Homem que matou o pai é executado com vários tiros em Parnamirim

 Uma execução acaba de acontecer
por trás da Honda em Parnamirim, segundo informações a vítima chamasse Abeane
Luiz Jorge Vale, 33 e estava dentro do veículo e foi abordado por dois homens
que atiram várias vezes.

A mulher dele, que estava no
banco do passageiro, foi baleada no braço, mas passa bem. De acordo com
testemunhas, o homem morto tinha ido até a casa de um tio buscar um dinheiro.
Ao sair do local, acabou sendo surpreendido por homens armados que estavam em
outro carro. Os bandidos atiraram seis vezes, atingindo a cabeça do homem.
Informações extras
A vítima é o empresário natural
de Passa e Fica de nome Abeane Luiz Jorge Vale, 32 anos (foto ao lado), estava
acompanhado de uma mulher quando em março do ano passado matou o próprio pai, o
aposentado Abeane Vale de Medeiros, 67. Que a pouco tempo teria o pai
assassinado a esposa mãe da vítima assassinado na manhã dessa quarta-feira
(23). O assassinato do pai aconteceu no trânsito da Rua Alberto Maranhão, no
Tirol, onde o aposentado foi morto a tiros dentro do carro em março de 2013.
Relembre o Caso clicando abaixo

 

A Polícia Civil revelou em
entrevista coletiva, que o empresário Abeane Luiz Jorge Vale, 31 anos, estava
acompanhado de uma mulher quando matou o próprio pai, o aposentado Abeane Vale
de Medeiros, 67. O crime ocorreu há nove dias, no trânsito da Rua Alberto
Maranhão, no Tirol, onde o aposentado foi morto a tiros dentro do carro.
O delegado de Homicídios (Dehom),
Roberto Andrade, que conduz o inquérito, não disse quem era a mulher e nem e
qual tipo de relação ela tem com Abeane Luiz. Também não informou se há
indícios sobre a mulher ter participado diretamente do assassinato. “Estamos
tentando localiza-la, ela ainda terá de ser ouvida”, afirmou.
Segundo Roberto Andrade, no mesmo
dia em que foi preso, o suspeito confessou o crime em depoimento. E não
demonstrou qualquer remorso por ter matado o próprio pai. “Ele usou essas
mesmas palavras: ‘Cumpro essa prisão com prazer porque meu pai merecia morrer’.
Em nenhum momento ele se mostrou arrependido”, relatou o delegado.
Ao confessar o crime, Abeane Luiz
afirmou que não premeditou a morte do pai. O delegado contou como o suspeito
narrou a história para explicar o crime: “Ele disse que não premeditou; que
estava no lugar certo, na hora certa. Afirmou que tinha ido com a companheira
para uma clínica na Ribeira, mas que não deu certo e que depois iria fazer um
pagamento no Alecrim. Estava na Prudente (avenida), viu o pai e fez a
abordagem”, narrou Andrade.
O delegado contesta a história e
diz “não fazer sentido”. “Como você da Ribeira quer ir ao Alecrim e passa pela
Prudente?”, questiona. Esse é um dos pontos que precisam ser esclarecidos para
o inquérito ser concluído. “Não adianta só ele confessar. Precisamos provar que
ele fez, como fez e a motivação”, acrescentou.
Um fato que chama a atenção da
polícia e reforça que o homicídio foi premeditado são as coincidências
envolvendo a morte da mãe e do pai de Abeane. A mulher foi morta num dia 19 (de
outubro), dentro de um Fiat Uno, a tiros e por um familiar, da mesma forma que
o aposentado.
Luiz estaria sendo ameaçado pelo
pai. Quando a mãe foi assassinada, o aposentado teria tentado “comprar” o filho
oferecendo objetos de valor. Em 2003, quando houve o primeiro julgamento,
Abeane Medeiros foi absolvido pelo júri, porém, dois anos depois o filho
contratou um advogado que conseguiu a condenação. Desde então a relação entre
pai e filho ficou mais conturbada e as ameaças começaram.
Como a polícia suspeitava, o
crime registrado na semana passada, no bairro Tirol, tem relação direta com as
brigas familiares que, no ano de 1999, resultaram na morte de Joana D’arc Jorge
Vale, na época mulher de Abeane Medeiros e mãe de Abeane Luiz. Além de alegar
se defender das constantes ameaças do pai, Abeane Luiz não negou que também
agiu por vingança pela morte da mãe.
Os investigadores chegaram até o
empresário pelo carro usado no atentado. Registrado no seu nome, o Gol branco
com marcas amarelas abandonado no Barro Vermelho fez com que a polícia tratasse
o homem como principal suspeito do crime.
Mais de uma semana depois,
anteontem, a prisão foi confirmada. Segundo o delegado Roberto Andrade, um
mandado de prisão preventiva tinha acabado de chegar quando Abeane Luiz se
entregou. “O mandado de prisão tinha chegado pela manhã e ele se apresentou.
Foi detido lá mesmo”, disse.
Vítima sofreu emboscada na Rua
Alberto Maranhão
O crime em que o empresário é
suspeito aconteceu quando o aposentado Abeane Vale de Medeiros dirigia pela Rua
Alberto Maranhão, no Tirol, em um Uno de cor amarela quando teve o carro
trancado por um carro modelo Gol de cor branca. Nem deu tempo de reagir e o
idoso foi atingido por quatro disparos de arma de fogo, morrendo no local.
Apenas no dia seguinte um Gol com
as mesmas características do que foi utilizado pelo assassino foi encontrado na
Rua João Dias, no bairro de Barro Vermelho. A polícia foi acionada após um
pedreiro que trabalhava no local suspeitar do veículo abandonado cerca de 24
horas antes. Com placas MXZ-5484, a polícia confirmou que o veículo pertencia a
Abeane Luiz, filho da vítima.
O Gol tinha marcas de colisão no
lado esquerdo da sua lataria, próximo à porta e manchas amareladas na lataria.
A polícia suspeita que as avarias tenham sido provenientes da emboscada montada
pelo filho para matar o pai.
A principal motivação para o
assassinato ocorreu em 1999. Joana D’arc Jorge Vale foi morta a tiros pelo
marido durante um processo de separação que o casal atravessava. Ele não queria
repartir os bens com a ex-esposa.
Joana era mãe de Abeane Luís
Jorge Vale e mulher de Abeane Vale de Medeiros, morto na semana passada. O
mandado de prisão pelo crime registrado há mais de uma década foi expedido há
pouco mais de duas semanas, após todos os recursos do idoso terem se esgotado
na Justiça. 
Fonte/Fotos:  O Paralelo

Postado em 23 de abril de 2014