Mãe defende a filha que matou o pai envenenado no Giselda Trigueiro
A morte do senhor José Evangelista Rocha, na última terça feira 15, no Hospital Giselda Trigueiro, parece episódio de filmes e novelas. Em seus capítulos, surge uma figura importante com depoimento ainda mais singular, o da ex de José.
À imprensa, a mãe defende a filha: “não teve a intenção de matar o pai, mas de livrá-lo do sofrimento”. Separada da vítima há três anos, ela confirmou que contraiu o HIV a partir do relacionamento com o senhor José Evangelista.
Fernanda Rocha foi piedosamente defendida pela mãe, que ainda alega um possível transtorno mental da filha, controlado com uso de medicamentos fortíssimos. “Ela sempre cuidou muito bem do pai, e tem provas”, defende.
Fernanda Rocha foi piedosamente defendida pela mãe, que ainda alega um possível transtorno mental da filha, controlado com uso de medicamentos fortíssimos. “Ela sempre cuidou muito bem do pai, e tem provas”, defende.
A eutanásia, ato defendido por Fernanda Daniele Oliveira da Rocha, filha de José Evangelista, é considerado crime no Brasil. À polícia, Daniele alegou que não aguentava ver o pai sofrer, vendo que ele era portador do vírus HIV.
Mesmo vendo o pai em estado terminal, como alega a acusada, a lei pertinente pode apontar para crime de homicídio, que eventualmente teria tratamento penal privilegiado, atenuando-se a pena, pelo relevante valor moral.
Mesmo vendo o pai em estado terminal, como alega a acusada, a lei pertinente pode apontar para crime de homicídio, que eventualmente teria tratamento penal privilegiado, atenuando-se a pena, pelo relevante valor moral.
De acordo com o Código Penal brasileiro, as penas para quem causa a morte de um doente podem variar de dois a seis anos, quando comprovado motivo de piedade, a até 20 anos de prisão. Polícia continua a investigar o caso.
*Fonte: Jair Sampaio
Postado em 17 de janeiro de 2019