‘Óleo de coco é tão ruim quanto veneno puro’, alerta professora de Harvard
Um discurso de uma renomada especialista em saúde pública contra o uso do óleo de coco viralizou no YouTube, alcançando mais de 800 mil visualizações. No vídeo, a médica Karin Michels questiona os supostos benefícios da substância e dispara: “(O óleo de coco) É tão ruim quanto veneno puro”.
Karin é professora da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos EUA, e diretora do Instituto de Prevenção e Epidemiologia de Tumores da Universidade de Friburgo, na Alemanha. A afirmação que levou o vídeo a ser tão assistido foi feita durante uma palestra intitulada “Óleo de coco e outros erros nutricionais”. O evento foi realizado na na Universidade de Friburgo.
A professora afirmou que o óleo de coco é “um dos piores alimentos que você pode comer”, devido ao efeito prejudicial que os ácidos graxos saturados presentes nesse óleo têm sobre o corpo. Isso vai contra o senso comum de que o óleo de coco faz bem para a saúde. Na última década, ele chegou a ser chamado de “superalimento”, que poderia ser usado na cozinha como componente de qualquer refeição.
Em junho do ano passado, a Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês) atualizou suas diretrizes em relação aos ácidos graxos saturados encontrados no óleo de coco, recomendando que as pessoas substituíssem esse óleo em suas dietas por gorduras insaturadas, a fim de reduzir o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Na ocasião, a AHA destacou que o óleo de coco era tão prejudicial quanto a manteiga.
Segundo Karin Michels, consumir óleo de coco é muito mais prejudicial do que consumir banha. Isso porque o óleo de coco é predominantemente composto de ácidos graxos saturados, e são eles os responsáveis por aumentar o colesterol ruim no sangue.
Além do óleo de coco, outros alimentos que são ricos em gordura saturada são manteiga, queijo amarelo e salsicha.
Já os alimentos ricos em gordura insaturada, que é boa para o coração, são peixes oleosos, nozes, sementes, óleos vegetais e abacate.
*O Globo
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Postado em 22 de agosto de 2018