Gesane Marinho: “Maioria dos deputados vai aprovar Impeachment de Rosalba Ciarlini”

A
deputada estadual Gesane Marinho (PSD) é a terceira parlamentar
estadual a se pronunciar favoravelmente à instalação de um processo de
impeachment contra a governadora Rosalba Ciarlini (DEM). Segundo ela,
apenas deputados do DEM, partido de Rosalba, serão contra a instalação
do processo. 
“Caos administrativo, categorias em greve, falta de cumprimento de
acordos com a maioria das classes trabalhadoras do Estado. O Movimento
Articulado de Combate à Corrupção (MARCCO) é uma entidade séria, que fez
a denúncia embasada em fatos concretos. Tanto que só os deputados do
DEM serão contra a abertura deste impeachment. A maioria dos deputados
vai concordar com a denúncia feita pelo MARCCO e aprovar o impeachment
de Rosalba”, afirmou Gesane.

Dos 24 deputados estaduais, apenas três são do partido da
governadora. Compõem a bancada democrata na Assembleia o líder do
governo, Getúlio Rego, e os deputados José Adécio e Leonardo Rego. Os
demais, 21 deputados, pertencem a outros partidos. Contudo, antes de ser
votado em plenário, o pedido de impeachment contra Rosalba será
analisado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que dará
parecer pela admissibilidade ou não da matéria.


“Acho que tem motivação para se abrir um impeachment. O MARCCO é uma
instituição conceituada no Estado e eles encontraram motivos para
iniciar um processo de impachment contra Rosalba. Então, eu sou a
favor”, acrescentou Gesane.

Além de Gesane, os deputados estaduais José Dias (PSD) e Fernando
Mineiro (PT) já se posicionaram a favor da abertura de impeachment
contra Rosalba. Os deputados Fábio Dantas (PC do B) e Kelps Lima
(Solidariedade) se mostraram favoráveis à ideia, mas ponderaram acerca
da necessidade de se conhecer mais profundamente os elementos indicados
pelo MARCCO, antes de assumirem uma postura afirmativa de apoio à
proposta.

Na mesma linha segue o deputado estadual Agnelo Alves (PDT).
Favorável a todo e qualquer tipo de investigação, Agnelo disse aO Jornal
de Hoje que é preciso conhecer a matéria, antes de se falar em apoiar a
abertura de um processo de impeachment.

“Não dá para se pronunciar ainda, porque não foi nem distribuído aos
deputados. Eu, pelo menos, não recebi nada. Disseram que tem 800
páginas. Há muita água para correr. Terça vai ser lido em plenário. E
vai ser posto”, disse o parlamentar.

Agnelo Alves reafirma sua posição de “absoluta independência” em
relação ao governo do Estado. Entretanto, só definirá se apoia ou não o
impeachment após conhecer a matéria. “Não sou contra. Agora aceitar ou
votar contra ou a favor, eu não sei. Fora isso, com absoluta
independência política”.

Fonte:Jornal de Hoje.
Postado em 26 de abril de 2014