Morre Missinho, primeiro vocalista da banda baiana Chiclete com Banana
Missinho ficou no Chiclete com Banana entre 1980 e 1986 — Foto: Divulgação
Edmilson de Amorim Ferreira foi convidado a participar do grupo em 1980, quando o nome ainda era Scorpius. Em 1981, a banda se tornou Chiclete com Banana e estourou nos anos seguintes com sucessos como “Mistério das Estrelas”.
Ele ficou no grupo até 1986, quando decidiu seguir carreira solo. A partir daí, Bell Marques assumiu o vocal, ficando no grupo até 2014.
De acordo com a família do ex-chicleteiro, Missinho deu entrada no hospital Roberto Santos, em Salvador, no início de maio com uma crise renal. Ele ficou 15 dias internado e teve o quadro agravado devido a diabetes.
Antes disso, Missinho já tinha ficado hospitalizado três meses no Hospital Metropolitano de Lauro de Freitas e no Hospital Sagrada Família.
O velório de Missinho será aberto ao público vai acontecer na sexta-feira (17), às 9h, no Cemitério Bosque da Paz. Ás 11h30, será realizada a cerimônia de cremação.
A banda Chiclete com Banana se pronunciou sobre a morte do ex-integrante nas redes sociais. Em uma postagem feita nesta quinta, o grupo afirmou que o músico foi de extrema importância para a banda.
“Foi bom o tempo que ele quis ficar no Chiclete com Banana . A sua participação foi de fundamental importância. Teve espaço pra mostrar o seu talento, e mostrou. Trouxe para nós a necessidade do autoral, compôs canções maravilhosas e executou seu instrumento com muita habilidade”, escreveu.
Sucesso do axé music
Missinho, ex-vocalista da banda Chiclete com Banana entre 1981 e 1986 — Foto: Danutta Rodrigues/G1
Missinho é autor de sucessos como “Jamaica”, “Tiete do Chiclete”, “Lua Menina”, “Olhos da Noite”, “No Lume da Fogueira”, “Sementes” e “Mistério das Estrelas”, lançados nos anos 1980 e que fazem parte do carnaval de Salvador até hoje.
Ele decidiu sair da banda aos 25 anos, quando o Chiclete passava por uma ótima fase de crescimento. A saída foi motivada por “insatisfações pessoais”.
Em entrevista ao g1 em 2015, Missinho contou que não se arrependeu da decisão, apesar de não ter tido mais o mesmo espaço no meio musical.
Depois da saída da banda, ele seguiu vivendo da música e nunca se afastou dos palcos, carnavais e do público.
*g1 BA