Morre vigilante baleado durante roubo de malotes em supermercado de Natal

Suspeitos fugiram. Vigilante foi socorrido e seu estado de saúde é estável. — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi

Suspeitos fugiram. Vigilante foi socorrido e seu estado de saúde é estável. — Foto: Kléber Teixeira/Inter TV Cabugi

O vigilante que foi baleado nesta segunda-feira (5) durante um assalto a um carro-forte no estacionamento de um supermercado na Zona Sul de Natal morreu no hospital.

A informação foi confirmada ao g1 pela Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte na manhã desta terça-feira (6). A vítima foi identificada como Janielson Carvalho Correia, de 42 anos.

O homem foi socorrido ao Hospital Walfredo Gurgel logo após o tiroteio com os bandidos, mas não resistiu ao ferimento e faleceu na unidade de saúde.

O crime aconteceu no fim da tarde de segunda-feira (5) no estacionamento do supermercado no bairro Capim Macio, quando vigilantes faziam o transporte de malotes de uma lotérica para um carro-forte. Houve tiroteio no local.

Imagens de câmeras de segurança mostram assaltantes encapuzados e portando armas longas.

Clientes que testemunharam o fato relataram muita gritaria e a intensa troca de tiros, após a chegada dos criminosos, que estavam em uma caminhonete.

Os bandidos conseguiram deixar o local com dois malotes de dinheiro, segundo confirmou a Polícia Militar. O vigilante foi atingido na perna durante o confronto.

Na fuga, os suspeitos espalharam pregos e grampos nas proximidades do supermercado, na avenida Roberto Freire e fugiram no sentido a Parnamirim. O trânsito no viaduto de Ponta Negra só foi liberado após a retirada dos objetos.

Testemunhas relatam correria e tensão

“Eu pensei que (o barulho) era fogos, mas percebi que era um assalto. Os assaltantes trocaram tiros com os vigilantes, um bandido foi ferido e o outro ajudou ele a fugir” disse um homem, que preferiu não se identificar.

Uma das testemunhas estava com os pais no estabelecimento e disse que os criminosos chegaram apontar uma arma na direção deles.

“Eles chegaram apontando a metralhadora para mim e para o meu pai. Eles entraram, perguntaram pelo dinheiro. Era o malote, que estava perto da gente. Foi bala pra todo canto”, afirmou.

No estacionamento, foi possível ver o resultado do confronto. Marcas dos disparos podiam ser vistas nas paredes e várias cápsulas de fuzil foram encontradas pelo chão.

*g1 RN

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Postado em 6 de agosto de 2024