Natal aparece como 3º destino do país mais procurado no meio do ano

Pesquisa inédita realizada pelo Ministério do Turismo revela os 10 destinos mais procurados em viagens nacionais nos meses de junho e julho deste ano. A sondagem foi realizada com 2 mil agências de viagens do país. Além disso, o estudo traz a perspectiva das empresas em relação ao desempenho, faturamento, demanda de serviços e geração de empregos de maio a outubro de 2019.

Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Gramado (RS), Rio de Janeiro (RJ), Porto Seguro (BA), Ipojuca (PE), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Campos do Jordão (SP) estão nas 10 primeiras posições, respectivamente, entre as cidades que foram mais procuradas pelos turistas nacionais para as férias de junho e julho. CONFIRA A PESQUISA NA ÍNTEGRA.

Na composição do público, os casais com filhos correspondem ao maior número (37%) dos viajantes que utilizam agências de viagens, seguidos dos casais, com 22%, e viagens em família, com 21%. Sol e praia (49%) é o principal destino demandado pelos turistas. Destinos culturais e com títulos de patrimônio histórico ficam com o segundo lugar (16%), enquanto viagens a trabalho (10%) e por ecoturismo (9%) ocupam a terceira e quarta posições.

Na perspectiva para os próximos seis meses, 17,8% das agências de viagens consultadas indicaram a possibilidade de contratação de novos funcionários. Ao serem questionadas quanto à demanda pelos serviços ofertados até outubro deste ano, cerca de 61% das empresas indicaram perspectiva de aumento na oferta de serviços. No faturamento, também cerca de 61% das agências percebem um cenário de crescimento.

A percepção é mais otimista que nos três primeiros meses do ano, quando as agências registraram perspectiva de 7% no crescimento do número de empregados, 36% de aumento na demanda de serviços ofertados, e 30% no faturamento.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a sondagem configura um excelente balizador das políticas públicas que vem sendo desenvolvidas nestes cinco meses de gestão. “Precisamos monitorar o comportamento do setor turístico brasileiro e ver se as ações chegam na ponta. Os resultados demonstram uma perspectiva otimista para os meses seguintes e fundamental aos próximos passos. Sinal de que estamos no caminho certo. O aumento da geração de empregos é realidade comprovada com esta pesquisa. O turismo no centro da agenda econômica proporciona isso”, ressalta.

Mercado

Outro ponto inovador da pesquisa feita pelo Ministério do Turismo é a medição dos estados de origem de cada uma das agências consultadas com os destinos escolhidos pelos viajantes. O objetivo é contribuir, de forma antecipada, com as ações de promoção, bem como oferta de serviços, das agências em cada estado brasileiro. O medidor auxilia as empresas do setor de organização de viagens a avaliarem nichos de mercados a serem explorados.

Com esta sondagem, por exemplo, é possível mensurar que as agências de viagens da Paraíba que participaram da pesquisa não possuem ainda nenhum serviço escolhido pelos turistas para estados do Norte, como Acre, Amapá e Amazonas. “A qualificação dos serviços turísticos, bem como o aumento e a competitividade do setor de viagens, só traz benefícios aos turistas com preços mais acessíveis e mais opções de ofertas em todos os destinos nacionais”, destaca o ministro do Turismo.

O estudo

A Pesquisa de Sondagem Empresarial das Agências e Organização de Viagens está em sua primeira edição e será realizada semestralmente pelo Ministério do Turismo. O estudo é uma expansão da sondagem já realizada com o setor hoteleiro e pretende avaliar a percepção de desempenho, no cenário atual e futuro, das agências e operadores turísticos, além de identificar o comportamento do consumidor sob a perspectiva dos empresários para os períodos de alta temporada.

Para o subsecretário de Inovação e Gestão do Conhecimento do Ministério do Turismo, Marcelo Garcia, área responsável pelo estudo, este novo nicho atua diretamente com o consumidor (potencial ou real) de viagens. “Além de informações sobre o desempenho da empresa, o setor de agências e operadores representa uma potencial fonte de informações sobre o comportamento de consumo do mercado doméstico, em especial para a projeção da demanda com informações sobre motivo de viagem, segmento turístico de interesse e principais destinos demandados”, destaca Moreira. Segundo o subsecretário, a ideia é aumentar cada vez mais as agências consultadas pela pesquisa.

*Portal no Ar

Postado em 24 de junho de 2019