O governo, conforme manda a Constituição Federal, aumentou o salário mínimo em 2021 para repor o aumento da inflação ao longo do ano anterior. O piso salarial do país subiu 5,26%, de R$ 1.045 em 2020 para R$ 1.100 a partir deste ano, para uma inflação que, divulgada depois, foi de 5,45% em 2020, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Além de a correção ter ficado alguns decimais abaixo da inflação geral, o salário mínimo de 2021 começou o ano com um problema adicional: a disparada nos preços dos alimentos, que pesam especialmente mais no orçamento das famílias mais pobres. O aumento deles foi muito maior do que o da inflação média e, portanto, muito maior também que o do salário mínimo.
Considerados apenas os alimentos no supermercado, a alta foi de 19%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma das maiores variações das últimas décadas. O preço médio da cesta básica, em algumas capitais, passou dos R$ 600 pela primeira vez, de acordo com acompanhamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
É o caso da cidade de São Paulo, onde a cesta de 13 produtos básicos calculada pelo Dieese já custa R$ 630. Arroz, feijão, carne, leite, pão, café e manteiga são alguns dos produtos acompanhados mês a mês pela entidade para calcular o preço médio da cesta. Com todos eles mais caros, 58% da renda de quem vive com um salário mínimo em janeiro de 2021 (R$ 1.100) fica comprometida com a compra dos alimentos mais essenciais.
É a pior proporção desde 2005, quando comprar a cesta básica completa tomava 62,5% do piso salarial do país, considerado o valor médio naquele ano. O salário mínimo em 2005 era de R$ 300, e a cesta básica custava próximo de R$ 178.
A menor proporção, dali para frente, foi atingida em 2017, quando a cesta básica tomava 46% de um salário mínimo que era de R$ 937 à época. Os cálculos foram feitos pelo Dieese considerado o valor da cesta básica no município de São Paulo.
Confira matéria completa na CNN Brasil.
A Prefeitura de Serrinha dos Pintos, município localizado na região do Alto Oeste Potiguar, decidiu adotar uma medida drástica para conter o aumento no número de casos de Covid-19, a infecção provocada pelo novo coronavírus. A prefeita da cidade, Bárbara Teixeira (Progressistas), decretou uma espécie de toque de recolher pelas próximas duas semanas.
De acordo com o decreto, publicado nesta segunda-feira 18 no Diário Oficial dos Municípios, a circulação de pessoas pela cidade está proibida entre 22h e 4h. Quem for flagrado circulando na rua durante a madrugada terá de apresentar justificativa. Não está especificada a eventual punição em caso de descumprimento.
Ao editar o decreto, a prefeita Bárbara Teixeira disse que adotou a medida drástica considerando “a necessidade de controle da disseminação” do novo coronavírus.
Além do toque de recolher, a prefeita de Serrinha dos Pintos proibiu a abertura de bares, restaurantes e lanchonetes e a realização de qualquer tipo de festa que resulte em aglomerações, independente do horário. Até banhos em açudes estão proibidos, assim como a abertura de campos de futebol.
No decreto, a prefeita determina também que supermercados deverão operar com 50% da capacidade, além de adotarem medidas preventivas, como disponibilização de álcool em gel para funcionários e clientes e exigência do uso de máscaras.
Foto: NHS Greater Glasgow e Clyde/ Reprodução
Uma mulher escocesa que viveu duas guerras mundiais e a pandemia de gripe de 1918 recebeu sua primeira dose da vacina contra o novo coronavírus em seu 108º aniversário.
Marion Dawson, que nasceu em 1913 e acredita-se ser a terceira pessoa mais velha na Escócia, recebeu sua vacina em uma igreja em Houston, Renfrewshire, nesta terça-feira (19), de acordo com um comunicado à imprensa do serviço de saúde pública (NHS) da Grande Glasgow e Clyde.
“Estou feliz que isso tenha passado. Nunca senti nada”, disse Dawson após receber a vacina, de acordo com o comunicado.
O Reveverendo Gary Noonan, da Igreja de Houston e Killellan Kirk, chamou Dawson de “tesouro local”.
“A Sra. Dawson é um tesouro local em Houston, tendo vivido por duas guerras mundiais e até o bloqueio ela nunca perdeu uma semana na igreja. É apropriado que ela possa tomar a vacina em Kirk, um lugar que ama”, disse Noonan.
*BG
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou do início de fevereiro para março a entrega das primeiras doses da vacina da AstraZeneca a serem produzidas no Brasil devido ao atraso na chegada do insumo farmacêutico ativo (IFA) da China, que era esperado para o início deste mês, mas que ainda não foi recebido.
A informação consta de ofício enviado pela Fiocruz ao Ministério Público Federal (MPF) no âmbito de apuração dos procuradores sobre o andamento dos trabalhos para a vacinação no país contra a Covid-19, informaram a Fiocruz e o MPF.
Inicialmente, a Fiocruz esperava entregar o primeiro 1 milhão de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford produzidas pela fundação entre 8 a 12 de fevereiro, mas esse calendário contava com a chegada em 9 dejaneiro do insumo farmacêutico ativo (IFA) a ser importado daChina.
No ofício, a Fiocruz informa que a chegada do IFA está prevista para 23 de janeiro e que estima que as primeiras doses serão disponibilizadas ao Ministério da Saúde no início de março.
Foto: Raphael Alves/EFE
O ministro Jorge Mussi, vice-presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou nesta terça-feira (19) que os gestores estaduais e municipais do Amazonas forneçam, dentro de 48 horas, informações detalhadas sobre o uso de recursos federais para o combate à Covid-19.
“Os elementos de convicção trazidos pelo MPF (Ministério Público Federal) demonstram a possibilidade ‘de que tenha havido ilegalidades diversas no emprego de recursos federais destinados ao enfrentamento da pandemia’ no Amazonas’”, afirmou Mussi, que responde pelo plantão do STJ.
As autoridades deverão dizer também, dentro deste mesmo prazo, quando tiveram conhecimento do risco de desabastecimento de oxigênio nas unidades de saúde do estado.
A decisão de Mussi atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria Geral da República) nos autos do inquérito que investiga o governador Wilson Lima (PSC).
No despacho, o ministro determinou que os gestores públicos do Amazonas, entre eles Wilson Lima, enviem informações detalhadas sobre o fornecimento de oxigênio para o estado, bem como dados sobre as empresas fornecedoras e cópias dos procedimentos de contratação.
Deverão ser esclarecidos os critérios técnicos utilizados para a aferição da necessidade de oxigênio para as unidades de saúde do estado, além da periodicidade das entregas e quais os setores responsáveis pela demanda.
As autoridades terão que informar o valor total de recursos federais recebidos e as ações adotadas no combate à pandemia, o número de leitos clínicos e de UTI à disposição, além da quantidade de profissionais envolvidos no enfrentamento da Covid-19.
Segundo Mussi, embora o inquérito que tramita no STJ contra Lima tenha sido instaurado para apurar irregularidades na instalação de um hospital de campanha em Manaus, as informações mais recentes sobre a crise sanitária no Amazonas justificam a conexão dos dois casos.
A PGR afirmou ao tribunal que a situação no estado se tornou caótica, e que, neste contexto, surgiram dúvidas e questionamentos sobre a condução das ações de enfrentamento à pandemia.
“O que se tem visto é um quadro de completo descontrole das autoridades públicas quanto às medidas necessárias ao enfrentamento da pandemia, bem como severas dúvidas quanto à higidez da aplicação dos recursos públicos”, disse a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, no pedido enviado ao STJ no domingo (17).
Em relação às autoridades do governo federal, a providência da PGR foi de caráter administrativo. A procuradoria solicitou informações ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre as medidas adotadas pela pasta para debelar a crise no Amazonas.
De acordo com a PGR, as ações consideraram decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) segundo as quais a competência para atuar no combate à pandemia é de municípios, estados e União, “cabendo aos primeiros a execução das medidas em âmbito local”.
Em uma entrevista à TV Band, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não pode agir no combate à doença por decisão do Supremo. O tribunal rebateu as declarações de Bolsonaro e afirmou que a corte não proibiu o governo federal de agir.
Por meio de nota assinada pela Secretaria de Comunicação Social do órgão, o tribunal ressalta que suas decisões estabeleceram a competência concorrente de estados, municípios e União para atuar contra a pandemia, sem excluir nenhuma esfera administrativa dessa responsabilidade.
*Estadão Conteúdo
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta terça-feira (19/1), o certificado de boas práticas de fabricação final da Pfizer/BioNTech e parcial da Janssen. O documento é essencial para conceder registro às vacina contra a Covid-19 feitas pelas farmacêuticas e reconhece que as fábricas seguem as regulamentações do órgão.
No caso das empresas Sinovac e AstraZeneca, a equipe de inspeção da Anvisa viajou à China para verificar a situação do local de fabricação dos imunizantes. Para Pfizer e Janssen, foram usadas informações de outras agências reguladoras para conceder o certificado.
No caso da Pfizer, foi preciso analisar informações sobre quatro fábricas que fazem parte do processo de produção da vacina. Todas passaram na avaliação. Para a vacina da Janssen, são três indústrias diferentes e duas foram concedidas — a última ainda tem informações pendentes.
Nenhuma das duas empresas entrou com pedido de uso emergencial ainda, mas estão participando do processo de submissão contínua, quando a Anvisa analisa os documentos conforme são gerados, para agilizar o processo.
*Metrópoles
Cerca de 3,4 milhões de trabalhadores nascidos em janeiro e fevereiro começam a receber, nesta terça-feira (19/01), R$ 2,75 bilhões referentes ao abono salarial do calendário 2020/2021 – ano-base 2019.
A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta corrente informada ou na conta poupança digital, usada para pagar o auxílio emergencial, para quem não é cliente do banco.
As poupanças digitais podem ser movimentadas pelo aplicativo Caixa Tem. Disponível para telefones celulares, o aplicativo permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), boletos bancários, compras com cartão de débito virtual pela internet e compras com código QR (versão avançada do código de barras) em estabelecimentos parceiros.
Para os funcionários públicos ou trabalhadores de empresas estatais, vale o dígito final do número de inscrição do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). A partir de amanhã, fica disponível o crédito para inscritos com final 5. O Pasep é pago pelo Banco do Brasil.
Os trabalhadores que nasceram entre julho e dezembro receberam o abono salarial do PIS em 2020. Os nascidos entre janeiro e junho terão o recurso disponível para saque em 2021.
Os servidores públicos com final de inscrição do Pasep entre 0 e 4 também receberam em 2020. Já as inscrições com final entre 5 e 9 ficaram para 2021. O fechamento do calendário de pagamento do exercício 2020/2021 ocorre em 30 de junho.
Quem tem direito
Tem direito ao abono salarial 2020/2021 o trabalhador inscrito no Programa de Integração Social (PIS) há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias em 2019, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos. Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou e-Social, conforme categoria da empresa.
Recebem o benefício na Caixa os trabalhadores vinculados a entidades e empresas privadas. Em todo o calendário 2020/2021, a Caixa deve disponibilizar R$ 15,8 bilhões para 20,5 milhões trabalhadores.
As pessoas que trabalham no setor público têm inscrição no Pasep e recebem o benefício no Banco do Brasil (BB). Nesse caso, o beneficiário pode optar por realizar transferência (TED) para conta de mesma titularidade em outras instituições financeiras, nos terminais de autoatendimento do BB ou no portal www.bb.com.br/pasep, ou ainda efetuar o saque nos caixas das agências.
Para o exercício atual, o BB identificou abono salarial para 2,7 milhões trabalhadores vinculados ao Pasep, totalizando R$ 2,57 bilhões. Desse montante, aproximadamente 1,2 milhão são correntistas ou poupadores do BB, e aqueles com final de inscrição de 0 a 4 receberam seus créditos em conta antecipadamente no dia 30 de junho, no total de R$ 580 milhões, segundo a instituição financeira.
Abono salarial anterior
Os trabalhadores que não sacaram o abono salarial do calendário anterior (2019/2020), finalizado em 29 de maio deste ano, ainda podem retirar os valores. O prazo vai até 30 de junho de 2021. O saque pode ser feito nos canais de atendimento com cartão e senha Cidadão, ou nas agências da Caixa.
A consulta sobre o direito ao benefício, bem como ao valor à disposição, pode ser feita por meio do aplicativo Caixa Trabalhador, pelo atendimento Caixa ao Cidadão (0800-726-0207) e no site http://www.caixa.gov.br/abonosalarial/.
No caso do Pasep, os recursos ficam disponíveis para saque por cinco anos, contados do encerramento do exercício, de acordo com resolução do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). Os abonos não sacados são transferidos automaticamente para o próximo exercício, sem necessidade de solicitação do trabalhador.
*Estado de Minas
A primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte foi a técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira, de 57 anos — Foto: Alexandre Lago/Cedida
Começou nesta terça-feira (19), em uma cerimônia simbólica realizada em Natal, a vacinação contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte.
Devido ao número reduzido de doses (82.440), poucos grupos prioritários vão ser imunizados neste primeiro momento. Como são duas injeções para imunizar cada pessoa, 39,2 mil potiguares devem ser vacinados.
O número representa menos de 1,11% da população potiguar, estimada em 3,5 milhões de pessoas pelo IBGE. O início dessa fase deve ocorrer em até 72 horas, nos municípios.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o assunto:
A primeira remessa recebida nesta segunda-feira (18) vai imunizar, segundo o Ministério da Saúde, 39.259 potiguares. O grupo prioritário é formado pelos seguintes segmentos:
Entretanto, não há vacina para todos os que estão nesses grupos prioritários. No plano de vacinação do RN, por exemplo, o governo estimava cerca de 79,6 mil trabalhadores de saúde no estado.
De acordo com uma nota técnica da Secretaria de Saúde, como a quantidade é insuficiente para vacinar todos os profissionais de saúde e população alvo, serão usados critérios de exposição à infecção e de maiores riscos para agravamento e óbito da doença.
Cada pessoa que for vacinada pela CoronaVac vai receber duas doses, com intervalo de duas ou três semanas. No Rio Grande do Norte, serão aproximadamente 39 mil pessoas. O estado recebeu 82,4 mil doses na primeira remessa enviada pelo Ministério da Saúde.
Não há previsão para o início da vacinação de outros grupos. Isso depende da chegada de novos lotes de vacinas. O Ministério da Saúde faz a distribuição de acordo com a entrega das vacinas.
Por enquanto, somente os idosos que estão em abrigos e asilos serão vacinados nesta etapa. Os demais dependem da chegada de outros lotes da vacina.
Por enquanto, duas vacinas foram aprovadas para uso emergencial no Brasil. A CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan chegou nesta terça-feira (19).
A vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ainda não está disponível.
De acordo com o plano nacional de imunização, as três primeiras fases incluem os seguintes grupos:
O governo do estado afirma possuir 900 mil de seringas e agulhas em estoque para a vacinação, que seriam suficientes para a primeira etapa. O estado atua para comprar mais 2 milhões de seringas.
No plano de vacinação, o estado informou que os municípios potiguares contam com 1.335 salas de vacinação. A Secretaria de Saúde recomendou que as prefeituras também estudassem possibilidade de fazer vacinações externas, em condomínio ou em drive thru, por exemplo.
Em Natal, a prefeitura informou que terá quatro pontos de drive thru para a primeira etapa de vacinação: Palácio dos Esportes, Ginásio Nélio Dias, Arena das Dunas e Shopping Via Direta.
Não. O governo do RN abriu cadastramento através do Sistema RN + Vacina, mas disse que mesmo pessoas que não se cadastrarem antes poderão ser registradas no local de vacinação e receberem imunização.
Nesta primeira etapa, porém, trabalhadores de saúde do RN deverão comprovar que atuam na linha de frente através de um desses documentos:
Não é verdade. Em nota, o Ministério da Saúde disse que não realiza agendamento para aplicação de nenhum tipo de vacina, e nem envia códigos para celular dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Ainda não há uma previsão de quando as clínicas particulares conseguirão comprar lotes das vacinas contra a Covid-19 que forem aprovadas no Brasil.
A orientação dos órgão de saúde nacionais e internacionais é que todas as doses produzidas pelos laboratórios neste primeiro momento sejam direcionadas aos governos, com a finalidade de garantir que as pessoas dos grupos de risco sejam imunizadas o mais breve possível.
Sim. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde do RN, mesmo aquelas pessoas que testaram positivo para a doença devem tomar vacina contra o coronavírus. Para especialistas, a defesa que a vacina provoca parece ser de mais potência e qualidade diferente do que a infecção natural. As vacinações não devem excluir quem teve a doença, embora eles possam ficar mais pro fim da fila e dar lugar pra quem ainda não teve.
*G1 RN
Foto: Reprodução
“Armando do Povão”, que foi candidato pelo Psol a prefeito do município de Extremoz, na Grande Natal, foi assassinado na manhã desta terça-feira(19). Não há detalhes do crime até a publicação deste post.
Informações preliminares dão conta que a vítima foi assassinada no bairro Contendas. A Polícia Militar se encontra no local.
*BG
FOTO: ANTÔNIO CRUZ/ABR
A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou no DOU (Diário Oficial da União) desta terça-feira (19) uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. De acordo com a agência reguladora, as alterações vão resultar em um aumento médio que varia de 2,34% a 2,51%, conforme o tipo de carga e operação.
O reajuste considera o IPCA, inflação oficial do País, e a atualização do preço do diesel.
Os novos valores foram aprovados pela diretoria da agência reguladora nesta segunda-feira, 18. Os impactos médios oscilam de aumentos de 2,34%, para operações de alto desempenho com contratação somente de veículos automotor de cargas, a 2,51% para operações de carga lotação.
Pela legislação, o órgão precisa atualizar os preços a cada seis meses, em janeiro e julho de cada ano. A tabela do frete foi criada pelo ex-presidente Michel Temer durante a greve dos caminhoneiros em 2018. Uma das reivindicações da categoria, a medida foi implementada pelo governo dentro do conjunto de ações para pôr fim à paralisação.
O aumento se dá em meio a uma movimentação de um grupo de caminhoneiros por uma nova greve em fevereiro. Na tentativa de agradar a categoria e evitar uma nova paralisação, o presidente Jair Bolsonaro atendeu a um dos pleitos e anunciou que vai zerar a tarifa de importação de pneus.
O imposto de importação do produto vai cair de 16% para zero. O pneu é o segundo item mais caro no custo de manutenção do caminhão.
*R7
Técnica de enfermagem foi a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no RN — Foto: Bruno Vital/Cedida
A primeira pessoa a receber a vacina contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte foi a técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira, de 57 anos. Ela trabalha na linha de frente no Hospital Giselda Trigueiro, referência em doenças infectocontagiosas.
A vacina foi aplicada pela secretária adjunta de Saúde Pública (Sesap), Maura Sobreira, que é enfermeira.Saiba como se cadastrar no sistema que vai monitorar a distribuição e aplicação de vacinas contra Covid-19 no RN
Veja quantas doses cada município potiguar vai receber
A cerimônia simbólica que marca o início da vacinação do RN aconteceu na Escola de Governo, em Natal, na manhã desta terça (19). O ato contou com a presença da governadora Fátima Bezerra (PT) e de prefeitos de cidades da região metropolitana.
A secretária adjunta de Saúde Pública, Maura Sobreira, abriu a cerimônia dizendo que até às 17 horas desta terça as vacinas estarão em todos os municípios do RN. “Hoje os municípios já poderão dar a largada da vacinação”, disse. Ela ressaltou que, apesar da chegada da vacina, a pandemia não acabou. “A pandemia não se encerra com a chegada da vacina, a nossa responsabilidade aumenta a partir de agora. Precisamos continuar adotando as medidas sanitárias, o uso da máscara continua sendo obrigatório, o distanciamento social precisa ser respeitado”.
A governadora Fátima Bezerra agradeceu a todos os profissionais de saúde que estão na linha de frente e agradeceu à técnica de enfermagem Maria das Graças Pereira de Oliveira por, mesmo com comorbidade, ter continuado na linha de frente. “Nossa gratidão pelo papel que cada uma de vocês tem desempenhado. Graça, mais de 35 anos como servidora pública no Hospital Giselda Trigueiro, mesmo com comorbidades, não deixou a linha de frente, ajudando a salvar vidas no Rio Grande do Norte. Que bela lição você dá com esse seu gesto, de solidariedade, de dedicação, de amor ao próximo”, disse.
“É o momento de celebrar. O início da vacinação significa a vitória da esperança, a vitória da ciência, a vitória do sus, significa a vitória da vida contra o negacionismo”, afirmou ainda a governadora Fátima Bezerra.
As primeiras doses da Coronavac chegaram ao RN na madrugada desta terça (19). O estado recebeu 82.440 doses da vacina. A expectativa do governo é imunizar 39.259 pessoas, considerando as duas doses para completar o esquema vacinal e o percentual de perda operacional de 5%. No início da manhã o governo começou a distribuição entre os municípios. Confira quantas doses cada município vai receber.
Como o número de doses não é suficiente para o grupo prioritário da fase 1, o estado emitiu nota técnica definindo quais serão os primeiros profissionais de saúde vacinados contra a Covid-19.
Governadora Fátima Bezerra agradeceu o empenho de todos os profissionais de saúde durante a pandemia — Foto: Alexandre Lago/Cedida
*G1 RN
Foto: reprodução
Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, disse nesta segunda-feira (18) que o atraso na entrega de mais insumos para a produção da CoronaVac é motivo de preocupação. A matéria-prima para mais doses do imunizante contra o coronavírus está parada na China.
Contando apenas com o IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), ou seja, o material necessário para preparar a vacina, que já está no país, a produção do Butantan se esgotará ainda nesta semana.
— A capacidade de produção do Butantan é de 1 milhão de doses por dia, a depender chegada da matéria-prima. [A capacidade] foi atingida neste momento com a matéria-prima disponivel. Precisamos do adicional: 46 milhões de doses é o contrato adicional. As dificuldades, do ponto de vista de autorização, são do governo chinês, que precisa autorizar o envio da matéria-prima. [O insumo] Já está disponivel desde meados desse mês, e aguardamos essa autorização — afirmou o diretor em entrevista coletiva na tarde desta segunda.
Até o final de 2020, o Butantan recebeu 6 milhões de doses prontas vindas da China, para as quais o uso emergencial foi aprovado neste domingo pela Anvisa, além de litros de insumos a serem envasados em São Paulo para a fabricação de outros 4,8 milhões de doses. Esse total, de quase 11 milhões, portanto, é tudo que o instituto tem até o momento, embora o acordo com a biofarmacêutica Sinovac preveja a entrega de mais matéria-prima nas próximas semanas.
— Os 4 milhões já estão prontos, mas tem em andamento mais um lote, que pode ser terminado na quarta-feira [dia 20 de janeiro], totalizando os 4,8 milhões. Preocupa, sim, a chegada da matéria-prima, para não parar o processo de produção. Se chegar antes do fim do mês, manteremos o cronograma de entrega de vacinas — acrescentou ele.
Dimas Covas não detalhou as questões que têm impedido a decolagem de aviões com a matéria-prima de Pequim, mas disse acreditar a autorização para uso desses 4,8 milhões de doses produzidos em solo brasileiro pode destravar o processo. O pedido para a liberação desse lote foi feito junto à Anvisa nesta segunda. Por serem de produções diferentes, uma na China e outra no Brasil, as vacinas necessitam de avais separados da agência.
— Acredito que a autorização da Anvisa facilitará a autorização na China — comentou.
Além da entrega de doses prontas e de insumo a ser envasado em São Paulo, o contrato entre Butantan e Sinovac prevê também a transferência de tecnologia para que a vacina possa ser feita na fábrica brasileira, sem a necessidade de importação. Essa fase, porém, ainda não chegou. Para os primeiros meses de 2021, o plano é contar com o desembarque da matéria-prima no aeroporto de Guarulhos. Segundo Covas, mil litros que cheguem ao Butantan podem dar origem a aproximadamente 1 milhão de doses.
*O Globo
Foto: Sinovac/Divulgação
O lote inicial de 6 milhões de doses da Coronavac que teve seu uso emergencial aprovado no domingo, 17, e começou a ser distribuído nesta segunda-feira, 18, será suficiente para a vacinação de apenas 0,5% dos idosos brasileiros e 34% dos profissionais de saúde do País, como mostra uma planilha do Ministério da Saúde com a divisão dos imunizantes por Estado e grupo prioritário. Não há previsão de data para o recebimento de mais doses.
Embora todos os idosos e trabalhadores da saúde do País sejam considerados população-alvo da imunização nas duas primeiras fases da campanha, o número limitado de doses disponíveis no momento obrigou o ministério a priorizar indivíduos com mais risco.
A pasta optou por priorizar idosos que vivem em instituições de longa permanência, grupo estimado em 156,8 mil pessoas e que equivale a 0,5% dos cerca de 29 milhões de idosos brasileiros, segundo estimativa do próprio ministério na versão do plano de imunização apresentado ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Já no caso dos profissionais de saúde, serão priorizados trabalhadores que atuem na linha de frente de combate à covid-19, tanto nos hospitais quanto em postos de saúde. Também serão vacinados funcionários das instituições de longa permanência de idosos e servidores que farão a vacinação da população, conforme informe técnico concluído nesta segunda, 18, pelo ministério e obtido pelo Estadão.
Os três primeiros grupos somam pouco mais de 2,2 milhões de pessoas, o equivalente a 34% dos mais de 5 milhões de profissionais da saúde do País, de acordo com estimativas do ministério.
“Diante das doses disponíveis para distribuição inicial às UF e a estimativa populacional dos trabalhadores de saúde, será necessária uma ordem de priorização desse estrato populacional”, diz o documento.
“Assim, recomenda-se a seguinte ordem para vacinação dos trabalhadores da saúde conforme disponibilidade de doses, sendo facultado a Estados e Municípios a possibilidade de adequar a priorização conforme a realidade local: equipes de vacinação que estiverem inicialmente envolvidas na vacinação dos grupos elencados para as seis milhões de doses; trabalhadores das instituições de longa permanência de idosos e de residências inclusivas (serviço de acolhimento institucional em residência inclusiva para jovens e adultos com deficiência); trabalhadores dos serviços de saúde públicos e privados, tanto da urgência quanto da atenção básica, envolvidos diretamente na atenção/referência para os casos suspeitos e confirmados de covid-19; demais trabalhadores de saúde”, detalha o informe.
Além dos 156,8 mil idosos institucionalizados e 2,2 milhões de profissionais de saúde, serão vacinados com esse primeiro lote da Coronavac 431,9 mil indígenas e 6,4 mil pessoas com deficiência que vivem em instituições de longa permanência.
Outro fator que restringe ainda mais o número de aplicações é a necessidade de reserva da segunda dose para os imunizados e as perdas técnicas de doses, estimadas em 5% a 10%. Com isso, o primeiro lote entregue pelo Instituto Butantã imunizará cerca de 2,8 milhões de brasileiros.
Essa divisão foi proposta pelo Ministério da Saúde, mas os Estados têm autonomia para definir suas próprias estratégias, contanto que sigam as diretrizes federais sobre os grupos prioritários.
Presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e titular da pasta no Maranhão, Carlos Lula diz acreditar que os Estados vão seguir, em sua maioria, a sugestão do ministério de como usar as primeiras doses.
Embora alguns especialistas e gestores tenham levantado a possibilidade de vacinar 6 milhões de pessoas com as primeiras doses e usar uma próxima remessa para administrar a segunda dose nesse mesmo grupo, Lula argumenta que essa seria uma estratégia arriscada e que ela não deve ser seguida pelos Estados e municípios.
“A eficácia da Coronavac é depois da segunda dose, então temos que fazer a reserva para, caso a gente não receba uma nova remessa em três semanas, termos condições de dar a segunda dose aos primeiros vacinados e garantir a imunidade. Se não fizermos isso, corremos o risco de perder o efeito da primeira dose”, diz ele.
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) estabeleceu como 21 dias o intervalo entre as doses, podendo esse prazo ser esticado para até 28 dias. Se a segunda dose for dada após esse período, não há como garantir que o imunizante terá efeito.
Lula estima que o primeiro lote seja esgotado em apenas uma semana e diz não haver garantias de que, ao término desses 6 milhões de doses, o País já tenha recebido uma nova remessa. “O ministério nos disse que deve chegar nesta semana um lote da vacina de Oxford, mas não sabemos de onde nem quantas”, informou.
O ministério apostava na importação de 2 milhões de doses prontas da vacina de Oxford/AstraZeneca da Índia na semana passada, mas o envio foi barrado pelo governo indiano, que não deu data para que a encomenda tenha o despacho liberado. Além das doses prontas, o governo tem contrato para receber o ingrediente ativo do imunizante e produzi-lo nacionalmente na Fiocruz, mas também não há data para a chegada dos primeiros insumos.
O Butantã, por sua vez, já tem em solo brasileiro matéria-prima para fabricar outras 4,8 milhões de doses da Coronavac, e aguarda liberação do governo chinês para que a Sinovac possa enviar mais insumos que permitirão novas entregas a partir de fevereiro. A promessa é fornecer 46 milhões de doses até abril/maio.
*Estadão Conteúdo
Foto: Reprodução
O jornalista e professor de comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte(IUFRN), Daniel Dantas, foi advertido após um episódio em 2019, por ter arriado as calças na frente de um grupo de alunos na instituição.
O caso ganhou repercussão após a denúncia de uma aluna a ouvidoria. Na ocasião, um processo administrativo, que resultou na advertência, sob pena de possibilidade de exoneração em caso repetição de atos. Há ainda relatos de outros casos de assédio do mesmo professor, mas que não tiveram prosseguimento em processos administrativos.
No caso das calças arriadas, a estudante, inclusive, recebeu a solidariedade de uma procuradora do Ministério Público Federal. Contudo, o caso não foi aberto no MPF por temor de represálias, segundo a jovem.
Daniel Dantas, blogueiro e professor da UFRN é conhecido por ser presença constante em todos os atos do Partido dos Trabalhadores no Rio Grande do Norte.
Fotos: Reprodução/Instagram
*BG
Foto: Pixabay
Artigo científico produzido por pesquisadores aponta que o primeiro caso de reinfecção de covid-19 na região Norte contaminou uma mulher que apresentava anticorpos detectáveis em teste feito dias antes de ser reinfectada.
A mulher de 29 anos foi reinfectada pela nova variante com origem no Amazonas descoberta recentemente por pesquisadores. Os cientistas pedem “estudos urgentes” para aprofundar o entendimento da nova variante, já que ela poderia escapar da resposta imune em caso de uma primeira infecção por outra cepa do Sars-CoV-2.
Ao UOL o cientista responsável pela coordenação dos estudos, Felipe Naveca, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Amazônia, afirmou que o caso gera preocupação.
“Era uma pessoa sem imunocomponente, que se infectou por B.1. em março e agora pela nova variante P.1. e apresentava anticorpos detectáveis em teste rápido dias antes de ter se reinfectado. Não sabemos ainda se isso representa que a nova variante escapa mesmo da resposta imune, até por ser o primeiro caso, mas mostra que novos estudos precisam ser feitos”, afirma.
Na prática, segundo ele, o resultado aponta que existe possibilidade de que uma pessoa que se infectou com a doença e adquiriu resposta imune não esteja livre de ser contaminado.
“Pode ser isso, mas não dá para ter certeza só com esse caso. E também não se sabe se não foi por conta do tempo da primeira para a segunda exposição”, diz.
“Estudos urgentes”
No artigo publicado hoje, os cientistas relatam o caso: “No dia 19 de dezembro, a paciente relatou ter participado de uma comemoração de fim de ano com outras dez pessoas após o teste rápido de IgG positivo Um dos participantes da reunião foi RT-PCR confirmado para SARS-CoV-2 infecção em 24 de dezembro, e o paciente apresentou o segundo episódio sintomático de covid-19 em 27 de dezembro, com febre, tosse, dor de garganta, diarreia, anosmia, ageusia, cefaléia, coriza e oximetria de pulso em repouso de 97%”.
Diante do resultado, os cientistas defendem uma investigação imediata da nova variante.
“Estudos urgentes são necessários para determinar se a reinfecção com linhagens emergentes que abrigam a mutação é um fenômeno generalizado ou está limitado a alguns casos esporádicos. Também será crucial entender até que ponto a reinfecção contribui para a transmissão direta do SARS-CoV-2 em populações previamente expostas e o número crescente de casos de SARS-CoV-2 observados no Amazonas e outros estados brasileiros durante dezembro de 2020 – janeiro 2021”, afirma.
O caso
A paciente estudada havia sido diagnosticada primeiramente em 24 de março de 2020 com covid-19 e obteve o segundo resultado positivo para Sars-CoV-2 após nove meses. A coleta foi feita no dia 30 de dezembro por meio de um teste RT-PCR.
A variante que contaminou a mulher é a mesma que foi identificada no Japão por pesquisadores que analisaram amostras de pessoas que estiveram no Amazonas.
Manaus vive uma nova calamidade por uma segunda onda de casos e hospitalizações com números maiores e crescimento mais acelerado que na primeira fase. Uma das suspeitas é que a nova variante estaria impulsionando o número de casos.
*UOL
O presidente Jair Bolsonaro afirma que a vacina é do Brasil e não de um governador de estado. A fala faz menção a CoronaVac, desenvolvida em parceria entre o Butantan e a Sinovac, laboratório chinês.
Sem fazer nenhuma menção ao início da vacinação desde esse domingo(17), o presidente disse que estando aprovado pela Anvisa, não há mais o que discutir.
Bolsonaro disse que agora havendo disponibilidade o Brasil vai atrás de contratos com vacinas.
FOTO: CAERN/ASSECOM
Um vazamento de grande proporção identificado em adutora de 300mm na tarde desse domingo (17) afetou o abastecimento da cidade de Currais Novos. O local foi isolado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), por se tratar de rodovia, e o trabalho será realizado nesta segunda-feira (18), quando a rede estiver totalmente seca para receber intervenção.
A previsão da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) é de que o serviço seja concluído até o final da noite desta segunda-feira (18), quando o abastecimento será retomado e a normalização para todas as áreas afetadas se dará em até 24h, de acordo com a pressurização gradual da rede.
*BG
Em nota divulgada nesta segunda-feira (18), a Associação dos Municípios da Microrregião do Seridó Oriental (AMSO) anunciou que as 16 prefeituras filiadas não realizarão ou farão qualquer investimento para o Carnaval, que este ano cai na segunda semana de fevereiro.
O presidente da AMSO, Fernando Bezerra, que é prefeito de Acari, informa que as prefeituras “reconhecem a importância cultural da festa dentro do calendário de eventos, fortalecendo a economia”, mas são conscientes do decreto apresentado pelo Governo do Estado que indica regras quanto aos eventos e aglomerações durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), cujo primeiro caso no país surgiu, oficialmente, exatamente há um ano, em fevereiro 2020 no estado de São Paulo.
O prefeito de Cerro Corá, Raimundo Marcelino Borges, afirmou que “teria todo o prazer de realizar a festa carnavalesca, que sempre foi uma tradição para os cerrocoraenses, mas infelizmente o coronavírus continua contaminando as pessoas e temos de evitar tantos danos o quanto vem causando nas famílias do nosso município, do estado e no resto do Brasil”.
A nota: “Os Municípios, representados pelas Prefeituras adiante relacionadas, em consonância com a orientação das autoridades sanitárias em relação a pandemia do Covid-19, acompanhando a recomendação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte quanto a eventos e consequentes aglomerações, mesmo reconhecendo a importância das festas populares para a economia e para a cultura, lamentam informam que não organizarão ou farão qualquer investimento para a realização do Carnaval no presente exercício de 2021.
Informam, também, no que se refere a licenças municipais, que não autorizarão a realização de festas e eventos similares durante o período do calendário dedicado aos festejos de Carnaval.
Pedem a população em geral que redobre a atenção em relação aos protocolos de higiene, distanciamento e uso frequente de máscaras, considerando a gravidade da pandemia do Covid-19″.
Assinam a nota conjunta os prefeitos de Acari, Bodó, Campo Redondo, Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Equador, Florânia, Jardim do Seridó, Lagoa Nova, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, São Vicente e Tenente Laurentino Cruz.
*cerrocoranews
A área técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou neste domingo o uso emergencial de duas vacinas contra a Covid-19: a CoronaVac e a vacina de Oxford. O órgão regulador, no entanto, fez ressalvas à autorização dos imunizantes e recomendou que os fármacos sejam monitorados.
CoronaVac
No caso da CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, os técnicos da agência confirmaram que a vacina tem eficácia global de 50,4%, mas destacou que o imunizante seja acompanhado de perto.
A Anvisa afirmou que o Instituto Butantan não enviou dados importantes sobre a vacina, como informações sobre anticorpos gerados na fase 3 do estudo, quando o imunizante é testado amplamente.
Entre as “incertezas” apontadas, a área técnica destacou a duração da proteção proporcionada pela vacina e seu efeito em idosos e outros grupos específicos, como pessoas com comorbidades.
Os técnicos também afirmaram que a eficácia da vacina em pessoas que já tiveram a doença não pode ser avaliada.
Vacina de Oxford
Já em relação à vacina de Oxford, a área técnica informou que a Fiocruz — que desenvolve o produto em parceria com o laboratório AstraZeneca — não forneceu dados suficientes para comparar a capacidade de gerar anticorpos no produtor fabricado pela Insituto Serum, na Índia, e as vacinas produzidas no laboratório AstraZeneca.
Outra “incerteza” levantada pela área técnica foi a dificuldade em estabelecer a data de validade do imunizante. A agência confirmou a eficácia global da vacina de Oxford em 70,42%.
Uso emergencial
Apesar da recomendação da área técnica, a aprovação da ambas vacinas depende da votação do colegiado, prevista para ser concluída na tarde deste domingo.
Caso os pedidos sejam autorizados, a permissão ao uso emergencial das vacinas passa a valer assim que os laboratórios forem comunicados.
A autorização emergencial de uso permite a imunização apenas em grupos pré-definidos nos estudos entregues à Anvisa. Para comercialização do imunizante e ampla vacinação sem necessidade de especificação de grupos é preciso obter o registro final da vacina.
Com a decisão da Anvisa, as vacinas de Oxford e a CoronaVac poderão ser aplicadas em grupos específicos a partir do momento que os laboratórios produtores forem comunicados da decisão.
*O Globo
Foto: reprodução
O Ministério da Justiça divulgou neste domingo detalhes sobre a segurança que será adotada na distribuição das vacinas contra a covid-19 em todo o Brasil. A Polícia Federal atuará na escolta das vacinas e na segurança dos espaços federais de armazenamento. Nos Estados, as doses serão entregues às políticas locais, que ficarão responsáveis pela distribuição.
Na tarde deste domingo, 17, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial no País de duas vacinas: a Coronavac e a Oxford/Astrazeneca. Os imunizantes são de responsabilidade do Instituto Butantan e da Fiocruz, respectivamente.
Conforme o Ministério da Saúde, unidades da Coronavac – que já estão disponíveis – começarão a ser entregues aos Estados nesta segunda-feira (18). A previsão é de que, na quarta-feira (20), os Estados já tenham distribuído as cargas aos municípios, que poderão começar a aplicar as vacinas na população.
Este processo de distribuição será acompanhado pelas forças de segurança pública federais e estaduais. “A Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) vão coordenar a segurança do processo de distribuição, logística e armazenamento da carga com os imunizantes em âmbito nacional. Nos Estados, as vacinas serão entregues às polícias locais, que ficarão responsáveis pela segurança na distribuição”, informou o Ministério da Justiça por meio de nota.
No âmbito federal, a PF utilizará grupos táticos para escoltar as vacinas e será responsável pela segurança dos espaços federais de armazenamento. “Já a Polícia Rodoviária Federal, com emprego de seus motociclistas batedores, suporte aerotático e equipes especializadas realizará a escolta das vacinas para os locais de armazenamento e distribuição dos Estados”, registrou o ministério. “A Polícia Rodoviária Federal também poderá ser acionada pelos Estados para garantir a segurança na distribuição interna, ação de responsabilidade exclusiva das unidades federativas.”
A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, se tornou neste domingo, 17, a primeira pessoa vacinada contra a Covid-19 no Brasil. Ela foi imunizada com a CoronaVac, desenvolvido pelo Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
Com a aprovação pela maioria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste domingo, do uso emergencial do fármaco, Calazans e outros profissionais de saúde indicados por hospitais públicos e que trabalham na linha de frente do combate à Covid-19 estão sendo vacinados pelo governo de São Paulo.
*G1
Foto: ADRIANA TOFFETTI/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Com o 3º voto favorável ao uso emergencial, as vacinas de Oxford e Coronavac foram aprovadas pela Anvisa. O terceiro voto que sacramentou a aprovação dos imunizantes foi proferido pelo diretor Alex Machado Campos. Eram necessários três votos favoráveis de cinco diretores da agência para a aprovação.
O parecer final é apresentado pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra. A decisão sobre o uso emergencial das vacinas passa a valer a partir do momento em que os laboratórios forem comunicados.
A autorização será publicada no portal da Anvisa, no extra de deliberações da diretoria colegiada. Não há necessidade de publicação da norma no Diário Oficial da União.
Nesta quarta-feira (13), a Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur) reuniu Prefeitos e Secretários Municipais de Turismodos municípios de Cerro-Corá, Lagoa Nova, Currais Novos, Acari, Parelhas e Carnaúba dos Dantas, que integram o Geoparque Aspirante Seridó. O encontro, que aconteceu no auditório da CDL/Currais Novos, foi realizado respeitando todos os protocolos de segurança, devido a pandemia do novo coronavírus e teve como foco a divulgação das ações que a Emprotur pretende implantar, especialmente no tocante ao incentivo a interiorização do turismo no Estado do RN.
“Com esse objetivo, iniciamos no início da semana, uma série de visitas técnicas às cidades que compõe o mapa turístico do Rio Grande do Norte”, disse o presidente da Emprotur, Bruno Reis, que estava acompanhado de sua equipe técnica. De acordo com Bruno, dos técnicos pesquisados pela Emprotur, apontam que desde o início da pandemia, o turista está buscando diversificar quando o assunto é viajar, buscando alternativas ao segmento sol e mar. “Diante desse contexto, observamos o ecoturismo e o turismo religioso como opções muito citadas. Nosso intuito ao compartilhar o planejamento da Emprotur é para que os municípios também se apropriem de uma de seus potenciais mais adequadamente e possam incrementar de forma oportuna seus equipamentos turísticos”, explicou Reis. “Sempre acreditei muito no nosso potencial, enquanto destino turístico. Precisamos continuar nos preparando, nos planejando para o pós Pandemia, pois esse momento irá passar. E esse é um momento muito importante, pois é a primeira vez que o Estado terá um plano de promoção para inserir o Geoparque Seridó no plano de divulgação oficial da interiorização do turismo do RN”, comentou o prefeito e Presidente do Consórcio Intermunicipal do Geoparque Aspirante Seridó, Odon Júnior.
O Governo do Estado lançou oficialmente nesta sexta-feira (15) o sistema RN Mais Vacina para monitorar o processo de vacinação contra a Covid-19. O sistema vai registrar a chegada da vacina enviada pelo Governo Federal, a transferência aos 167 municípios e a aplicação que será feita pelas secretarias municipais de saúde.
Na próxima segunda-feira (18) o RN Mais Vacina estará disponível para o cidadão iniciar o autocadastramento, que não é obrigatório, mas importante para agilizar o processo. Dentro da estruturação do estado para a vacinação, a governadora Fátima Bezerra anunciou também a compra de mil tablets que serão utilizados nas 711 salas de vacinação ativas nos municípios. O equipamento vai agilizar o cadastramento e o controle da aplicação.
O RN Mais Vacina é resultado de uma parceria firmada pela administração estadual com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), através do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS). “O sistema cumpre papel fundamental para a transparência de todo o processo e assegurar o uso da vacina de forma justa e eficaz. Faremos o rastreamento da vacina em todo o RN”, afirmou a governadora Fátima Bezerra. O transporte e guarda da vacina será acompanhado pelas polícias militar e civil do Estado, com apoio das polícias Federal e Rodoviária Federal.
Foto: Divulgação/André Palma
O meia Valdívia, do Avaí, foi substituído no intervalo do jogo contra o CSA, na tarde deste sábado, em Alagoas, pela Série B, por ter testado positivo para Covid-19. O jogador atuou normalmente por 45 minutos já estando infectado.
O clube foi comunicado pela CBF apenas durante a partida que o jogador está com o coronavírus. Assim que chegou aos vestiários, o meio-campista foi avisado pelo clube e deu lugar a Renato no segundo tempo.
Segundo o Avaí, Valdívia testou negativo para o duelo com o CSA. Neste sábado pela manhã, os jogadores foram submetidos a novos testes, agora para o confronto com o Juventude, terça, em Florianópolis. O resultado saiu com a partida em Alagoas em andamento.
De acordo com a CBF, todos os jogadores inscritos na competição terão que ser testados a cada rodada, com 72 horas de antecedência a cada partida. Até mesmo os que não serão relacionados para os jogos.
A CBF ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
O Avaí estuda o que fazer para isolar Valdivia do restante do grupo. A tendência é de que o jogador fique isolado em Maceió por dez dias até que faça novos exames para poder ser autorizado a retornar a Florianópolis.
*GE
Foto: reprodução
O médico caicoense Dr. João Tarcísio de Sena morreu neste sábado (16) em Natal vítima de Covid-19. É mais um profissional da área médica vítima do coronavírus no Rio Grande do Norte.
Dr. João trabalhava na Prefeitura de Caicó, no atendimento básico de saúde e fez parte do quadro de comissionados na gestão do ex-prefeito Batata como membro da junta médica da Secretaria Municipal de Saúde. Ortopedista, também atuou como médico do trabalho.
*BG
Caso aconteceu na manhã deste sábado (16) na avenida Salgado Filho em Natal — Foto: Reprodução
Um policial militar que estava à paisana atirou e matou um suspeito de ter praticado assaltos na manhã deste sábado (16) na Avenida Salgado Filho, na altura do cruzamento com a Avenida Amintas Barros, no bairro Lagoa Nova, na Zona Sul de Natal. Uma adolescente de 14 anos foi apreendida na ação.
As testemunhas relataram à Polícia Militar que os dois suspeitos estavam em uma moto e haviam realizado um assalto momentos antes em uma parada de ônibus na própria Salgado Filho, próximo ao cruzamento com a avenida Nascimento de Castro. Em seguida, as testemunhas disseram ter ouvido os disparos.
Uma das vítimas do crime, que preferiu não se identificar, contou que os dois suspeitos agiram de forma violenta no assalto. “Ela ficou segurando a moto e ele pôs a arma em minha cabeça e pegou meu celular e o de outras cinco pessoas que estavam na parada, além da bolsa de uma senhora. Depois ouvi uns tiros e vi que tinha sido com eles”, relatou.
A polícia acredita que o PM percebeu a ação dos suspeitos e os abordou mais a frente. João Jeverson da Conceição Oliveira, de 20 anos, foi atingido e ficou no chão da pista. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas já o encontrou morto no local. Ele dirigia a moto e tinha usou um simulacro para os crimes.
Na garupa, a comparsa era uma adolescente de 14 anos, que não foi atingida pelos disparos e acabou apreendida.
“Por volta das 6h10, um PM solicitou apoio dizendo que estava com um casal em mãos. Quando chegamos, o rapaz estava em uma situação mais grave, porque foi atingido por tiros. Quando o Samu chegou, constatou que tinha ido a óbito”, disse um policial do 5º Batalhão da Polícia Militar, que preferiu não se identificar.
Moto em que os suspeitos praticavam os assaltos foi apreendida — Foto: Ayrton Freire/Inter TV Cabugi
*G1 RN
Foto: Reprodução
O prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, decretou situação de calamidade e emergência no município do Seridó. A região, por sinal, registra neste momento a maior taxa de ocupação de leitos para covid no Rio Grande do Norte.
Leia abaixo íntegra do documento publicado no Diário Oficial dos Municípios:
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CURRAIS NOVOS – RN, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 56, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Currais Novos e inciso VI do artigo 8° da Lei Federal nº 12.608, de 10 de abril
de 2012.
Considerando a calamidade pública declarada pelo Decreto nº 29.534, e reconhecida pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, em sessão ocorrida em 20 de março de 2020, em todos os municípios do RN;
Considerando o novo aumento exponencial dos casos do novo coronavírus (COVID-19) no Brasil e no Rio Grande do Norte;
Considerando o fato de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado, em 11 de março de 2020, que a contaminação com o novo coronavírus (COVID-19) caracteriza pandemia;
Considerando a continuidade da recomendação das autoridades sanitárias de diminuição das aglomerações e do fluxo de pessoas em espaços coletivos, para mitigar a disseminação do novo coronavírus (COVID-19) no Rio Grande do Norte;
Considerando que foi decretada situação de calamidade e emergência no Município de Currais Novos em 14 de abril de 2020 através do Decreto nº 4.918, posteriormente ratificado pela Assembleia Legislativa;
Considerando a necessidade de renovação da situação de calamidade emergência pela denominada “2ª onda”;
DECRETA:
Art. 1º. Fica decretada situação de Emergência e Calamidade no Município de Currais Novos para enfrentamento da Pandemia do COVID-19, reconhecida pela Organização Mundial de Saúde – OMS.
Art. 2º. Para o enfrentamento da situação de emergência e calamidade, poderão ser requisitados bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa.
Art. 3º. A situação de que trata este Decreto autoriza a adoção de todas as medidas administrativas necessárias à imediata resposta por parte do Poder Público à situação vigente, inclusive no que se refere o art.65 da Lei Complementar n° 101/2000, em razão da repercussão nas finanças públicas desse Município já que há aumento de gasto e possível queda de arrecadação de receitas próprias e em valores repassados pela União e Estados.
Art. 4°. Autoriza a convocação de voluntários e a captação de recursos e doações na assistência aos doentes e pessoas em vulnerabilidade social.
Art. 5º. Autoriza a mobilização de todos os órgãos da Gestão Municipal nas ações de combate necessárias.
Art. 6º. Parágrafo único. Poderão ser suspensas férias e licenças em caráter excepcional mediante conveniência administrativa.
As Secretarias e Órgãos municipais acompanharão, orientarão e intensificarão as rotinas de asseio, higiene e desinfecção, no âmbito de sua respectiva responsabilidade.
Art. 8º. O Município concederá auxílios sociais excepcionais a pessoas em vulnerabilidade social com controle absolutos dos
profissionais envolvidos mediante formalização e comprovação da efetiva necessidade dos beneficiários.
Art. 9º. Poder Executivo solicitará, por meio de mensagem enviada à Assembleia Legislativa o reconhecimento do estado de emergência e calamidade pública, para os fins do disposto no art. 65 da Lei Complementar n° 101/2000.
Art. 10º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Currais Novos, Palácio Prefeito “Raul
Macedo”, Currais Novos/RN, 14 de janeiro de 2021.
ODON OLIVEIRA DE SOUZA JÚNIOR
Prefeito Municipal
Imagem: Robert Cheaib por Pixabay
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