“Novinho” avalia que concurso dependerá do limite de gasto de pessoal
O prefeito Raimundo Marcelino Borges (PSDB) respondeu a uma pergunta de um ouvinte na “live” do radialista Maninho Oliveira a respeito da realização de concurso público para a contratação de servidores efetivos para o município. O chefe do Executivo voltou a abordar a questão de que a ultrapassagem do limite de gasto com pessoal tem sido impeditivo a ampliação do quadro de pessoal, motivo pelo qual levou, inclusive, à reprovação de suas contas pelos vereadores no ano passado, a partir de parecer desfavorável do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Raimundo M. Borges reforçou que a ex-prefeita Graça Oliveira informara ao entregar o cargo, que a prefeitura estava livre para fazer concurso público, porque havia baixado o limite de gasto com pessoal para 49%, dois por cento menos que o limite legal, que é de 51%, para um quadro de 414 funcionários públicos efetivos.
“Hoje seriam necessários 200 servidores para a prefeitura funcionar mais ou menos, todo dia é secretário brigado por mais motoristas, professores e ASGs”, disse ele, mas, no momento, o que existe são cobranças das empresas terceirizadas, inclusive uma já está cobrando mais de R$ 900 mil ao município, como a Promove, que “com certeza vai judicializar” a questão, segundo o prefeito.
Borges afirmou que a ex-prefeita jogou para dentro dessas empresas a contratação de pessoal a um custo mensal de quase R$ 450 mil, como forma de equacionar a questão do limite de gastos da folha salarial. “Evidentemente que baixa”, afirmou, que adiantou: “Como é que o município tem condição de fazer concurso, não tem, muitas vezes é negar informações aos cerrocoraenses”.
*cerrocoranews