O Botafogo vai estampar na parte mais nobre de seu uniforme, nesta quarta-feira, contra o Flamengo, uma campanha de prevenção contra a Covid-19: #UseMáscara. A mensagem ficará no local reservado ao patrocínio master. O clube se posiciona desde o início da pandemia respeitando as determinações das autoridades do Rio de Janeiro.
A ação integra o projeto Botafogo Seguro, uma parceria do Botafogo com Centrum, multivitamínico número 1 do mundo1, marca da GSK Consumer Healthcare. O patrocinador também cederá parte de sua exposição no backdrop da sala de imprensa do estádio para destacar mensagens como #EviteAglomeração, #FiqueEmCasa e #UseMáscara durante a entrevista coletiva pós-jogo
O presidente do clube, Durcesio Mello, comentou a iniciativa.
– É um orgulho contar com um parceiro que confia tanto na visibilidade do Botafogo para colocar em prática uma forma diferenciada de conscientizar os torcedores, em um momento tão crítico para a saúde pública. Mais do que nunca, o futebol pode ser um meio de propagar mensagens importantes de prevenção e cuidado, sempre com muita responsabilidade e segurança – afirma o mandatário alvinegro.
O Botafogo ocupa a sétima posição da tabela de classificação da Taça Guanabara, com seis pontos conquistados até aqui. O clássico contra o Flamengo é nesta quarta-feira, às 21h35 (de Brasília), no estádio Nilton Santos.
O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte (MPRN) e a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Norte (DPE/RN) emitiram uma recomendação ao Governo do Estado para que dê continuidade a entrega dos kits de alimentos aos alunos da rede estadual de ensino durante a suspensão das atividades escolares. O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (24) e leva em consideração o Decreto nº 30.419, de 17 de março de 2021, que estabeleceu medidas de isolamento social mais rígido como forma de controle da Covid-19.
A recomendação orienta que a oferta dos kits de alimentos seja mantida enquanto perdurar a suspensão das atividades escolares de forma presencial nas unidades da rede estadual de ensino em decorrência da pandemia. De acordo com o texto, o Estado deve adotar “as medidas administrativas e financeiras pertinentes para que o 1º kit alimentar do ano de 2021 seja entregue aos alunos da rede estadual de ensino, no prazo máximo de 20 (vinte) dias”.
O documento registra que a oferta dos kits de alimentos por parte da Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Rio Grande do Norte (SEEC) havia sido finalizada entre os meses de dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Para a retomada, DPE/RN e MPRN orientam que sejam alocados recursos orçamentários estaduais suficientes mediante contrapartida financeira estadual os recursos de origem federal do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).
Sobre uma possível retomada do ensino híbrido – presencial e virtual -, a recomendação registra que devem ser adotadas medidas que “garantam o fornecimento do kit de alimentos aos discentes que estiverem em atividades escolares remotas durante o tempo em que perdurar essa situação, como também da merenda escolar a ser ofertada diretamente aos alunos que estiverem de forma presencial nas Unidades de Ensino”.
A recomendação orienta que a distribuição dos kits de alimentos nas unidades escolares da rede estadual de ensino seja feita mediante ampla divulgação junto a comunidade com publicação de calendário prévio. Na ocasião da entrega, as unidades escolares devem observar as regras de distanciamento social e de medidas de prevenção para evitar a propagação da Covid-19.
O ato recomendatório, assinado pelo Núcleo de Tutela Coletiva da DPE/RN e pela 78ª Promotoria de Justiça de Natal, leva em consideração o atual contexto da pandemia com a aceleração nos números de novos casos da doença causada pelo novo coronavírus. A retomada da distribuição dos kits alimentares foi pauta de reunião realizada no dia 10/03/2021 com a participação de Representantes da SEEC/RN, MPE e DPE.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9.394/1996) estabelece que o dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (24) a criação de um comitê que ser reunirá semanalmente para decidir e direcionar os rumos do combate à pandemia do novo coronavirus.
“A vida em primeiro lugar. Resolvemos entre outras coisas, de que será criado uma coordenação junto aos governadores com o sr. presidente do senado federal”, disse o presidente, em pronunciamento em frente ao Palácio da Alvorada.
“Da nossa parte, um comitê se reunirá toda semana pra decidirmos ou redirecionarmos o rumo do combate ao coronavírus. É unanimidade a intenção de nós, cada vez mais, nos dedicaarmos à vacinação em massa no Brasil”, completou.
Bolsonaro voltou a defender, porém, a possibilidade de tratamento precoce – apesar de ainda não haver medicamentos com comprovação de eficácia contra a Covid-19.
“Tratamos também da possibilidade de tratamento precoce. Isso fica a cargo do ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico de tratar infectados ‘off label’”, disse o presidente, se referindo ao uso de remédios fora das diretrizes indicadas em bula.
“Ainda não temos remédio, mas nossa união, nosso esforço entre os três poderes da República, ao nos direcionarmos para aquilo que realmente interessa, sem que haja qualquer conflito, qualquer politização da solução do problema, creio que seja, realmente, o caminho para o Brasil sair dessa situação bastante complicada que se encontra”, concluiu o presidente.
Fortalecimento do SUS
O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a união entre os poderes terá como resultado o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), “articulado nos três níveis, para prover à população brasileira com agilidade uma campanha de vacinação que possa atingir uma cobertura vacinal capaz de reduzir a circulação do vírus”.
Ele disse ainda que também serão fortalecidos em municípios, estados e união a assistência aos doentes, com a criação de protocolos “capazes de mudar a história natural da doença”.
“O sistema de saúde do Brasil dará as respostas que a população brasileira quer. Sobretudo depois de uma reunião como essa, em que toda a Nação se une, através dos chefes dos poderes, para que cumpramos nosso dever como poder público.”
Ações práticas
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que a reunião desta quarta-feira (24) foi sintetizada com a criação de um “pacto nacional” liderado pelo presidente Bolsonaro.
“Em termos práticos, desta reunião ouvindo governadores, fica decidido a constituição imediata de um comitê, ou como queira se chamar, de um grupo permanente e pessoal de trabalho, sem delegação, por parte do presidente da República, do presidente da Câmara, do presidente do Senado, e dos demais membros que devam participar, inclusive o sr. ministro da Saúde, para definirmos políticas nacionais uniformes, num ambiente de identificação das convergências que existem”, afirmou.
Ele explicou que será sua responsabilidade o contato constante com os governadores para ouvir as demandas dos estados e levar as questões para as reuniões do comitê.
Pacheco disse ainda que as primeiras questões que devem ser tratadas pelo organismo, com participação da iniciativa privada, são a ampliação dos leitos de UTI, a solução dos problems com fornecimento de oxigêncio e insumos de medicação.
“E, fundamentalmente, a política do Ministério da Saúde para a vacinação do povo brasileiro, que exige mais do que nunca colaboração de todos poderes, instituições da sociedade e da imprensa”, afirmou.
Já o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que expectativa após o encontro dos líderes e conseguir despolitizar a pandemia e comunicar melhor as ações tomada pelo governo.
“Temos que desarmar os espíritos e tratar o problema como de todos nós, nacional, que nos compete enquanto representantes da população (…) falarmos uma linguagem só, com acompanhamento diário, com responsabilidade de informação e com a comunicação adequada de todos os dados para que nossa população tenha toda assistência”, disse Lira.
O objetivo, segundo o presidente da Câmara, é ter um rumo coordenado para o combate à pandemia, coordenado pelo presidente Bolsonaro, e um “discurso único” de orientação nacional, conduzido pelo Ministério da Saúde.
“Saio dessa reunião para um encontro com todos os líderes da Câmara e poderemos votar, hoje ainda, a oferta de novos leitos em parceria com a iniciativa privada, que não se nega a participar dessa luta.”
A executiva Marta Díez, primeira mulher a ocupar o cargo de CEO da Pfizer para o Brasil – Pfizer/Divulgação
A espanhola Marta Díez, recém-nomeada ao cargo de CEO da Pfizer no
Brasil, tem motivos para comemorar. Depois de meses de negociações para o
fornecimento de imunizantes contra a Covid-19 para o país, enfim a
companhia farmacêutica celebrou um acordo com o governo do presidente
Jair Bolsonaro. Na última semana, o Brasil exerceu poder de compra de
100 milhões de doses do antígeno baseado em mRNA (ou RNA mensageiro)
desenvolvido pela gigante multinacional em parceria com a alemã
BioNTech.
As vacinas devem ser distribuídas entre abril e setembro. Pode-se
dizer que o acordo é, acima de tudo, uma vitória pessoal para a
executiva. Foi o quarto tratado do tipo firmado por ela no continente.
Antes, Marta já havia capitaneado as negociações para o fornecimento de
vacinas para Chile, Equador e Peru. “Esse é um tema muito importante
para a companhia. Estávamos ansiosos pelo fechamento dessa negociação
com o Brasil”, diz ela, em entrevista a VEJA.
O acordo firmado entre a Pfizer e o governo brasileiro demandará
apoio logístico da empresa no país. Em dezembro de 2020, o ministro da
Saúde, Eduardo Pazuello, causou polêmica ao indicar que o antígeno
produzido pela multinacional farmacêutica não atendia os requisitos de
“vacina ideal” definidos pela pasta: aplicação em dose única e
armazenagem entre 2ºC a 8ºC. O imunizante para Covid-19 desenvolvido por
Pfizer e BioNTech, além de requerer duas “agulhadas”, precisa ser
mantido a uma temperatura de -70ºC. A empresa, no entanto, oferece
recipientes isotérmicos que podem armazenar os imunizantes com gelo seco
durante 15 dias.
“Essa não é uma vacinação normal. Estamos em uma pandemia em que há
urgência e, portanto, não é necessário estocar as vacinas”, diz ela.
“Mas o governo pode, se quiser, seguir o exemplo do Chile, que armazenou
as vacinas em frigoríficos”. Nos Estados Unidos, a Pfizer conseguiu
aprovação da Agência de Alimentos e Medicamentos local (FDA, na sigla em
inglês) para armazenar as ampolas de vacina entre -25ºC e -15ºC por até
duas semanas, como alternativa aos congeladores de temperatura
ultrabaixa. “Esperamos conseguir essa autorização também para o Brasil, o
que dará maior flexibilidade para a vacinação”, diz Marta.
Segundo a executiva, 14 milhões de doses serão distribuídas no Brasil
entre abril e junho, ao passo que a maior parte do montante adquirido
pelo governo será entregue no terceiro trimestre deste ano. “Assumimos o
compromisso de entregar 1 milhão de doses em abril, 2,5 milhões em
maio, e o restante, escalonado progressivamente até setembro”, admite.
“São muitas doses para enviar em pouco tempo”.
O imunizante da empresa já se mostrou eficaz contra as mutações do
vírus encontradas no Brasil. Nos Estados Unidos, Pfizer e BioNTech
iniciaram testes clínicos para monitorar a segurança e a resposta
imunológica da aplicação de uma terceira dose do imunizante a fim de
neutralizar as novas cepas de Covid-19 descobertas no mundo. Outro
estudo, que terá a participação de voluntários brasileiros, é sobre a
eficácia do antígeno para gestantes. A companhia aguarda autorização da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, para iniciar os
testes no país.
Mudança
Ainda sem se instalar no país, Marta já dá as cartas na subsidiária
brasileira da Pfizer desde fevereiro. Primeira mulher a assumir o posto
máximo da farmacêutica no país, a executiva ocupava a posição de
liderança do polo andino da companhia, composto por Bolívia, Chile,
Equador e Peru. Ela se diz feliz com a nova oportunidade no horizonte.
“A minha família está muito feliz de ir ao Brasil”, revela, direto de
sua residência no Chile. “Nossa ideia é mudar para São Paulo [onde fica a
sede administrativa da companhia no país] entre julho e agosto, após o
fim do ano letivo das minhas filhas. Enquanto isso, estou fazendo minhas
aulas de português”, conta.
Questionada se a unidade fabril da empresa no Brasil poderia receber a
produção dos imunizantes contra Covid-19 no futuro, Marta diz que isso
seria impossível. “A fábrica brasileira não é preparada para produzir
vacinas. Nesta primeira fase de controle da pandemia, os imunizantes
estão sendo produzidos na Europa e nos EUA”, afirma. Ela reforça, no
entanto, que o Brasil é um dos mercados estratégicos para a atuação da
multinacional farmacêutica. “O Brasil é um dos países mais importantes
para a Pfizer, tanto por causa do tamanho do mercado como por causa da
população, que é muito grande. Temos muitos investimentos para o país,
temos uma planta com um número elevado de funcionários, e muita
inovação”, reitera. O país deve, inclusive, receber a fase final de
testes para a produção de um antiviral da empresa como forma de
tratamento à enfermidade.
A gata doméstica diagnosticada com Covid-19 faleceu na
madrugada desta segunda (22), no Rio Grande do Sul, segundo aponta publicação
do portal G1. A internação do animal aconteceu após a manifestação de sintomas
como falta de ar, tosse, perda de apetite e peso.
Os sintomas na gata, segundo os proprietários, começaram a
surgir no dia 18 de fevereiro, cerca de duas semanas após os dois contraírem a
doença. No entanto, mesmo com as suspeitas, a confirmação no animal, que tinha
dois anos, veio apenas no dia 5 de março.
Suspeita com exame
A investigação se iniciou após exame em uma clínica
veterinária, na qual foi identificada uma complicação de quadro inflamatório
pulmonar. Nesse caso, além do diagnóstico dos sintomas iniciais, ficou
comprovada a presença de uma doença de caráter infeccioso.
A partir de então, o caso foi encaminhado a outras
instituições. Primeiramente, uma amostra do exame foi colhida e enviada à
Universidade Federal de Caxias do Sul (UCS), que ficou responsável por fazer o
primeiro exame de RT-PCR da gata.
Com o resultado oficialmente positivo, a contraprova foi
realizada pela Universidade Feevale, que confirmou a questão.
Sendo assim, houve a necessidade de notificação da doença
pela Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde do Rio Grande do Sul, chegando
até a Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária (SFA).
Piora e tratamento
Cerca de uma semana após recebimento do diagnóstico, a gata
doméstica teve piora do quadro de saúde, foi internada e recebeu apoio
respiratório. Entretanto, com a melhora no quadro, ela foi liberada quatro dias
após a hospitalização.
Outros dois gatos que residem na mesma casa do animal
falecido não apresentaram nenhum tipo de sintoma para a doença. Apesar disso,
foram examinados, mas os resultados ainda não vieram a público.
Na madrugada de terça-feira (23) de março, dois pacientes do sexo masculino, vítimas de COVID, que estavam internados na UTI do hospital, faleceram. As duas famílias foram comunicadas para que viessem fazer o reconhecimento dos corpos.
O filho de um dos pacientes, ao comparecer ao necrotério do hospital, fez o reconhecimento do corpo do outro paciente falecido como sendo o corpo do seu pai. Houve ainda falha do setor responsável ao não seguir nosso protocolo de conferência dos documentos necessários para a liberação do corpo para o sepultamento, o que contribuiu para a ocorrência constrangedora e inaceitável.
A Direção do hospital, como já dito acima, lamenta profundamente o acontecido e está tomando todas as providências necessárias junto à empresa funerária para que cada família possa fazer o sepultamento digno do seu familiar.
Um hospital privado de Natal trocou os corpos de dois pacientes mortos por Covid-19 nesta terça-feira (23). Ao tentar liberar o corpo de Gerde Luís Xavier Damasceno, de 63 anos, familiares descobriram que o corpo do homem já havia sido entregue a outra família.
Segundo familiares, Gerde Luís passou cerca de duas semanas internado com coronavírus e estava na UTI, intubado há quatro dias, mas não resistiu e morreu por volta das 5h.
Familiares disseram que foram chamados ao Hospital do Coração, depois que a morte do paciente foi confirmada.
O filho dele, o funcionário público, Gerdian Cabral, marcou com a funerária para buscar o corpo do pai às 18h, já que o sepultamento estava marcado para às 19h em um cemitério na Grande Natal, mas ao chegar ao local, foi informado que o corpo do seu pai já tinha sido liberado.
Na documentação, constava a assinatura de outra pessoa. Outro paciente também morreu com Covid-19 durante a madrugada da terça-feira (23) na unidade. Familiares dessa pessoa foram ao hospital antes e receberam o corpo de Gerde no lugar do seu parente, cujo corpo permaneceu no local.
O Hospital do Coração foi procurado, mas não enviou posicionamento oficial sobre o caso até a publicação desta matéria.
Segundo o filho, o corpo do pai já havia sido sepultado pela outra família. Ambas as famílias foram ao hospital durante a manhã desta quarta-feira (24) para tentar resolver a situação.
“Eu preciso sepultar meu pai. Já perdi meu irmão de 36 anos no dia 18 de fevereiro de Covid-19. A família está muito abalada, eu estou muito abalado e, infelizmente, passar por um constrangimento desse, em um período como esse, está machucando muito”, afirmou Gerdian.
Pedra Preta, município do RN, teve o maior aumento proporcional — Foto: Divulgação/Site da Prefeitura de Pedra Preta
O Rio Grande do Norte tem 32 municípios que registraram mais casos de Covid-19 nos primeiros três meses de 2021 do que em todo o ano de 2020 (veja a tabela completa mais abaixo). Os dados foram comparados através do boletim epidemiológico diário da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
O maior aumento proporcional foi o do município de Pedra Preta, que teve um crescimento de 431% no número de casos. Em todo 2020, o município só havia registrado 16 casos confirmados de Covid-19. Até o dia 22 de março deste ano, foram 69. O município tem um óbito confirmado pela doença.
Aumento também relevante foi registrado no município de Tenente Laurentino Cruz, que teve 328% a mais de casos em 2021 do que em todo o ano passado, quando registrou 89 casos. Nesses primeiros três meses, foram 292.
Outros dois municípios tiveram aumento superior a 200%. Parelhas, que havia confirmado 274 casos de Covid-19 até dezembro de 2020, já registrou até março de 2021, 661 – o crescimento foi de 223%. Carnaúba do Dantas tinha 117 casos até o fim de 2020 e somou mais 325 neste ano, um crescimento de 278%.
Os dados da Sesap apontam que em três meses em 2021 a cidade teve 1.115 casos confirmados contra 623 em todo 2020. O aumento foi de 185%.
Na Grande Natal, o município de Extremoz teve aumento de 126%. Em 2021, foram 1.068 casos contra 847 durante todo o ano de 2020.
Casos de Covid-19 nos municípios
Casos até dezembro de 2020
Casos de janeiro a março de 2021
Casos total
Aumento (%)
Pedra Preta
16
69
85
431%
Tenente Laurentino Cruz
89
292
381
328%
Carnaúba dos Dantas
117
325
442
278%
Parelhas
274
611
885
223%
Jardim do Seridó
370
718
1088
194%
João Câmara
623
1.151
1.774
185%
Serrinha dos Pintos
123
224
347
182%
Serrinha
55
100
155
182%
Lagoa Nova
154
275
429
179%
Almino Afonso
91
155
246
170%
Alexandria
340
576
916
169%
Antônio Martins
85
143
228
168%
Ipueira
56
93
149
166%
Jardim de Angicos
24
39
63
163%
Ouro Branco
120
195
315
163%
Coronel João Pessoa
49
76
125
155%
Jundiá
140
210
350
150%
São Vicente
167
235
402
141%
Equador
57
79
136
139%
Florânia
267
349
616
131%
Extremoz
847
1.068
1.915
126%
Pureza
133
165
298
124%
Viçosa
108
133
241
123%
Acari
275
325
600
118%
Paraná
148
169
317
114%
Lucrécia
120
135
255
113%
Marcelino Vieira
219
244
463
111%
Senador Georgino Avelino
54
59
113
109%
Angicos
188
205
393
109%
Portalegre
162
174
336
107%
Rafael Godeiro
161
171
332
106%
Luís Gomes
157
166
323
106%
Fonte: Sesap
Agravamento da pandemia
O crescimento dos casos nos municípios vai ao encontro do que os especialistas e autoridades têm alertado há algumas semanas: o estado passa, neste momento, pelo seu pior momento da pandemia desde o início, cenário também da maioria das federações do país.
O aumento de casos tem refletido principalmente no aumento de internações. Atualmente o estado tem o maior número de pacientes com Covid-19 internados desde o início da pandemia: 1.072.
Isso tem feito com que haja uma pressão nos leitos críticos. Segundo o Regula RN, o estado atualmente está com mais de 93% de ocupação das UTIs. A fila por um leito, no entanto, tem mais de 128 pessoas.
O Plano Nacional de Imunização (PNI) ultrapassou pela primeira vez a marca de um milhão de vacinas aplicadas em 48h. Segundo o portal vacinabrasil.org, criado no Centro de Pesquisas Computacionais da Rice University (EUA), o Brasil aplicou 987 mil primeiras doses e 184 mil segundas doses de segunda (22) a terça (23), somando 1,17 milhão de vacinas em dois dias. Desde o início da imunização, já foram aplicadas 17,1 milhões de doses das 30 milhões disponibilizadas aos Estados. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Na sexta (19), o Brasil chegou a mais de 551 mil doses aplicadas. O recorde já está próximo de virar média.
A média diária de doses era de 205 mil em fevereiro, mas antes mesmo do fim de março mais que dobrou. Atualmente são 421 mil por dia.
O ritmo segue acelerando, mas mesmo que continue nesse patamar, o Brasil conseguirá vacinar todos os maiores de 18 anos até o fim do ano.
Sete vereadores da Câmara Municipal de Campo Redondo decidiram, na noite desta terça-feira (23), durante sessão ordinária, doar 25% dos seus próprios salários. A decisão faz parte de uma série de medidas adotadas para ajudar o município no enfrentamento a Covid-19. O recurso que os legisladores estarão doando, até o mês de junho, será destinado integralmente para a compra de vacinas. A proposta foi aprovada individualmente pelos edis.
Os vereadores, Preto da Emater, Eduardo Lima, Meirinho do Sindicato, Neto de Zé Ronaldo, Delza de Loril, Luiz Antônio e Victor Souza, foram favoráveis. A decisão aconteceu após a votação do Projeto de Lei do executivo que ratifica protocolo de intenções firmado entre municípios brasileiros, com a finalidade de adquirir vacinas para combate à pandemia do coronavírus, medicamentos, insumos e equipamentos na área da saúde.
Câmara de Campo Redondo devolverá R$ 15 mil ao executivo para enfrentamento da Covid-19
Ainda durante a sessão foi aprovado, por unanimidade, Projeto de Lei onde fica autorizada a devolução de R$ 15 mil reais (quinze mil reais) do Poder Legislativo ao Poder Executivo para a compra de vacinas para a Covid-19. O recurso é fruto de economia, nos meses iniciais de gestão do legislativo. Para o presidente da Câmara, Preto da Emater, a medida vem somar aos esforços que a cidade tem feito no enfrentamento do novo coronavírus.
Os recursos financeiros são oriundos do duodécimo do Poder Legislativo, deverão ser depositados no Fundo Municipal de Saúde – FUS, para a aquisição exclusivamente de vacinas no combate ao Covid-19.
Uma imagem de um pipoqueiro chorando ajoelhado diante do seu carrinho viralizou nas redes sociais. A foto foi registrada na Praia do Meio, na Zona Leste de Natal. Trata-se de um senhor conhecido como “Galego da Pipoca”, que sentiu as consequências financeiras diante da atual pandemia que assola o planeta.
Policiais Militares da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR) se comoveram com a situação do trabalhador e conseguiram arrecadar doação de alimentos para o ambulante. Os donativos foram entregues na tarde do último domingo, dia 21.
A Secretaria Municipal de Saúde de Cerro Corá/RN, iniciou nesta semana a Vacinação da etapa de Idosos entre 75 a 79 anos de idade.
A vacinação está acontecendo em domicílio e nas Unidades Básicas de Saúde através de agendamento prévio com o Agente Comunitário de Saúde ou a Enfermeira responsável pela equipe.
Continuamos a vacinação de acordo com o quantitativo de doses recebidas pela SESAP.
A Secretaria de Saúde ressalta que se algum idoso acima de 80 anos que por acaso não foi vacinado ainda, algum familiar responsável procure o Agente Comunitário de Saúde ou a Enfermeira responsável por sua unidade básica para dar o procedimento.
É a Prefeitura Municipal trabalhando para o bem de todos!
Em visita ao o Hospital Rio Grande para acompanhar a situação da ocupação de leitos, do fornecimento de oxigênio, medicamentos para intubação e manutenção dos pacientes de Covid nos respiradores, o presidente do Sindicado dos Médicos do RN (Sinmed-RN), Dr. Geraldo Ferreira, acompanhado do vice Dr. Francisco das Chagas, constatou que houve uma diminuição no número de atendimentos do Pronto-socorro e que após várias semanas com os leitos lotados, hoje apresentava os 11 leitos vagos e também vagas em UTIs.
O Hospital dispõe atualmente de 210 leitos, sendo 77 para Covid, divididos em UTI, Semi-intensivos e Pronto Socorro, segundo informaram o Dr. Luís Roberto (Diretor) e Dr. Miguel (Gerente Médico).
Dos leitos de UTI havia mais três vagas. O abastecimento de oxigênio está mantido, mas a Direção informou que a empresa fornecedora pediu para não ampliar mais o número de leitos que necessitem oxigênio, pois só consegue manter o que já entrega, não tendo condições de aumentar a oferta.
“De insumos medicamentosos o hospital está abastecido, mas para prazos que vem se encurtando. A tentativa de comprar estoques para 60 dias foi dificultada porque o Governo requisitou os estoques dos fornecedores”, explica Dr. Geraldo.
Segundo o Dr. Geraldo, “tem havido reuniões com a Secretaria de Saúde para, em caso de necessidade, haver socorro entre a rede privada e a pública. Os sinais de diminuição de atendimento precisam ser acompanhados para vermos se é uma tendência, mas os 11 leitos vagos no Pronto-socorro, após muito tempo em que estavam sempre lotados, pode ser um sinalizador”, disse.
Em pronunciamento da manhã desta terça-feira, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Tomba Farias (PSDB) acusou o governo Fátima Bezerra (PT) de reter cerca de 257 mil doses de vacinas, que deveriam ser destinadas aos municípios. O parlamentar também se posicionou contra o lockdown, “ da forma como está sendo feito”. Na sua opinião, a governadora tem que convocar a imprensa para explicar o motivo de a vacinação no Rio Grande do Norte está atrasada, diferentemente do que ocorre no vizinho estado da Paraíba (PB).
“De acordo com dados do Ministério da Saúde, foram repassados 470 mil doses de vacinas Oxford e Coronavac para o Rio Grande do Norte. No entanto, apenas 212 unidades mil foram destinadas para os municípios. Em tese, o governo estaria retendo 257 mil doses”, disse Tomba Farias.
O deputado municipalista sugeriu à governadora Fátima Bezerra que convoque uma coletiva de imprensa, para explicar o que o povo quer saber: “Por que na Paraíba já está se vacinando pessoas com 64 anos, e no Rio Grande do Norte a vacinação só comtemplou até o momento quem tem até 74 anos?, questionou.
Destacando que o RN descamba para aproximadamente quatro mil óbitos decorrentes da COVID 19, o parlamentar cobrou mais agilidade do governo estadual e disse ser “inadmissível” o fato de o estado está prestes a vivenciar um “blecaute” de oxigênio. “O lockdown só não vai resolver. Temos que ser ágeis e tomar providências. É inadmissível não se ter oxigênio para suprir as necessidades dos municípios e do estado. Governadora, o seu governo, que fechou UTIs, fica só esperando pelo governo federal, que, aliás, é quem suprir o estado de oxigênio”, enfatizou.
Crítico do lockdown recomendado pelo Comitê Científico, Tomba Farias destacou que a população precisa ter condições de sobreviver. “Cadê o sindicatos dos ambulantes, os sindicatos que representam os pobres e oprimidos? Eles estão em silêncio, amordaçados, sem sair em defesa do pequeno trabalhador, que agoniza todos os dias. O povo quer trabalhar, as pessoas necessitam de sobreviver, para não morrer de fome”, destacou.
Avisamos as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família que a Secretaria Municipal de Trabalho, Habitação e Assistência Social – SEMTHAS, estará realizando o cadastro para a entrega do peixe, sendo necessário que o (a) responsável pelo Bolsa Família, leve ao local: identidade, CPF e cartão do bolsa família; nos seguintes dias:
➢ TERÇA – FEIRA (23/03/2021) CCI (BAIRRO TANCREDO NEVES)
PARA AS FAMÍLIAS DO BAIRRO TANCREDO NEVES.
HORÁRIO: (07:30 ÀS 12:00 E 14:00 ÀS 17:00)
➢ QUARTA – FEIRA (24/03/2021) ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ RODRIGUES EM IPUEIRAS
PARA AS FAMÍLIAS DAS COMUNIDADES DE: IPUEIRAS, VÁRZEA DOS FÉLIX, CONDESSA, VÁRZEA DOS EVARISTOS, SERRA DO MEIO, ASSENTAMENTO SÃO FRANCISCO, SERRA PRETA E ADJACÊNCIAS.
HORÁRIO: (07:30 ÀS 12:00 E 14:00 ÀS 17:00)
➢ QUINTA – FEIRA: (25/03/2021) ESCOLA DE MANJERICÃO
PARA AS FAMÍLIAS DAS COMUNIDADES DE: SERRA DA RAJADA, SERRA VERDE, SÃO GERALDO, MANJERICÃO, POÇO DOS CAVALOS, BARRA AZUL, TIPOIA, ASSENTAMENTO SANTA ROSA, ASSENTAMENTO UMBURANA, MULUNGU, RECANTO E ADJACÊNCIAS.
HORÁRIO: (07:30 ÀS 12:00 E 14:00 ÀS 17:00)
➢ SEXTA – FEIRA: (26/03/2021) ESCOLA MUNICIPAL MANOEL BELMINO DOS SANTOS
PARA AS FAMÍLIAS DAS COMUNIDADES SERRA DE SANTANA.
HORÁRIO: (07:30 ÀS 12:00 E 14:00 ÀS 17:00)
O uso de aspirina em pacientes hospitalizados com Covid-19 pode ajudar a reduzir o risco de intubação, internação em unidade de terapia intensiva (UTI) e morte. A conclusão é de um estudo publicado recentemente na revista científica Anesthesia & Analgesia.
No estudo, pesquisadores da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, analisaram registros de saúde de 412 pacientes internados em vários hospitais dos EUA entre março e julho de 2020. Cerca de 24% deles receberam aspirina em até 24 horas após a admissão hospitalar ou nos sete dias anteriores à admissão hospitalar. Por outro lado, a maioria, 76%, não recebeu o medicamento.
Os resultados mostraram que o uso da aspirina foi associado a uma redução de 44% no risco de ventilação mecânica, queda de 43% na probabilidade de admissão na UTI e diminuição de 47% no risco de morte. Os pesquisadores acreditam que o efeito benéfico do medicamento no tratamento está associado ao seu efeito anticoagulante.
Estudos anteriores chegaram a conclusões semelhantes. Uma pesquisa publicada na revista PLOS One analisou mais de 30.000 veteranos norte-americanos com Covid-19 e descobriu que aqueles que já tomavam aspirina tinham metade do risco de morrer do que aqueles que não usavam o medicamento. Outro estudo, feito pela Universidade Bar-Ilan, em Israel, concluiu que uma dose baixa diária de aspirina (75 mg) está associada à redução de até 29% no risco de contrair Covid-19.
Além de sua capacidade anticoagulante, a aspirina é um anti-inflamatório e estudos anteriores mostraram que pode ajudar o sistema imunológico a combater algumas infecções virais. “Em resumo, nossa análise sugere que o uso de aspirina pode ter efeitos benéficos em pacientes com Covid-19”, concluem os pesquisadores da Universidade George Washington.
No entanto, eles ressaltam que estes resultados precisam ser interpretados com cautela, já que trata-se apenas de um estudo observacional, retrospectivo. Para confirmar a eficácia da aspirina no tratamento da Covid-19 é necessária a realização de testes clínicos randomizados controlados duplo-cego, considerados o padrão-ouro na pesquisa clínica.
Felizmente, um estudo nestes moldes já está em andamento no Reino Unido. Se os resultados se comprovarem, será uma ótima notícia, já que a aspirina tem baixo custo em comparação com outros tratamentos contra a doença, como o remdesivir, e está amplamente disponível.
Prevenir a doença por meio da vacinação é, sem dúvida, o fator mais importante no combate à pandemia. Mas diante do aumento do número de infectados e mortos, é fundamental encontrar tratamentos eficazes. Melhor ainda se eles forem de baixo custo e estiverem disponíveis em grande escala.
Nos últimos dados disponibilizados, o Ministério da Saúde registrou 47.774 novos casos e 1.290 novas mortes neste domingo, 21. No total, são 11.998.233 casos e 294.042 óbitos confirmados em todo o território nacional.
Mais um ano se inicia e com ele as dinâmicas da educação municipal sempre buscando o melhor para as nossas crianças, adolescentes e jovens.
A Pandemia da COVID-19 continua e traz consigo todos os desafios para a educação do Brasil e principalmente do nosso município. Diante desse fato, a Educação terá o grande objetivo de promover a mobilização para buscar, acolher e garantir o direito de aprender de todos, como bem cita o tema da Jornada Pedagógica.
O Ministério da Saúde oficiou hoje (22) estados e municípios e suas entidades representativas – Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) – chamando atenção para a importância de atualização das informações sobre a vacinação no sistema utilizado para contabilizar as doses aplicadas (veja aqui) pelas autoridades locais.
As autoridades locais de saúde devem fornecer os balanços de vacinação em até 48 horas pelo Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunização ou por meio de uma plataforma de integração para quem não utiliza o sistema do ministério.
Após uma demora inicial quando a vacinação começou, o sistema de informações do Ministério passou a disponibilizar o avanço das ações de imunização totalizando os registros dos estados e municípios. Foi criado uma página específica (veja aqui) com as informações.
O ministério justificou o chamado pelo fato do envio de informações ser importante para analisar o ritmo da campanha e de imunização dos grupos prioritários.
No ofício, o Ministério da Saúde também solicitou que sejam ampliados os locais de vacinação. Atualmente são 38,8 mil pontos de aplicação dos imunizantes. Mas é esperado que com a regularização da produção da vacina Oxford/AstraZeneca pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Coronavac pelo Instituto Butantan a demanda aumente.
O Brasil vacinou pelo menos 12.106.148 pessoas com a 1ª dose de vacinas contra a covid-19 até as 19h18 desta segunda-feira (15). Representam 5,7% da população.
A aplicação da 2ª dose, contudo, chegou apenas a 2% dos brasileiros: 4.233.502 receberam ambas as doses.
Os dados são do CoronavirusBot, que compila dados das secretarias estaduais de Saúde.
A quantidade de pessoas que receberam a 2ª dose no Brasil equivale a 35% dos que tomaram a 1ª dose. As vacinas que estão em uso são a CoronaVac e a de Oxford/AstraZeneca. Ambas são administradas em duas doses.
Alguns destaques sobre a situação dos Estados e Distrito Federal:
1ª dose: Proporcionalmente, Amazonas foi o que mais vacinou. Aplicou pelo menos uma dose em 9,4% dos habitantes. Em números totais, São Paulo está na frente: começou a imunização de 3,6 milhões de pessoas.
2ª dose: Mato Grosso do Sul tem, até o momento, a maior cobertura vacinal do país. Aplicou duas doses em 2,9% da população. São Paulo também tem o maior número absoluto de segundas doses administradas: 1,2 milhões.
Avanço da vacinação: Roraima está mais perto de concluir a imunização dos moradores que começaram a vacinação. Aplicou a 2ª dose em 49% daqueles que já tinham a 1ª dose.
Aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) são as responsáveis por trazer oxigênio e outros insumos para o combate à Covid-19 no Rio Grande do Norte.
O avião modelo C-105 AMAZONAS vem de Manaus com os concetradores de ar e cilindros de oxigênio, enquanto o Hércules C-130 GORDO73 vem do Rio de Janeiro carregado com outros insumos enviados pelo Ministério da Saúde.
A previsão é que a carga que partiu de Manaus trazendo os cilindros de oxigênio desembarque no RN por volta das 21h.
Bombeiros do RN preparam transporte de vacinas para distribuição a municípios do RN. — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) começou a distribuição do novo carregamento de vacinas contra a Covid-19, recebido no fim de semana, na tarde desta segunda-feira (22). A ação começou por volta das 13h.
O estado recebeu 81,7 mil doses de imunizante – 16,5 mil da Oxford/AstraZeneca e 65,2 mil vacinas da CoronaVac – na tarde de sábado (20).
Thiago Vieira, diretor técnico da Unicat, fala sobre distribuição de vacinas para — Foto: Julianne Barreto/Inter TV Cabugi
“A gente espera que, com essa quantidade liberada agora, a gente consiga atingir a meta da população alvo específica e a gente consigo avançar para as faixas mais jovens. Depois dessa distribuição, ainda vão ficar 26,5 mil doses. A partir da próxima semana, vamos liberar cerca de cerca de 20 mil para segunda dose e vão ficar cerca de 5 mil para reserva técnica”, afirmou Thiago Vieira, diretor técnico Unicat.
De acordo com a Sesap, as vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde deverão ter como foco a ampliação da imunização de todos os trabalhadores da saúde, quilombolas, indígenas e previsão de iniciar a vacinação da população de rua.
Também deverá ser mantida, pelos municípios, a vacinação de idosos, ampliando a faixa de idade para 74 e 73 anos, de acordo com o plano de operação organizado em cada cidade.
Embora o estado já tenha recebido mais de 400 mil doses, o sistema RN Mais Vacina só registrou 171.456 potiguares imunizados. Segundo o governo, o motivo do número reduzido é a demora dos municípios para registrar os dados no sistema.
Carros do Corpo de Bombeiros usados para distribuição de vacinas aos municípios potiguares. — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi
A terra voltou a tremer no estado do Rio Grande do Norte nesse domingo (21). Às 20h47 UTC (17h47, hora local), um tremor de terra, de magnitude preliminar 1.6 mR, ocorreu na região do município de Caraúbas. O último evento registrado no município potiguar ocorreu no último domingo (14), de magnitude preliminar 1.6 mR. No dia 8 deste mês, outro evento, desta vez de magnitude preliminar 1.8 mR, também foi registrado em Caraúbas, sendo inclusive escutado por moradores da região.
Até o momento desta publicação não há informações que moradores da região tenham escutado ou sentido o evento desse domingo (21).
O Laboratório Sismológico, em conjunto com a Defesa Civil do município, vem monitorando de perto toda a atividade sísmica que ocorra na região do município de Caraúbas/RN e também na região Nordeste do país.
A plataforma RN+ Vacina apresenta a partir desta segunda-feira (22) mais uma ferramenta de transparência. O site passa a contar com um painel que mostra a quantidade de vacinas recebidas pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), as doses entregues aos municípios e a reserva técnica.
A nova sessão do site será atualizada a cada nova remessa de vacina e já conta com a soma de 81,7 mil imunizantes recebidos pelo Rio Grande do Norte neste sábado (22).
De acordo com a última atualização, levando em conta os imunizantes que serão entregues nesta segunda-feira, o RN recebeu 387.040 doses da CoronaVac/Butantan e 83.500 doses da Oxford/AstraZeneca. Na parte de distribuição, o RN+ Vacina aponta que foram entregues pela Sesap aos municípios 263.689 vacinas da CoronaVac como primeira dose e 97.205 como segunda dose. Já no caso da Oxford, foram repassadas 82.810 apenas como primeira dose, já que o Ministério da Saúde ainda não repassou os lotes para a segunda dose.
A Sesap ainda mantém uma reserva técnica de 5.023 vacinas CoronaVac e 590 da Oxford. Já foram enviadas 323 doses dessa reserva técnica por conta de perdas – como quebra de frascos – desde o início do processo de vacinação no RN.
A plataforma RN+ Vacina é fruto de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Sesap, com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do RN (LAIS/UFRN) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN).
Foi sepultado nesse domingo no cemitério Campo Jorge, bairro Boa Passagem, o corpo do comerciante José Luiz da Silva, popularmente chamado de Dudé. Vítima foi morta aos 57 anos.
De acordo com o que foi apurado pelo blog Jair Sampaio, José Luiz foi assassindo por motivos ainda desconhecidos, embora existam conversas diversas apontando possíveis motivações.
Dono de uma pequena venda no bairro João XXIII, Dudé tinha facilidade de comunicação e muitos amigos, e todos estão sem entender a motivação do bárbaro crime, registrado ontem, 20.
“Ainda não temos nenhuma informação.Não fui no local do crime, pois ele foi socorrido para o hospital. Escutei a viúva na DP, que não sabia maiores detalhes do caso. Ainda vai ser necessário aprofundar as investigações”, disse o delegado do caso.
Locutor da Rádio Rural de Mossoró, seu Mané (Im memoriam) conta sua trajetória de garoto simples, arrimo de família, que chegou em Mossoró e fez de tudo para chegar a ser o locutor mais popular do rádio da Região Oeste potiguar.
Das pouco mais de 470 mil doses de vacina contra a Covid-19 recebidas do Ministério da Saúde, somente 212 mil foram repassadas pelo Governo do Estado aos municípios.
O Rio Grande do Norte é o 2º Estado que menos tem distribuído aos municípios as doses de vacina contra a Covid-19 que recebeu do Ministério da Saúde.
Em consulta à plataforma do ministério que faz esse acompanhamento (veja aqui) é possível constatar que o RN distribuiu menos da metade das doses recebidas, 45,2%, ficando atrás apenas de Roraima que só distribuiu 37,5%.
Este percentual está bem abaixo da média nacional que é de 76,3%.
Segundo a plataforma, o RN já recebeu pouco mais de 470 mil doses e repassou às 167 cidades potiguares 212 mil doses dos imunizantes.
RN recebe mais 81.700 doses de vacinas contra a Covid-19 — Foto: Elisa Elsie/Assecom/Governo do RN
O Rio Grande do Norte recebeu mais 81.700 doses de vacina contra a Covid-19. A remessa com 16,5 mil doses da Oxford/AstraZeneca e 65,2 mil da CoronaVac chegou ao RN na tarde deste sábado (20).
De acordo com o Governo do RN, as doses deverão ter como foco a ampliação da imunização de todos os trabalhadores da saúde, quilombolas, indígenas e previsão de iniciar a vacinação da população de rua. Além disso, será dada continuidade da vacinação de idosos no RN, ampliando a faixa de idade para 74 e 73 anos de acordo com o plano de operação organizado em cada município.
A remessa será organizada na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) e entregue aos municípios seguindo o mesmo esquema montado para as operações anteriores, com apoio das forças de segurança do Estado.
Nesta semana o RN chegou a 165.375 potiguares que receberam ao menos uma dose de imunizante contra a Covid-19, segundo os dados da plataforma RN+ Vacina. O número representa 62% do público prioritário estimado para a fase 1 do plano de imunização. Até o fim desta sexta-feira (19), 55.304 tinham recebido a segunda dose, ultrapassando assim as 220 mil vacinas aplicadas no estado.
Confira aqui todas as doses já recebidas:
18 de janeiro – CoronaVac: 22.440 doses
18 de janeiro – CoronaVac: 60.000 doses
24 de janeiro – Oxford: 31.500 doses
24 de janeiro – CoronaVac: 14.600 doses
07 de fevereiro – CoronaVac: 29.000 doses
07 de fevereiro – CoronaVac: 17.800 doses
24 de fevereiro – Oxford: 35.500 doses
24 de fevereiro – CoronaVac: 19.400 doses
3 de março – CoronaVac: 40.800
10 de março – CoronaVac: 43.200 doses
17 de março – CoronaVac: 74.600 doses
20 de março – CoronaVac: 65.200
20 de março – Oxford: 16.500
A remessa será organizada na Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) e entregue aos municípios — Foto: Elisa Elsie/Assecom/Governo do RN
A cronologia de transmissão do novo coronavírus ainda gera muitas dúvidas. Quando a pessoa começa a transmitir? Quando para? E nos casos assintomáticos, a transmissão ocorre do mesmo jeito? Quem responde as dúvidas é Luciano Pamplona, biólogo, epidemiologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC).
“Normalmente, nos casos sintomáticos, essa transmissão começa dois ou três dias antes do início dos sintomas”, afirma. Em relação ao fim da transmissão, o professor explica que, geralmente, depois de dez dias, as pessoas deixam de transmitir. “Os protocolos atuais ainda recomendam isolamento de 14 dias, como uma medida de segurança. Esse tempo de transmissão vai ser influenciado por vários fatores, dentre eles a presença e intensidade dos sintomas”, explica Luciano Pamplona.
Já nos casos assintomáticos, ainda é um desafio determinar quando começa e termina a transmissão do novo coronavírus, pois não há um sintoma como marcador. “Há indícios de que pessoas assintomáticas transmitem menos. Exemplo disso se dá com as crianças. Já está provado que têm menos sintomas e, consequentemente, transmitem menos. Essa é uma das descobertas recentes que ajuda na decisão de manter escolas abertas, com mais segurança”, avalia o epidemiologista. Nos casos assintomáticos, salienta, a recomendação é permanecer em isolamento por até 10 dias.
Em caso de morte, o corpo continua sendo vetor de transmissão. “Estamos falando de uma doença transmitida por vírus, que são seres intracelulares obrigatórios. Portanto, na teoria, deixaria de transmitir. Entretanto, o vírus passa um tempo ainda vivo, mesmo em objetos e superfícies. Um exemplo desse risco foi a suspensão dos serviços de autópsias em virtude do risco de transmissão durante os procedimentos”, ilustra o biólogo.
Vacina
Mesmo quem já se vacinou não pode relaxar nos cuidados, para não ser contaminado. Felizmente, a vacina diminui também a chance de casos sintomáticos ou mais graves. “A vacina faz com que as pessoas não adoeçam. Mas nos casos em que apresentam sintomas, normalmente eles são menos graves, internam menos e morrem menos”, afirma o professor Luciano Pamplona.
Uma mulher de 36 anos foi assassinada a facadas pela própria companheira no bairro de Gramame, em João Pessoa, neste sábado 20. Segundo informações do perito criminal Rodrigo Farias, foram contabilizadas cerca de 95 perfurações de faca no corpo da vítima. “Pelo tórax, abdômen, pescoço, braço, pernas e rosto”, afirmou. Ele ainda disse que foi coletalo material para “exames complementares”.
De acordo com informações, antes de cometer o crime, a mulher suspeita dopou a sogra, a vítima e um sobrinho.
Uma moradora do prédio informou que, por volta das 5h da manhã, a mãe da mulher esfaqueada começou a gritar pedindo socorro para a filha. Em seguida, os moradores acionaram a Polícia Militar e socorreram a mãe e o sobrinho da vítima, de 7 anos.
Ainda segundo informações, a idosa e a criança foram dopados com veneno misturado no café e no suco. Os dois foram socorridos pelo Samu e levados para o hospital. De acordo com o enfermeiro que fez o atendimento, eles apresentavam sinais de envenenamento. A suspeita do assassinato fugiu do local do crime. Não se sabe a motivação do crime. Imagens de câmeras de segurança do local mostram o momento em que a suspeita do crime foge do local.