No RN, polícia acha bebê levado por estranha após mãe fazer caridade
A Polícia Civil de Macaíba, na
Grande Natal, encontrou o bebê de 7 meses que havia sido levado de casa por uma
mulher desconhecida neste último final de semana na cidade de São Gonçalo do
Amarante, também na região metropolitana da capital potiguar. A mãe da criança,
a empregada doméstica Vanúsia Sena Xavier, de 29 anos, havia registrado o
desaparecimento da filha em duas delegacias. Valesca Fernanda, de 7 meses, foi
encontrada na comunidade do Guarapes, na zona Oeste de Natal. A mulher que
levou a menina, segundo a polícia, foi detida e conduzida para a delegacia para
prestar esclarecimentos. Segundo a mãe, a menina foi levada pela mulher que a
própria família acolheu, pois dizia que não tinha para onde ir. “Os vizinhos a
viram saindo com a menina”, disse a mãe, desesperada. A família da criança é de
Macaíba e foi passar o domingo na casa de amigos. Após o sumiço, a mãe, o pai e
os tios da menina espalharam cartazes pela cidade à procura da criança. “Estou
desde cedo distribuindo cartazes, perguntando às pessoas se viram alguém
parecido com esta mulher. Ninguém sabe. Não posso ouvir um choro que acho que é
minha filha”, disse a mãe na manhã desta terça (28), ainda desolada.
Grande Natal, encontrou o bebê de 7 meses que havia sido levado de casa por uma
mulher desconhecida neste último final de semana na cidade de São Gonçalo do
Amarante, também na região metropolitana da capital potiguar. A mãe da criança,
a empregada doméstica Vanúsia Sena Xavier, de 29 anos, havia registrado o
desaparecimento da filha em duas delegacias. Valesca Fernanda, de 7 meses, foi
encontrada na comunidade do Guarapes, na zona Oeste de Natal. A mulher que
levou a menina, segundo a polícia, foi detida e conduzida para a delegacia para
prestar esclarecimentos. Segundo a mãe, a menina foi levada pela mulher que a
própria família acolheu, pois dizia que não tinha para onde ir. “Os vizinhos a
viram saindo com a menina”, disse a mãe, desesperada. A família da criança é de
Macaíba e foi passar o domingo na casa de amigos. Após o sumiço, a mãe, o pai e
os tios da menina espalharam cartazes pela cidade à procura da criança. “Estou
desde cedo distribuindo cartazes, perguntando às pessoas se viram alguém
parecido com esta mulher. Ninguém sabe. Não posso ouvir um choro que acho que é
minha filha”, disse a mãe na manhã desta terça (28), ainda desolada.
Caridade
Vanúsia disse ao G1 que o
encontro com a mulher aconteceu por volta das 22h do sábado (25), na Rodoviária
de Macaíba. A empregada doméstica estava indo para São Gonçalo do Amarante
acompanhada de seu irmão, Wellington Sena Xavier, de 25 anos, e de seus dois
filhos mais velhos – um menino de 7 anos e uma menina de 9 anos. “A mulher
disse que se chamava Ana, mas podíamos chama-la de Ninha”, contou. “Ela pediu
dinheiro para pagar a passagem. Disse que não tinha nada, que não tinha para
onde ir. Então demos o dinheiro”. Ainda segundo o relato da mãe, a mulher pegou
o mesmo ônibus da família, a Linha I, que vai de Macaíba a São Gonçalo do
Amarante. “Ela sentou perto da gente, ficou conversando”, explicou. A suspeita
acompanhou Vanúsia e desceu na mesma parada de ônibus. “Ela pedia para segurar
a bebê, para me ajudar, mas não deixei”. O pedido se repetiu algumas vezes.
Mesmo sem ter dinheiro para a passagem, a mãe suspeitou de o fato da suspeita
ter uma bolsa com vários doces, pirulitos e salgadinhos. “Ela ofereceu vários
doces e salgadinhos para os meus filhos, mas eles não quiseram. Eu os eduquei a
não receber coisas de pessoas estranhas”, afirmou. Por fim, ao chegar em São
Gonçalo, a mulher voltou a dizer que não tinha para onde ir. “Eu estava indo
para a casa de uma ex-cunhada, que é muito minha amiga, a gente ia passar o
domingo lá”. Vanúsia pediu a sua cunhada que abrigasse a mulher na residência
por aquela noite. “Ela disse que ia deixar a mulher dormir lá porque eu estava
pedindo”, completou. Várias pessoas passaram a noita na casa. “Nós tomamos
banho e eu dormi na sala com meus filhos. Dormi com a menina mamando no meu
peito”, contou a mãe. Segundo a família, os vizinhos da residência viram a
mulher saindo da casa por volta das 5h do domingo (26). A menina chorava. “Ela
não levou nada. Nem a sandalinha, nem a bolsa da minha filha”, contou. A
família pediu à empresa Trampolim, responsável pela Linha I, as imagens
internas do ônibus para tentar identificar a suspeita. A empresa, no entanto,
disse que só liberaria as imagens mediante solicitação da polícia. “Não
trabalho, não durmo”. O desespero pelo desaparecimento da filha, de sete meses
anestesiou o soldador João Maria Fernandes, de 35 anos. A menina é a única dele
com a companheira Vanúsia. “Sempre falei para ela ter cuidado. Se essa pessoa
devolver a nossa filha, ninguém vai fazer nada com ela. Só a queremos de
volta”, disse.
encontro com a mulher aconteceu por volta das 22h do sábado (25), na Rodoviária
de Macaíba. A empregada doméstica estava indo para São Gonçalo do Amarante
acompanhada de seu irmão, Wellington Sena Xavier, de 25 anos, e de seus dois
filhos mais velhos – um menino de 7 anos e uma menina de 9 anos. “A mulher
disse que se chamava Ana, mas podíamos chama-la de Ninha”, contou. “Ela pediu
dinheiro para pagar a passagem. Disse que não tinha nada, que não tinha para
onde ir. Então demos o dinheiro”. Ainda segundo o relato da mãe, a mulher pegou
o mesmo ônibus da família, a Linha I, que vai de Macaíba a São Gonçalo do
Amarante. “Ela sentou perto da gente, ficou conversando”, explicou. A suspeita
acompanhou Vanúsia e desceu na mesma parada de ônibus. “Ela pedia para segurar
a bebê, para me ajudar, mas não deixei”. O pedido se repetiu algumas vezes.
Mesmo sem ter dinheiro para a passagem, a mãe suspeitou de o fato da suspeita
ter uma bolsa com vários doces, pirulitos e salgadinhos. “Ela ofereceu vários
doces e salgadinhos para os meus filhos, mas eles não quiseram. Eu os eduquei a
não receber coisas de pessoas estranhas”, afirmou. Por fim, ao chegar em São
Gonçalo, a mulher voltou a dizer que não tinha para onde ir. “Eu estava indo
para a casa de uma ex-cunhada, que é muito minha amiga, a gente ia passar o
domingo lá”. Vanúsia pediu a sua cunhada que abrigasse a mulher na residência
por aquela noite. “Ela disse que ia deixar a mulher dormir lá porque eu estava
pedindo”, completou. Várias pessoas passaram a noita na casa. “Nós tomamos
banho e eu dormi na sala com meus filhos. Dormi com a menina mamando no meu
peito”, contou a mãe. Segundo a família, os vizinhos da residência viram a
mulher saindo da casa por volta das 5h do domingo (26). A menina chorava. “Ela
não levou nada. Nem a sandalinha, nem a bolsa da minha filha”, contou. A
família pediu à empresa Trampolim, responsável pela Linha I, as imagens
internas do ônibus para tentar identificar a suspeita. A empresa, no entanto,
disse que só liberaria as imagens mediante solicitação da polícia. “Não
trabalho, não durmo”. O desespero pelo desaparecimento da filha, de sete meses
anestesiou o soldador João Maria Fernandes, de 35 anos. A menina é a única dele
com a companheira Vanúsia. “Sempre falei para ela ter cuidado. Se essa pessoa
devolver a nossa filha, ninguém vai fazer nada com ela. Só a queremos de
volta”, disse.
Fonte/Foto: Igor
Jácome/G1
Jácome/G1
Postado em 18 de abril de 2014