O vitimismo que Henrique Alves prega para convencer quem não sabe nada sobre o caso da pensão do filho caçula que lhe rendeu um mandado de prisão
O PSB do deputado Rafael Motta, que filiou o ex-deputado Henrique Alves para bater esteira na chapa de deputado federal, vai enfrentar problemas durante o processo eleitoral. É que o Alves que corre atrás de dinheiro para financiar sua campanha, deixou na mão durante anos, o filho caçula.
Sem arcar com a responsabilidade de pai apenas com um dos 3 filhos, Henrique responde na justiça, e pela segunda vez enfrenta mandado de prisão expedido pela justiça de São Paulo.
Nesta quarta-feira uma oficial de justiça tentou entregar o ofício a Henrique. Enquanto a polícia aguardava do lado de fora, a oficial foi autorizada a entrar no apartamento e procurar por Henrique, mesmo depois de ter sido informada que o ex-deputado estava viajando.
Não estava, segundo pessoas próximas de Henrique, que não souberam da entrada da oficial de justiça na casa dele.
Viajando ou não, Henrique pode se esconder em outro apartamento do prédio e ser guardado por um vizinho querido, já que a ordem de prisão não permite a entrada em residências que não fazem parte do processo.
Henrique segue como alvo do mandado e tentando buscar dinheiro para fazer campanha.
A estratégia de Henrique é, ele mesmo vazar o caso para a imprensa e faturar com o vitimismo de que está sendo cobrado a pagar uma pensão de 50 mil reais ao filho.
Uma estratégia para jogar a sociedade contra o filho e contra a ex-esposa.
O cálculo foi feito por um juiz, e não pelo filho nem pela ex-esposa, depois de levantar dados sobre ganhos de Henrique – e até a InterTV Cabugi, de onde ele diz que não recebe nada – foi obrigada, por vias judiciais, a revelar os repasses feitos ao ex-deputado.
E os valores, que Henrique expõe como sendo uma extorsão do filho, são apenas cálculos do que ele deixou de pagar durante 5 anos.
Se fosse pensão, e quem é do Direito sabe, cabia lhe pedir revisão. Né?
Henrique justifica que sua vida mudou e argumenta até que seu carro é o mesmo desde que foi preso.
Pode não ser o caso dele, mas normalmente quem tem carro blindado demora a trocar.
O apartamento e os funcionários também são os mesmos.
Os repasses a outros filhos também não mudaram.
Só um casinho besta para quem acredita no melhor pai do mundo, que ele até foi com o filho caçula, mas até quando quis ser.
Quando o filho completou 15 anos, ele se negou a pelo menos passar na festa e tirar uma foto com ele. Porém, um mês antes, ele foi à festa de 15 anos do melhor amigo do filho, e postou nas redes sociais.
E ele não estava preso. Nem tinha sido preso.
Apenas um dos muitos gestos que o afastaram do filho.
Sem contar no corte do plano de saúde, na ausência na formatura, na falta de uma ligação para ouvir a voz do filho quando passou 10 dias internado em São Paulo sem diagnóstico…e tantas outras coisas que, literalmente, “a Globo não mostra”.
Isso Henrique não aprendeu com Aluízio Alves, ressaltando aqui as frases repetidas que costuma dizer quando se refere ao pai.
Fonte: thaisagalvao.com.br