Ministro dos Esportes nomeia filho de Wando, condenado por tentativa de homicídio, porte ilegal e drogas
O filho do cantor Wando, Vanderley Alves dos Reis Júnior, conhecido como Vandinho Pitbull, foi nomeado nesta sexta-feira (3) como assessor especial do Ministério dos Esportes, comandado pelo deputado federal licenciado Leonardo Picciani (PMDB). A nomeação foi publicada pelo Diário Oficial da União e confirmada pela assessoria de imprensa do ministério.
Vandinho, que já foi condenado na Justiça do Rio de Janeiro por porte ilegal de armas, de drogas e dupla tentativa de homicídios, vai receber um salário de R$ 11,2 mil para acompanhar Picciani em agendas fora do ministério e para “recolher e dar encaminhamento” a demandas.
Vanderley é um dos três filhos de Wando, morto após uma parada cardíaca em fevereiro de 2012. Em 1999, Vandinho, que era empresário, se viu envolvido em uma briga e foi acusado de atirar contra dois seguranças de um posto de gasolina. No tiroteio, ele foi o único ferido, atingido por um tiro no pé direito.
Vanderley é um dos três filhos de Wando, morto após uma parada cardíaca em fevereiro de 2012. Em 1999, Vandinho, que era empresário, se viu envolvido em uma briga e foi acusado de atirar contra dois seguranças de um posto de gasolina. No tiroteio, ele foi o único ferido, atingido por um tiro no pé direito.
Entre 2004 e 2005, ele foi julgado duas vezes pelo 3º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. No primeiro julgamento, ele foi condenado a 10 anos de prisão. No segundo, sua pena foi reduzida a dois anos e quatro meses de reclusão.
Em 2009, enquanto cumpria a pena no regime semi-aberto, Vandinho teve a prisão novamente decretada por ter ficado mais de um mês sem se apresentar à Casa do Albergado Crispim Ventino, onde tinha que passar a noite.
Em 2009, enquanto cumpria a pena no regime semi-aberto, Vandinho teve a prisão novamente decretada por ter ficado mais de um mês sem se apresentar à Casa do Albergado Crispim Ventino, onde tinha que passar a noite.
Após ser considerado foragido, ele se apresentou à Justiça para cumprir o restante de sua pena. De acordo com a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) do Rio de Janeiro, Vandinho está em liberdade desde 1º de abril de 2010.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério dos Esportes, Vandinho já atuava como assessor pessoal de Picciani durante a passagem do ministro na Câmara dos Deputados. “O sr. Vanderley Alves dos Reis Júnior trabalha com o ministro Leonardo Picciani há alguns anos, inclusive na Câmara dos Deputados”, disse a assessoria do ministério por e-mail.
Ainda segundo a assessoria de imprensa do ministério dos Esportes, o ministro não se sente “constrangido” por trabalhar com Vandinho.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério dos Esportes, Vandinho já atuava como assessor pessoal de Picciani durante a passagem do ministro na Câmara dos Deputados. “O sr. Vanderley Alves dos Reis Júnior trabalha com o ministro Leonardo Picciani há alguns anos, inclusive na Câmara dos Deputados”, disse a assessoria do ministério por e-mail.
Ainda segundo a assessoria de imprensa do ministério dos Esportes, o ministro não se sente “constrangido” por trabalhar com Vandinho.
“O ministro não se sente constrangido com o trabalho desempenhado pelo sr. Vanderley. Os fatos ocorreram há cerca de 20 anos, ele cumpriu sua pena e ninguém pode ser condenado pelo resto da vida”, disse a assessoria por e-mail.
Na última sexta-feira, a reportagem do UOL solicitou à assessoria de imprensa do ministério os contatos telefônicos de Vandinho em duas ocasiões, todas por telefone. Nas duas situações, a reportagem foi informada que a assessoria não tinha acesso aos números dele.
A reportagem do UOL também tentou localizar o nome dos advogados de Vanderley por meio do sistema de consulta processual do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), mas os processos contra ele não foram localizados.
Na última sexta-feira, a reportagem do UOL solicitou à assessoria de imprensa do ministério os contatos telefônicos de Vandinho em duas ocasiões, todas por telefone. Nas duas situações, a reportagem foi informada que a assessoria não tinha acesso aos números dele.
A reportagem do UOL também tentou localizar o nome dos advogados de Vanderley por meio do sistema de consulta processual do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), mas os processos contra ele não foram localizados.
*Por UOL
Postado em 5 de junho de 2016