estava muito feliz porque tinha uma turma grande de Caicó com a gente e era difícil reunir a turma toda. 


Não sei como alguém tem coragem de fazer uma atrocidade dessa. Foram dois dias de muita angústia sem saber onde ele estava e agora esse sofrimento. Nós só podemos pedir paz e justiça”, disse.

Investigação
A morte do universitário será investigada pela Delegacia Especializada de Homicídios da capital, a Dehom. A informação foi confirmada ao G1 pelo delegado Fábio Rogério, que conduzirá o inquérito. 


“A investigação ficará conosco, mas não podemos falar nada a respeito do caso porque ainda vamos instaurar todo o procedimento. Sequer temos uma linha de investigação”, ressaltou.

Ainda de acordo com o delegado, parentes e amigos mais próximos da vítima serão intimados a depor, assim como testemunhas que viram quando Máximo deixou uma boate da Zona Sul da cidade acompanhado de um homem que estava com um capacete. A polícia ainda procura o carro do estudante, um Palio branco de placas OWC-8357. 

 Fonte: G1-RN
Postado em 4 de maio de 2015