Jovem é mordida por jararaca no sofá de casa; HRTM não possui soro antiofídico
A vítima contou em áudio enviado aos amigos, via Whatssap, que a serpente estava embaixo de num pano branco perto do sofá, na sala de casa, de uma amiga de sua mãe. Elas foram lá olhar a reforma da casa, que estava, segundo ela, muito bonita, toda.
Ao sentar, a jovem acabou sendo mordida no dedo pé. O primeiro ato após a “picada” da cobra, segundo Jaqueline, foi tomar um copo de leite.
Jaqueline disse aina que no Hospital Regional Tarcísio Maia, devido à falta de soro antiofídico, os médicos reguladores recomendaram transferência dela urgente para o Hospital Giselda Trigueiro, na zona norte de Natal. A família a levou em carro próprio.
A supervisora do Tarcísio Maia, assistente social Elza Gurgel, explicou ao MOSSORÓ HOJE que foi feito contato com todos os hospitais regionais do Estado, mas o soro só foi encontrado em Pau dos Ferros e Natal.
Seu estado de saúde inspira cuidados. No Giselda, em Natal, Jaqueline disse que tirou sangue para fazer exames e está tomando soros. Já tomou três soros (20h30), sendo dois contra veneno de cobra. Ela reclamou que não sabia que precisava ficar muito tempo no hospital e não levou roupas.
As jararacas são serpentes peçonhentas, bastante comuns no Brasil. Seu veneno provoca necrose e inchaço, que podem comprometer o membro atingido, além de tontura, náusea, vômitos entre outros sintomas.
Em relatório divulgado recentemente pela Secretaria de Saúde Pública (SESAP), constava que acidentes com animais peçonhentos lideravam os casos de intoxicações em todo o Rio Grande do Norte. Só nos primeiros quatro meses de 2016, cerca de 42 pessoas precisaram de atendimento médico.