Juiz orienta pais quanto aos perigos nas redes sociais
O avanço na tecnologia da informação trouxe muitas facilidades e rapidez na comunicação entre indivíduos independente da distância entre eles. As redes sociais e os aplicativos de entretenimento se tornaram uma febre principalmente entre adolescentes que cada vez mais utilizam esses dispositivos.
Porém, está conectado com o mundo também abre portas para a ação criminosa de pessoas ligadas a pedofilia e o aliciamento.
A polícia tem registrado nos últimos meses dezenas de ocorrências envolvendo crianças e adolescentes que apresentam semelhança nos fatos.
Pais que procuram a delefacia depois de flagrar conversas dos filhos com estranhos no celular ou no computador, diálogos em texto que vão desde pedidos para poses fotográficas até mesmo encontros secretos em troca e presentes.
Em um dos registros feitos pela polícia a vítima tinha 12 anos e manteve uma conversa com um suspeito de 34 através do WhatsApp, em um dos trechos o homem oferece dinheiro a menina e um urso de pelúcia para ter um encontro com ela. Assustada a garota mostrou o que estava escrito no diálogo a mãe e ao pai que procuraram orientação policial.
Neste caso o suspeito não foi localizado pelos investigadores sob a alegação de que a delegacia não possuía equipamentos adequados para esse tipo de busca.
Diante de realidades como esta o Juiz da Vara da Infância e Juventude, José Dantas, faz uma alerta aos pais nos cuidados importantes que cada um deve ter quando o assunto for redes sociais e filhos. O magistrado diz que a aproximação e participação na vida do filho é fundamenta.
Fundamental
“Os pais têm que se conscientizar que eles são os primeiros responsáveis pela segurança e formação dos filhos; conversar, e muito. O diálogo é fundamental na educação dos filhos. Proibir, por proibir, por se só é insuficiente; mostrar para os filhos que a utilização das redes sociais é importante, porém elas são cheias de armadilhas e podem trazer perigo para eles e para toda a família. Depois, marcar presença é acompanhá-los, de perto, inclusive procurando se informar dos assuntos que os filhos estão buscando.
Se for necessário, monitorar as atividades deles. Os pais não podem ter vergonha de conversar com os filhos, sobre qualquer assunto, até mesmo porque, dentro das redes sociais, discute-se todo tipo de assunto: drogas, sexo, prostituição, violência, sem qualquer controle de qualidade ou limites; quando necessário, impor limites e disciplina aos filhos, sem peso de consciência”, explicou.
A policia informa que a DCA ( Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente) é responsável por esse tipo de crime e que os pais que perceberam que o filho pode está sendo aliciado por alguém devem procurar ajuda imediatamente.
*Fonte: Portal BO
Postado em 8 de novembro de 2015