No RN “tucanos” definem nome para o senado e tentam atrair Fábio Dantas para governo do estado
No PT, embora sem lançamento oficial, constam as candidaturas da senadora Fátima Bezerra, para o governo do Estado e a deputada Zenaide Maia para o senado.
No PMDB e DEM percebe-se esforço excepcional – verdadeiro “tour de force” – para definir o nome do prefeito de Natal Carlos Eduardo como candidato definitivo ao governo, com a dupla Garibaldi Alves e José Agripino Maia no palanque.
Engenharia política do PSDB
O PSDB do RN é um partido considerado modelo da política tradicional, que sempre comandou o RN.
Em seus quadros, deputados estaduais tidos como “cadeiras” cativas no legislativo estadual, além de prefeitos, vereadores e um parlamentar federal.
Difícil é prever se na eleição majoritária (sobretudo), esses “caciques” tucanos e aliados irão conduzir a vontade do eleitor.
Um teste para 2018, que só as urnas dirão em que “vai dá”.
O possível novo tucano potiguar é sócio fundador da Agrícola Famosa, empresa instalada em Mossoró, a maior exportadora de frutas do Brasil e um homem milionário, com aspiração política.
Ao seu lado já se alinham nomes expressivos do PIB norte-rio-grandense, cujos primeiros sinais foram dados em almoço recente realizado na praia de Jacumã, na residência do empresário Ivanilson Araújo.
Diz-se que o empresário-candidato seria cauteloso nessa questão de $$$$$.
Iria se limitar ao que a lei permite, com preocupação de total legalidade e transparência da sua campanha.
Uma das razões é que sua empresa – a FAMOSA – goza de incentivos e financiamentos e não poderá ficar exposta a desgastes, que seriam inevitáveis nos tempos atuais.
O empresário Tião Couto foi descartado pelos tucanos locais, salvo revisão dessa posição.
Fábio Dantas somente seria candidato, ao que se divulga, se houver a renuncia do governador Robinson Faria para disputar um mandato eletivo (possivelmente deputado estadual).
Até agora, Robinson não dá sinais de renuncia.
Teima em candidatar-se à reeleição.
Candidatar-se ao governo como vice teria duas consequências para Fábio Dantas: demonstração de vínculo direto com o governo Robinson Faria, ou, se romper, uma imagem de falta de solidariedade com o governador que lhe indiciou como vice.
Há quem admita, no círculo próximo ao vice-governador, que no caso de Robinson ser candidato à reeleição, ele renunciará o mandato de vice em maio/junho, para poder dedicar-se à reeleição de sua esposa, Cristiane Dantas, à Assembleia Legislativa.
Aguardar é a palavra-chave para quem se preocupe com o rumo a ser tomado nas articulações políticas no Rio Grande do Norte, em relação a eleição de 2018.
Admitem coligação com o PSDB-RN na majoritária, descartando o DEM.