Militares dizem a Bolsonaro que o melhor a fazer é sair de cena

Presidentes derrotados, Bolsonaro e Trump voltarão a se encontrar, nos próximos dias© Fornecido por Correio do Brasil

*Por Redação – de Brasília

Em conversas reservadas com militares ainda leais ao presidente em fim de mandato, Jair Bolsonaro (PL), o mandatário foi aconselhado a sair de cena o quanto antes. As denúncias que pesam contra ele e seus familiares serão intensificadas a partir do próximo dia 1º de janeiro, quando terá início o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaristas radicais e comprometidos com os atos golpistas que têm lugar no país, segundo a mídia conservadora, sabem que não haverá trégua contra as ações antidemocráticas. O levantamento de sigilo de informações sensíveis à revelação de dados decisivos aos processos e investigações suficientes para impedir que Bolsonaro possa disputar novas eleições.

Além deles, há também a preocupação com dois inquéritos comandados pelo ministro Alexandre de Moraes que correm no Supremo Tribunal Federal (STF): o das ‘fake news’ e o das milícias digitais, que investigam a existência de um ‘Gabinete do ódio’, de onde partiram determinações para a difusão de atos golpistas.

No Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do qual Moraes é presidente, tramitam ainda outras 14 ações que investigam a campanha derrotada à reeleição. São ações que apuram abuso de poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Elas são movidas pelo PT, PDT de Ciro Gomes e pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).

Versões que transitam pelas redes sociais dão conta que Bolsonaro viajará, na próxima quinta-feira, para o resort de propriedade do ex-presidente norte-americano Donald Trump, em Maralago, na Flórida, na tentativa de deixar para trás o cenário adverso que pesa sobre ele, no Brasil.

Postado em 27 de dezembro de 2022