IDEMA nega ter sido empecilho para operação da Bodó Mineração

Em relação às denúncias da empresa Bodó Mineração referente à demora na liberação de licenças ambientais, o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (IDEMA), esclarece que o processo foi formalizado em 03/02/2016. Dois meses depois, em Abril do ano passado, o IDEMA já havia realizado vistorias no local e os técnicos solicitaram informações e documentos complementares concedendo um prazo de 30 dias para atendimento.

No entanto, a empresa só apresentou a documentação em 14 de Outubro do mesmo ano, ou seja, 4 meses após o prazo estabelecido pelo IDEMA. O Instituto prosseguiu a análise do processo, todavia recebeu várias denúncias referentes à mineradora tendo que interrompê-lo até a averiguação dos fatos.
Em 2 de Abril de 2017, a empresa protocolou junto ao IDEMA o pedido de uma certidão atestando a validade da licença ambiental anterior. 

Em seguida, vários contatos foram feitos entre o Instituto e a Bodó Mineração e ficou assegurado que a citada certidão seria entregue no dia 05/04/2017 às 15h00.
Porém, o órgão foi surpreendido com denúncias publicadas na imprensa potiguar, contrariando a política da atual gestão que preza pelo diálogo com o empreendedor, transparência nos serviços oferecidos e agilidade na emissão de licenças ambientais para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. 

Por fim, a diretoria do IDEMA ressalta que em momento algum foi empecilho para a operação da mineradora Bodó e que inclusive nesta quarta-feira, 05/04, antes mesmo de tomar conhecimento das denúncias feitas pela empresa, a certidão que atesta a validade da licença ambiental anterior foi entregue em mãos a um representante da Bodó Mineração, conforme havia sido prometido. 

*Fonte: Marcos Dantas
Postado em 6 de abril de 2017