Inflação corrói Auxílio Brasil e põe em xeque estratégia eleitoral
Pesadelo do governo principalmente na seara dos combustíveis, o processo inflacionário brasileiro tem promovido um golpe na vitrine social do presidente Jair Bolsonaro para as eleições deste ano: o Auxílio Brasil. Na sua implementação, o benefício dobrou a capacidade das famílias na aquisição da cesta básica, mas esse poder de compra vem caindo rapidamente e já se equipara aos níveis do Bolsa Família no final do primeiro governo Dilma Rousseff (PT), mostram cálculos obtidos pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
O fenômeno ameaça um dos pilares da estratégia adotada pelo chefe do Executivo para enfrentar nas urnas o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT).O Auxílio Brasil substituiu o Bolsa Família criado pelo PT e, em dezembro do ano passado, teve o piso elevado para R$ 400 e o público ampliado para 18 milhões de famílias. Antes, o valor médio era de R$ 191, para 13,6 milhões de famílias.
Ao ser criado, o programa foi visto como uma “boia de salvação” para os planos eleitorais do presidente e comemorado por aliados, sentimento que ainda resiste nos bastidores do Palácio do Planalto.
O novo valor mínimo do benefício será tema de peças de marketing do pré-candidato à reeleição ao longo da campanha. “Hoje são 18 milhões de pessoas no Brasil que recebem o Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família.
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