Natal é classificada como a 12º cidade mais violenta do mundo e a quarta do Brasil
Natal foi apontada por uma
pesquisa internacional como uma das 16 cidades brasileiras mais violentas do
mundo, e a quarta cidade do país, com a taxa de 57,62 homicídios por 100 mil
habitantes. O Brasil tem o maior número de cidades entre as 50 listadas pela
pesquisa. O fato só reforça a crise que passa a segurança pública do Rio Grande
do Norte, que em 2013 registrou mais de 1,6 mil mortes violentas. Neste ano, a
média já são de 4 assassinatos por dia.
pesquisa internacional como uma das 16 cidades brasileiras mais violentas do
mundo, e a quarta cidade do país, com a taxa de 57,62 homicídios por 100 mil
habitantes. O Brasil tem o maior número de cidades entre as 50 listadas pela
pesquisa. O fato só reforça a crise que passa a segurança pública do Rio Grande
do Norte, que em 2013 registrou mais de 1,6 mil mortes violentas. Neste ano, a
média já são de 4 assassinatos por dia.
Com informações do presidente do
Conselho Estadual de Direitos Humanos, Marcos Dionísio, o dado mostra a
situação de insegurança que o estado vivencia. “Essa pesquisa vem a reforçar a
necessidade do governo priorizar a segurança não só na capital, mas em todo o
estado. A situação é insustentável, o governo não tem uma política pública
eficiente para o setor”, afirmou.
Conselho Estadual de Direitos Humanos, Marcos Dionísio, o dado mostra a
situação de insegurança que o estado vivencia. “Essa pesquisa vem a reforçar a
necessidade do governo priorizar a segurança não só na capital, mas em todo o
estado. A situação é insustentável, o governo não tem uma política pública
eficiente para o setor”, afirmou.
De acordo com Marcos Dionísio, a
violência na capital se dá por dois motivos: a falta de resistência das
polícias e a formação de um cinturão de violência que liga a zona norte a sul
pelos bairros mais periféricos. “A criminalidade não encontra dificuldades em
atuar em Natal. Aliado a isso, devemos perceber que o maior número de
homicídios acontece nos bairros da zona norte e oeste, seguindo até a sul pelo
Planalto. Esses bairros limítrofes da capital fazem fronteira com outros
municípios com índices de criminalidade, formando um cinturão de insegurança”,
disse.
violência na capital se dá por dois motivos: a falta de resistência das
polícias e a formação de um cinturão de violência que liga a zona norte a sul
pelos bairros mais periféricos. “A criminalidade não encontra dificuldades em
atuar em Natal. Aliado a isso, devemos perceber que o maior número de
homicídios acontece nos bairros da zona norte e oeste, seguindo até a sul pelo
Planalto. Esses bairros limítrofes da capital fazem fronteira com outros
municípios com índices de criminalidade, formando um cinturão de insegurança”,
disse.
A pesquisa foi publicada no UOL
hoje pela manhã e foi realizada pela ONG (organização não governamental)
Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, do México. O órgão
realizou o estudo utilizando índices de população e de homicídios de
estatísticas oficiais dos governos locais, para classificá-las como mais ou
menos violentas do mundo.
hoje pela manhã e foi realizada pela ONG (organização não governamental)
Conselho Cidadão para a Segurança Pública e Justiça Penal, do México. O órgão
realizou o estudo utilizando índices de população e de homicídios de
estatísticas oficiais dos governos locais, para classificá-las como mais ou
menos violentas do mundo.
Liderando o ranking nacional e
ocupando a quinta colocação na pesquisa internacional está Maceió (AL) com
79,76 homicídios por 100 mil habitantes, seguido de Fortaleza (CE) que está na
sétima posição com 72,81, João Pessoa (PB), que está na nona colocação, 66, 92.
Estão na lista ainda, Salvador (BA) com 57,61; Vitória (ES) com 57,39; São Luís
(MA) com 57,04; Belém (PA) com 48,23; Campina Grande (PB) com 46; Goiânia (GO)
com 44,56; Cuiabá (MT) com 43,95; Manaus (AM) com 42,53; Recife (PE) com 36,82;
Macapá (AP) com 36,59; Belo Horizonte (MG) com 34,73; e Aracaju (SE) com 33,36.
ocupando a quinta colocação na pesquisa internacional está Maceió (AL) com
79,76 homicídios por 100 mil habitantes, seguido de Fortaleza (CE) que está na
sétima posição com 72,81, João Pessoa (PB), que está na nona colocação, 66, 92.
Estão na lista ainda, Salvador (BA) com 57,61; Vitória (ES) com 57,39; São Luís
(MA) com 57,04; Belém (PA) com 48,23; Campina Grande (PB) com 46; Goiânia (GO)
com 44,56; Cuiabá (MT) com 43,95; Manaus (AM) com 42,53; Recife (PE) com 36,82;
Macapá (AP) com 36,59; Belo Horizonte (MG) com 34,73; e Aracaju (SE) com 33,36.
Liderando o ranking mundial como
mais violenta está a cidade hondurenha de San Pedro Sula com a taxa de 187,14
por 100 mil habitantes. Em segundo está Caracas, na Venezuela, com taxa de
134,36 e em terceiro, Acapulco, com uma taxa de 112, 80, segundo a pesquisa.
mais violenta está a cidade hondurenha de San Pedro Sula com a taxa de 187,14
por 100 mil habitantes. Em segundo está Caracas, na Venezuela, com taxa de
134,36 e em terceiro, Acapulco, com uma taxa de 112, 80, segundo a pesquisa.
“Isto confirma o que revelam
diversos estudos mundiais: que [a taxa de] homicídio na América Latina tem
índices muito acima da média mundial”, diz José Antonio Ortega Sánchez,
presidente da ONG, em texto publicado no site da organização e reproduzido no
portal UOL.
diversos estudos mundiais: que [a taxa de] homicídio na América Latina tem
índices muito acima da média mundial”, diz José Antonio Ortega Sánchez,
presidente da ONG, em texto publicado no site da organização e reproduzido no
portal UOL.
Cidades brasileiras mais
violentas segundo a ONG conselho cidadão
violentas segundo a ONG conselho cidadão
5º Maceió (AL) 79,76
7º Fortaleza (CE) 72,81
9º João Pessoa (PB) 66,92
12º Natal (RN) 57,62
13º Salvador (BA) 57,61
14º Vitória (ES) 57,51
15º São Luís (MA) 57,39
23º Belém (PA) 48,23
25º Campina Grande (PB) 46,00
28º Goiânia (GO) 44,56
29º Cuiabá (MT) 43,95
31º Manaus (AM) 42,53
39º Recife (PE) 36,82
40° Macapá (AP) 36,59
44º Belo Horizonte (MG) 34,73
46º Aracaju (SE) 33,36
*Classificação de acordo com o
ranking da ONG
ranking da ONG
Postado em 18 de janeiro de 2014