Morta no RN, aluna de enfermagem teve ‘ferimento craniano transfixante’
A polícia confirmou que o corpo da mulher encontrada na quinta-feira (15) em meio a um matagal às margens da BR-110, a seis quilômetros de Mossoró, cidade da região Oeste potiguar, é mesmo o da manicure e estudante de enfermagem Valéria Patrícia de Azevedo, de 20 anos.
A jovem estava desaparecida desde o último domingo, dia 11. Ainda não há pistas sobre o assassino ou motivação para o crime. Sabe-se apenas que quem matou Valéria usou uma arma de fogo. Nesta sexta-feira (16), a assessoria de comunicação do Instituto Técnico de Perícia (Itep) revelou que ela levou um tiro transfixante no crânio.
Sobre a necropsia feita no corpo de Valéria, o Itep explicou que, quando o cadáver foi encontrado, chegou-se a cogitar a possibilidade de a vítima ter sido morta por esganadura, mas o médico legista que fez a perícia suspeitou que esse poderia não ser o verdadeiro motivo da morte e encaminhou o corpo para exames mais detalhados em Natal.
“Na Declaração de Óbito, o médico legista definiu como causa da morte um ferimento craniano transfixante, produzido por disparo de arma de fogo”, afirmou a assessoria do Itep.
Entenda o caso
Valéria foi vista pela última vez com vida no domingo, dia 11. Segundo o pai dela, Francisco Railton de Azevedo, a filha havia saído de moto da casa onde morava, no bairro Planalto 13 de Maio. “Por volta das 12h30 ela foi fazer uma faxina na nova casa que comprou junto ao marido no bairro Sumaré”, relatou. Já por volta das 14h30, a motocicleta da Valéria foi encontrada em uma estrada carroçável no bairro Bom Jesus. Desde então, a jovem foi considerada desaparecida.
Amigos, parentes e a própria polícia passaram a fazer buscas pela universitária.
O corpo de Valéria foi encontrado na manhã da quinta-feira (15). Estava em meio a um matagal que fica às margens de uma estrada de terra que liga a BR-110 ao loteamento Frei Damião, a 6 quilômetros da área urbana de Mossoró. Ao lado do cadáver, de acordo com o Itep, foram encontrados restos de um envelope bancário. O marido da estudante disse à polícia que a mulher havia sacado R$ 500 pouco antes de desaparecer.
*Com informações G1-RN
Postado em 17 de setembro de 2016