Governo do RN vai avaliar nova proposta dos sindicatos para reforma da previdência
A equipe econômica do Governo do RN vai analisar uma nova proposta enviada pelos sindicatos para a reforma da previdência estadual em mais uma rodada de negociação que aconteceu nesta quinta-feira (6) na Governadoria. De acordo com o Fórum Estadual dos Servidores, o Executivo recusou a primeira proposta dos sindicalistas que visava reduzir a alíquota máxima de 18,5% para 14%.
“Nós apresentamos uma proposta que seria até 14% a alíquota e o governo rechaçou, mas vamos continuar as negociações, o diálogo, e vamos ver o que vai ser apresentado de feedback”, disse Paoulla Maués, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (Adepol). Os formatos da nova proposta, no entanto, não foram explicados.
De acordo com o secretário de Tributação Carlos Eduardo Xavier, a equipe do governo vai analisar a nova proposta, mas ele explica que é preciso que ela “dê sustentabilidade ao sistema previdenciário”.
“Dentro daqueles princípios que nos movem a fazer essa proposta e a necessidade de fazer uma que minimamente dê sustentabilidade ao sistema previdenciário do Rio Grande do Norte, nós temos parâmetros que não podemos abrir mão. O governo tem que sempre olhar para o impacto que vai causar para os servidores, no contracheque, mas também não pode deixar de olhar para o nosso sistema previdenciário pra gente torná-lo minimamente sustentável”, disse.
A intenção do governo é de que a proposta final seja enviada para a Assembleia Legislativa (AL) na próxima semana. Então, os sindicalistas têm até esse prazo para sugerirem mudanças no documento. “O governo se comprometeu a avaliar a proposta até amanhã (sexta-feira) para que no início da próxima semana nós façamos o envio da nossa proposta constitucional para a apreciação do Poder Legislativo”, disse Xavier.
“O governo tem tentado dialogar conosco justamente para apresentar propostas e escutar as contrapropostas. A intenção hoje foi dar continuidade a essa negociação e apresentar propostas para contribuir com uma solução”, reforçou Paoulla Maués.
*G1/RN