Um youtuber foi preso em Ivanovka, um vilarejo nos arredores de Moscou (Rússia), depois de exibir em live o corpo da namorada, identificada como Valentina Grigoryeva, de 28 anos, jogado num sofá do apartamento dele.
Stas Reshetnikov, de 30 anos, que tem um canal chamado ReeFlay, filmou a si mesmo arrastando a namorada um corredor até o sofá.
“Valya, você está viva? Minha coelhinha, o que há com você? Valya, Valya, droga, você parece que está morta! Coelhinha, por favor, diga alguma coisa!”, disse Stas na live.
Depois, ele se virou para a câmera e completou:
“Companheiros, sem pulsação… ela está pálida. Não está respirando.”
Internautas que acompanharam a live chamaram uma ambulância.
A polícia suspeita que, para obter audiência, Stas tenha forçado Valetina a ficar usando apenas calcinha e sutiã na varanda do seu apartamento, em meio a temperatura abaixo de zero. A namorada teria morrido de hipotermia, contou o “Sun”. Em outra live, ele chegou a atacar Valentina com spray de pimenta para satisfazer os seus seguidores.
O russo teria recebido o equivalente a R$ 5.200 para inflingir o abuso contra a namorada durante uma live, de acordo com o site “Baza”.
Valentina estava grávida. A morte chocante gerou apelos na Rússia para uma proibição urgente da “violência real” online, que parece irrestrita no YouTube e pode ser assistida por crianças.
O Senado aprovou nesta quinta-feira (3) uma medida provisória que abre crédito extraordinário de R$ 1,9 bilhão para o Ministério da Saúde produzir e disponibilizar a vacina de Oxford contra a Covid-19.
A proposta vai agora a promulgação.
“O Senado Federal aprovou cerca de R$ 2 bilhões para garantir ações necessárias à produção e ao acesso à vacina de Oxford contra a Covid-19 no país”, escreveu o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no Twitter. “Hoje mesmo vou assinar a promulgação da MP 994/2020 e encaminhar sua publicação ao Diário Ofical da União”.
A verba de exatos R$ 1.995.000 foi liberada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde, para firmar contrato com o laboratório AstraZeneca.
A empresa desenvolve uma vacina contra a Covid-19 com a Universidade de Oxford, do Reino Unido. Atualmente, a vacina de Oxford está em fase de testes com voluntários no Brasil e a estimativa é que 100 milhões de doses sejam disponibilizadas ao país, inicialmente.
Para bancar o imunizante, a MP prevê recursos vindos da emissão de títulos públicos. Desse montante, R$ 1,3 bilhão serão usados em pagamento à AstraZeneca como encomenda tecnológica, R$ 522 milhões pela Biomanguinhos, unidade da Fiocruz produtora de vacinas, e mais R$ 95,6 milhões para absorção da tecnologia da empresa pela Fundação Oswaldo Cruz.
O BG comentou no programa Meio Dia RN desta quinta-feira (3) sobre o pedido dos Promotores de SP que querem fazer parte do grupo prioritário e assim estarem entre os primeiros brasileiros a serem imunizados contra a Covid-19.
“Qual será o limite para os Procuradores e Promotores do Ministério Público de SP?”, Questionou o BG que complementou dizendo que “se não fosse a revolta da população no Brasil, na imprensa e de várias categorias, isso iria em frente” e mais uma vez os promotores seriam privilegiados. Ouça o comentário completo do BG.
Um presente antecipado de Natal. Foi assim que prefeitos das regiões do Trairi, Agreste e Central, a exemplo de gestores de outros municípios do estado, comemoraram a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de autoria do deputado estadual Tomba Farias, que vai permitir que, a partir de 2021, as emendas de parlamentares ao Orçamento Geral do Estado (OGE) sejam repassadas diretamente às prefeituras, beneficiando os 167 municípios do Rio Grande do Norte.
A iniciativa inédita do parlamentar municipalista surge no momento em que a as prefeituras enfrentam grandes dificuldades e desburocratiza os repasses de recursos provenientes das emendas diretamente para as prefeituras. Segundo Tomba Farias, a “transferência especial” permite que as prefeituras recebam as verbas sem qualquer intermediação, independente da celebração de convênios ou de qualquer outro instrumento semelhante. A medida de autoria do parlamentar também abrange as transferências com finalidade definida, que são aquelas que envolvem recursos vinculados a finalidades específicas.
“São imensas as dificuldades enfrentadas pelos municípios. A nossa emenda constitucional propicia uma maior autonomia às prefeituras, dando condições de que elas invistam em obras de infraestrutura”, disse.
No entanto, Tomba Farias alerta que os recursos oriundos das emendas individuais impositivas não poderão ser utilizados para pagamento de despesas com pessoal e encargos sociais referentes a servidores ativos, inativos e pensionistas ou encargos de dívidas.
“A prestação de contas deve ocorrer na forma do convênio celebrado, no caso das transferências com finalidades definidas. Já no caso das transferências especiais, estas terão a prestação de contas anual feitas diretamente ao Tribunal de Contas do Estado.
O humorista Luiz Carlos Ribeiro, conhecido popularmente como Rodela, morreu no começo da noite desta quarta-feira, 2 de dezembro. O ex-participante do Programa do Ratinho estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Guarulhos, na Grande São Paulo. Luiz Carlos deu entrada com quadro de pneumonia e com 95% dos pulmões comprometidos. Em nota, o SBT confirmou que o humorista havia contraído a covid-19. De acordo com comunicado, Rodela havia sido submetido a hemodiálise no início da noite de hoje e sofreu paradas cardíacas, que ocasionaram a sua morte. Artista de rua de São Paulo, Rodela ficou conhecido pela habilidade de fazer inúmeras caretas. Sua fama cresceu na TV ao participar de programas de auditório como Leão Livre, na Record TV, e o Programa do Ratinho, no SBT. Ainda não foram divulgados os horários e detalhes do velório e sepultamento.
Fátima Bernardes anunciou por meio do Instagram que está com câncer no útero. De acordo com a apresentadora, ela fez uma série de exames de rotina e recebeu, nesta quarta-feira (2/12), o diagnóstico. “Vou me afastar por uns dias do trabalho para fazer cirurgia”, escreveu Fátima.
“Como sempre usei minhas redes com total franqueza e verdade, preferi eu mesma passar essa informação para todos que me acompanham. Enquanto isso, aproveito o aconchego dos meus pais, filhos, do meu amor e dos amigos próximos. E já agradeço pelo carinho, pelas boas energias de todos aqui. Logo, logo estarei de volta para nossos encontros”, completou.
Fátima Bernardes anunciou que está com câncer no colo do úteroReprodução/Instagram
Em 2008, Fátima passou por um susto ao ter um problema no seio. “De início, o que eu tive foi ver no sutiã uma manchinha menor que uma moedinha de dez centavos e que me parecia transparente. Uma manchinha que marcou, o sutiã era claro, então, aquela região ficou mais escura. Se fosse um sutiã mais escuro, eu não teria visto”, disse Fátima na época. Após exames, ficou constatado que era algo benigno.
O gás de botijão usado para cozinhar vai ficar mais caro outra vez. A Petrobras anunciou que vai aumentar em 5% em média os preços do gás do tipo GLP vendido em suas refinarias a partir desta quinta-feira. O reajuste vem menos de um mês depois do último aumento e poucos dias após a entrada em vigor da bandeira vermelha no sistema elétrico, que vai aumentar as contas de luz em dezembro.
Com esse aumento do preço médio do GLP praticado pela Petrobras será equivalente a R$ 33,89 por botijão de 13 quilos. O último reajuste foi também de 5% no dia 4 de novembro. No ano, o GLP acumula alta de 21,9% nas refinarias, que vendem o combustível para as distribuidoras.
De acordo com a Petrobras, com base em dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), na última semana de novembro, a parcela da companhia correspondia a 43% do preço final ao consumidor. Os 57% restantes se referem às margens do restante da cadeia, composta por distribuidores e revendedores, além de impostos.
Em nota, a Petrobras informou que a fixação dos preços do GLP em suas refinarias “segue a dinâmica de commodities em economias abertas”. Ou seja, usa como referência o preço do combustível no mercado internacional somado aos custos de importação do GLP, que envolve também logística de transporte.
Motociclista é arremessado após atingir carro em cruzamento em Natal
Uma colisão entre uma moto e um carro no bairro de Capim Macio, em Natal, deixou três pessoas feridas – uma delas em estado grave – na tarde desta quarta-feira (2). Imagens de uma câmera de segurança de um condomínio registraram o acidente (veja vídeo acima). O condutor da moto foi arremessado ao colidir com o veículo preto, que vinha em alta velocidade e não parou no cruzamento entre as ruas Industrial João Motta e Antônio Farache.
O carro preto chegou a capotar e atingiu outro veículo branco, que estava parado na faixa de espera, no sentido contrário.
De acordo com o Samu Natal, o condutor da moto sofreu traumatismo cranioencefálico e trauma torácico e foi levado inconsciente para o Hospital Walfredo Gurgel. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o estado de saúde dele é grave. O passageiro da moto teve várias fraturas pelo corpo e foi direto para o centro cirúrgico do Walfredo Gurgel. A motorista do veículo preto também reclamou de dores e foi conduzida ao hospital.
Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, a motorista do carro teria dito que não viu a placa de “Pare” para o sentido dela, porque não estaria acostumada a trafegar pela região e acabou passando de vez, colidindo com a moto.
Motociclista é arremessado após atingir carro em cruzamento em Natal — Foto: Reprodução. G1 RN
Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21, morreram em acidente na BR-226 — Foto: Arquivo Pessoal
O motorista da caminhonete envolvida no acidente que terminou com a morte de um casal na BR-226 se apresentou espontaneamente à polícia e prestou depoimento na Delegacia de Macaíba, que investiga o caso. Ele alegou não ter fugido do local.
O acidente aconteceu no sábado (28) e causou a morte de Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21, que estavam na moto que colidiu com a caminhonete.
Segundo o delegado Cidorgeton Pinheiro da Silva, a Polícia Civil busca entender o motivo pelo qual o condutor se ausentou do local do acidente após a colisão, mesmo tendo retornado depois, e se o homem de 61 anos é realmente quem dirigia o veículo.
“Inicialmente, com o que já foi colhido, trabalhamos com a linha investigativa de um homicídio culposo no trânsito e a tentativa do suspeito de se isentar da responsabilidade civil e criminal, deixando o local”, explicou o delegado.
Homicídio culposo é previsto no artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro com pena de dois a quatro anos de prisão e suspensão ou proibição da habilitação para dirigir.
Delegado Cidorgeton Pinheiro, da Delegacia de Macaíba, investiga o caso — Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi
No depoimento, o condutor de 61 anos disse que não fugiu do local do acidente. Segundo ele, logo após a colisão, ele ficou “com problemas de respiração” e uma pessoa em um carro o ofereceu ajuda para levá-lo a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Ele aceitou a carona, mas pediu para ir para casa, onde tomou um banho, e alega ter melhorado. Assim, disse que retornou ao local do acidente em seguida. Lá, teria sido orientado por um policial rodoviário federal para ir ao posto da PRF em Macaíba, o que, segundo o motorista, foi o que ele fez.
O condutor chegou a fazer o teste do bafômetro, que deu negativo, com as autoridades no local do acidente. O comprovante do teste foi anexado ao inquérito policial e comprovado pela Polícia Civil.
“Ele ficou desorientado no início e foi levado por um popular até um posto de saúde. Antes de chegar no posto de saúde, ele passou em casa e por estar se sentindo bem retornou para o local do acidente”, disse o advogado de defesa, Thyago Amorim.
“Ele não fugiu, ele ficou no local do acidente. Existem testemunhas que o viram e as pessoas que levaram ele do local”.
Advogado de defesa do condutor de 61 anos, Thyago Amorim — Foto: Samuel Florêncio/Inter TV Cabugi
Segundo o advogado, ele seguiu até cerca de 21h do dia do acidente no posto policial da PRF. No depoimento, o condutor alega que foi autorizado a deixar o local pelos próprios policiais.
Dúvidas sobre quem conduzia o veículo
A Delegacia de Macaíba também investiga se o homem de 61 anos que se apresentou era realmente quem conduzia o veículo no momento do acidente.
Segundo o delegado Cirdorgeton Pinheiro, a suspeita se dá exatamente pelo fato do motorista ter se ausentado do local após a batida.
Casal morreu em acidente na BR-226, em Macaíba, na Grande Natal — Foto: Juliane Barreto/Inter TV Cabugi
“Estamos apurando toda dinâmica de como aconteceu esse fato e infelizmente também algumas nuances que surgiram em razão da conduta do suspeito. Ele teria fugido do local e posteriormente se apresentado como condutor do veículo e também proprietário”, explicou.
Segundo o delegado, inclusive considerando o depoimento do suspeito, “fica bem caracterizada a tentativa de fugir do local do evento para se eximir de responsabilidade civil e penal”.
“A forma ou o possível arrependimento posterior, retornando ao local, vai ser analisado durante o transcorrer das investigações”, disse.
“Mas isso causou a grande problemática da investigação por ter sido agora suscitado se ele é o condutor do veículo ou não. Isso a gente vai esclarecer”.
Dinâmica do acidente
A defesa do homem de 61 anos alega que ele não cometeu nenhuma irregularidade no trânsito que possa ter culminado com o acidente. Segundo o advogado Thyago Amorim, o condutor não fazia uma conversão no local e, sim, uma travessia, saindo de outra via.
Moto em que casal trafegava ficou destruída após o acidente na BR-226, em Macaíba — Foto: Juliane Barreto/Inter TV Cabugi
“Ele estava vindo numa via perpendicular atravessando para continuar no mesmo caminho. Antes de atravessar, ele parou. Ele alega que não tinha ninguém, não viu a moto. E isso se deu provavelmente porque a moto veio depois em alta velocidade”, disse.
Segundo o advogado, ele já havia concluído a travessia quando foi atingido no acostamento. “O choque já se deu do lado de fora da pista, já no acostamento. Ainda é possível ver estilhaços do acidente no paralelepípedo, o que evidencia que choque se deu ali, e não em cima da pista”, disse.
“Uma coisa é certa: não houve má-fé do condutor, ele não agiu com culpa, não houve negligência, nem imprudência e nem imperícia dele. E ele não se furtou à ação da polícia”.
A Polícia Civil neste primeiro momento investiga o caso tendo em vista uma possível imprudência do condutor da caminhonete.
“Inicialmente o que foi nos trazido da dinâmica do evento aponta uma imprudência do parte do suspeito condutor do veículo automotor. Inicialmente. Se, em algum momento, ficar caracterizado uma culpa concorrente do condutor da motocicleta e da sua garupa, isso também será verificado e corrigido dentro dos autos”.
O caso
Gabriella Nascimento de Góis, de 19 anos, e João Vitor Lima da Silva, de 21, estavam em uma moto na BR-226 em Macaíba e colidiram com uma caminhonete que tentava fazer a travessia da pista. Com o impacto, os dois foram jogador para dentro do veículo e morreram na hora.
O sargento Severino Góis, de 54 anos de idade, da Polícia Militar foi chamado para a ocorrência do acidente. Quando chegou ao local, ele percebeu que uma das vítimas era a própria filha. Ele definiu o momento como a “pior experiência da vida” e disse que pediu “muita força a Deus quando vi que era ela”.
Sargento da PM Severino Góis com a filha Gabriella, de 19 anos, que morreu em um acidente de moto neste sábado (28) em Macaíba — Foto: Arquivo da família. *G1 RN
O Senado aprovou, nesta quarta-feira (2), um projeto que amplia o alcance de punição a pessoas que fizerem denúncias falsas, gerando a mobilização de órgãos de investigação contra inocentes.
Essa prática é classificada no Código Penal como denunciação caluniosa. A pena é de de dois a oito anos, podendo ser ampliada se a denúncia falsa tiver sido anônima.
O projeto já havia sido aprovado pela Câmara e, por isso, o texto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Atualmente, a denunciação caluniosa ocorre em casos em que o acusador sabe da inocência do acusado e, mesmo assim, imputa a essa pessoa um crime.
O Congresso aprovou uma mudança nesse texto, permitindo que a denúncia caluniosa seja também enquadrada nos casos de acusação de infração ético-disciplinar e improbidade. Portanto, ampliando o conceito.
Além disso, o projeto aprovado altera a lista de consequências da declaração falsa para aplicar a pena de denunciação caluniosa.
O Código Penal prevê essa tipificação quando a denúncia falsa gerar investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa.
O Congresso, porém, quer tipificar a prática como denunciação caluniosa quando a consequência for um ato com caráter sancionador e acusatório, e não meramente investigativo.
Por isso, a lista, de acordo com o texto aprovado, passa a ser: instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém.
Segundo parlamentares, essa foi uma forma de balancear a ampliação do alcance para acusações relacionadas à infração ético-disciplinar e à improbidade.
A proposta de alteração desse trecho do Código Penal foi apresentada pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), líder do centrão —grupo de partidos que se aproximou de Bolsonaro após a distribuição de cargos e emendas.
O relator do projeto no Senado, Angelo Coronel (PSD-BA), não fez modificações no texto já aprovado pela Câmara.
“Se temos sofrido com as chamadas fake news contaminando o ambiente público, é ainda mais perigosa a conduta de quem sabe da inocência alheia e promove procedimento acusatório baseado em falsidades”, diz o relatório do senador.
Cerro Corá/RN está prestes a receber a praça Maria Luzia Guimarães reformada e revitalizada.
A obra que já está 40% concluída, conta com a reposição do piso, melhoria no palco onde acontece apresentações culturais e teatro, melhorias na arquibancada e terá um visual totalmente novo, ficando mais receptiva e acolhedora a moradores, visitantes e turistas.
Além de todas essas melhoras, a praça também ficará propícia para caminhadas, corridas e práticas de exercícios ao ar livre.
Pesquisa PoderData indica que 67% da população brasileira “com certeza” tomaria uma vacina contra a covid-19 assim que estivesse disponível. A taxa se manteve estável ante o levantamento realizado cerca de um mês antes, mas caiu quando comparado ao estudo feito de 6 a 8 de julho – quando 85% queriam o imunizante.
O percentual dos que disseram rejeitar a fórmula é agora de 19%, ante 22% na consulta realizada de 26 a 28 de outubro.
Os dados foram coletados de 23 a 25 de novembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 479 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
O estudo destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a percepção dos entrevistados em relação à vacina. Leia abaixo a estratificação por sexo, idade, região, escolaridade e renda. Ao lado, os percentuais, proporcionais, dos grupos que mais apoiam e rejeitam o imunizante.
Extratificação
Quem mais tomaria
– os que têm 60 anos ou mais (75%);
– os com ensino superior (72%);
– moradores da região Norte (82%);
– os que recebem mais de 10 salários mínimos (98%).
Quem mais rejeita
– os que têm até o ensino fundamental (24%);
– os moradores da região Nordeste (24%);
– os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (35%).
Obrigatoriedade
No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), travam um embate. O tucano quer vacinar obrigatoriamente contra covid-19 toda a população do Estado que comanda. O chefe do Executivo é contra.
A discussão sobre a obrigatoriedade ou não do imunizante será feita, também, no STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Ricardo Lewandowski vai levar diretamente ao plenário 3 ações que discutem o tema e outras medidas profiláticas no combate à pandemia.
Após o término da pavimentação na Rua Enilson Soares, o projeto Pavimenta Meu Bairro iniciou as obras na Rua Acari, no bairro Tancredo Neves. A ação está sendo realizada através da emenda parlamentar do Deputado Federal Fábio Faria e conta com drenagem superficial e execução de calçadas com acessibilidade para melhorar e garantir mais segurança para toda a população.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou nesta quarta-feira (2) que as autoridades russas iniciem vacinações voluntárias em massa contra o novo coronavírus na semana que vem, enquanto o país registrou 589 novas mortes por conta da covid-19.
A Rússia terá 2 milhões de doses de vacina nos próximos dias, segundo Putin. No mês passado, o país disse que sua vacina Sputnik V tem 92% de eficácia na proteção contra a covid-19, de acordo com resultados preliminares.
“Vamos concordar nisto: você não me dará notícias na semana que vem, mas iniciará uma vacinação em massa… vamos começar a trabalhar já”, disse Putin à vice-primeira-ministra, Tatiana Golikova.
Golikova disse que uma vacinação em larga escala poderia começar em dezembro de forma voluntária.
Prioridade será dos russos
Somando 2.347.401 infecções, a Rússia tem o quarto maior número de casos de Covid-19 do mundo, ficando atrás de Estados Unidos, Índia e Brasil, e acumula 41.053 mortes relacionadas à doença desde o início da pandemia.
Mais cedo, o Kremlin garantiu que os russos serão os primeiros a serem vacinados, e Moscou também debate acordos de suprimento com outros países.
“A prioridade absoluta são os russos”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov. “A produção dentro da Rússia, que já está sendo desenvolvida, atenderá as necessidades dos russos.”
Autoridades de São Petersburgo, que relatou 3.684 infecções novas nesta quarta-feira, ordenaram que bares e restaurantes fechem entre 30 de dezembro e 3 de janeiro para combater o aumento de casos locais, relatou a agência de notícias RIA.
Museus, teatros e casas de espetáculo ficarão fechadas ao público na cidade de mais de 5 milhões de habitantes durante o período de comemoração do Ano Novo na Rússia, entre 30 de dezembro e 10 de janeiro.
De origem nômade e com cultura própria, os povos ciganos chegaram ao Brasil por volta do século XVI envoltos de lendas, curiosidades e falta de informações. A Cartilha Povos Ciganos e Cadastro Único no RN, elaborada pelo Governo do Estado por meio da SETHAS (Secretaria de Estado do Trabalho Habitação e Assistência Social) conta um pouco sobre a trajetória deles na chegada ao Brasil, como estão distribuídos espacialmente no país, no Nordeste e no território potiguar, além de identificar os grupos que estão em 25 municípios do Rio Grande do Norte a partir das informações contidas no CadÚnico e de trabalhos de pesquisadores.
A Cartilha é um produto das atividades de levantamento e sistematização de informações da Proteção Social Básica (PSB) na Gestão Estadual do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) / SETHAS e objetiva dar publicidade à sociedade e informações sobre as crianças ciganas no RN e os direitos estes de acesso ao Cadastro Único como uma importante porta de entrada a direitos da política de Assistência Social.
O Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo federal é uma importante ferramenta de identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda e apresenta um retrato das condições de vida dos cidadãos brasileiros mais vulneráveis, disponibilizando informações como renda, característica de domicílio, escolaridade, entre outros.
A partir de 2003, o CadÚnico tornou-se o instrumento principal do Estado brasileiro para a seleção e inclusão de famílias de baixa renda em programas federais. Por isso, explica a técnica pesquisadora e bolsista da Gestão do SUAS / SETHAS, Élida Joyce de Oliveira, o cadastro funciona como porta de entrada para as famílias acessarem diversas políticas públicas.
CIGANOS NO RN
Em Julho de 2020 foram contabilizadas 345 famílias ciganas cadastradas no CadÚnico no Rio Grande do Norte. Segundo a coordenadora da Gestão SUAS da SETHAS, Janine Élida Joyce de Oliveira, a inclusão dessas famílias no sistema é uma tarefa imprescindível para que ela tenha acesso a outras políticas sociais.
O primeiro passo para incluir as famílias ciganas no Cadastro Único ou a atualização dos dados cadastrais destas é realizar um diagnóstico socioterritorial para assim identificá-las no município. Um dos problemas recorrentes na fase de cadastramento é a falta de documentação civil, o que exige uma ação inicial de identificação,
A elaboração da Cartilha contou com a colaboração do consultor em Educação e pesquisador, Flávio José de Oliveira Silva. “O céu é o meu teto, a terra, minha morada: Cultura e educação cigana no RN” é o título de sua tese de doutorado em 2016.
CHEGADA
A partir de 1686, com o degredo nos territórios lusitanos, uma prática de exílio judicial passou a ser utilizada como política de Portugal com o objetivo de “limpar” aquele país dos indesejáveis ??ciganos. No Brasil, estes passaram a descer no Maranhão, por ser distante das maiores cidades do país e também porque serviria para ocupar uma região que tinha uma população ainda explícita de índios.
De 1718 em diante a Coroa Portuguesa passou a enviar os ciganos no Brasil para outras províncias como Pernambuco, Ceará, Sergipe e Bahia, e através delas, eles chegaram a outros locais como Minas Gerais e São Paulo, e posteriormente se espalharam por todo o país .
Há vários grupos que compõem os povos ciganos no Brasil como os Rom, os Sinti, os Calon, cada um com dialetos, tradições e costumes próprios. Segundo a pesquisadora do Departamento de Antropologia da UFRN, Lisabete Coradini, no RN, Tangará, Apodi e Currais Novos são os municípios com maior número de ciganos e os Calon são o grupo mais encontrado em terras potiguares, preservando sua cultura de comerciantes.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, visando proporcionar, às pessoas que estão em situação de vulnerabilidade, um momento especial neste período, lançou, nesta quarta-feira (02), a campanha intitulada “Natal Solidário”, com o objetivo de arrecadar cestas básicas e brinquedos (novos e usados) para distribuir para quem está precisando mais de apoio e esperança.
De acordo com o delegado-geral adjunto, Ben-Hur Medeiros, cada doação poderá auxiliar a algum cidadão potiguar que esteja precisando delas. “Quem puder contribuir, doando os alimentos ou os brinquedos, para ajudar a tornar mais feliz o Natal de quem precisa, mostrando que ações de atenção ao próximo ainda permeiam de forma sincera a nossa sociedade, pode juntar-se a nós nesta causa tão nobre”, sinalizou o delegado.
Em casos de dúvidas, as pessoas interessadas em participar poderão manter contato por meio do número da Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil (SECOMS): (84) 98141-2592. As doações das cestas e brinquedos serão recebidas desta quinta-feira (03) a quinta-feira (17), de 08h às 18h, nos seguintes pontos:
Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil (SECOMS), localizada no prédio da Delegacia Geral de Polícia Civil (DEGEPOL), no endereço Av. Interventor Mário Câmara, 3532, no bairro Cidade da Esperança, Natal;
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher da Zona Norte – DEAM/ZN, no endereço Av. Dr João Medeiros Filho, 2141, bairro Potengi, Natal;
Complexo de Delegacias Especializadas, localizado na Avenida Ayrton Senna, no 3134, Neópolis, Natal.
*Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Polícia Civil/RN – SECOMS
Mapa mostra municípios com maior e menor índice de transmissibilidade no RN — Foto: Lais/UFRN
Um relatório divulgado nesta terça-feira (2) pelo Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (Lais) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, considera que mesmo com aumento de casos da doença após as eleições municipais de 2020, a pandemia ainda está em uma situação de controle no estado. Por outro lado, os pesquisadores recomendaram que governo e prefeituras reforcem as fiscalizações quanto às medidas de prevenção à doença e aumentem a disponibilidade de leitos de UTI, caso a ocupação ultrapasse os 60% por três dias consecutivos – percentual registrado nesta terça.
Entre as recomendações enviadas ao governo do estado, os cinco pesquisadores que acompanham os dados da pandemia no RN e assinam o documento destacaram a importância de uma campanha de conscientização da população para reforçar as medidas de prevenção à contaminação tais como adoção do uso correto de máscaras, da higienização das mãos e do distanciamento físico, evitando aglomerações.
Os pesquisadores também recomendaram que as autoridades retornem e aumentem as fiscalizações em ambientes propícios a aglomerações, especialmente comércio de rua, bares, restaurantes, shoppings e ambientes públicos de lazer. Além disso, também apontaram que as autoridades de saúde devem emitir notas técnicas informando como vão ocorrer as festividades de fim de ano, principalmente nos espaços públicos, hotéis, pousadas, entre outros estabelecimentos.
“Com o objetivo de se evitar um retrocesso das atividades econômicas, torna-se impreterível que os poderes públicos, estadual e municipais, voltem a tomar medidas de conscientização e controle”, diz o relatório.
Aumento de leitos
Os pesquisadores ainda apontam como deveria ocorrer o aumento da disponibilidade de leitos e quando as ações devem ser tomadas, dependendo da demanda de pacientes pelas UTIs.
“Caso a taxa de ocupação de leitos críticos do RN ultrapasse os 60% por mais de três dias, o estado deve organizar imediatamente um plano de contingência para ampliar os leitos em 20%, o qual deve ser rapidamente implementado quando a taxa estiver em 70%. aso a taxa de ocupação de leitos críticos SUS do RN chegue aos 80%, o estado deve imediatamente iniciar um processo de ampliação de leitos em mais 30%, podendo o RN voltar a ter mais de 300 leitos críticos para covid-19”, aponta o relatório.
“Se depois de ampliar a rede assistencial, a taxa de ocupação de leitos críticos covid-19 no SUS ainda estiver maior que 70% e a taxa de transmissibilidade superior 1.03 no RN, outras medidas sanitárias mais rígidas deverão ser tomadas”, pontua o relatório.
Conforme os pesquisadores, o governo ainda deve solicitar que os municípios não implementem ou executem quaisquer ações que possam promover aglomerações até que a pressão por leitos críticos covid-19 no SUS retorne a menos de 40% por mais de 15 dias.
Situação ainda é de controle
Embora tenham registrado crescimento superior a 50% no número de casos, em relação ao período anterior às eleições municipais de 2020, os pesquisadores apontaram que não houve registro de aumento do número de óbitos diários e por esse e outros fatores, ainda é possível dizer que a situação está sob controle.
“Isso pode ser explicado justamente porque nesse período eleitoral as contaminações estão ocorrendo em sua grande parte na população economicamente ativa, ou seja, a menos suscetível a ter a doença covid-19 em sua forma mais grave”.
O laboratório considerou, inclusive, que o número de mortes poderia estar menor se as aglomerações tivessem sido evitadas. Outros fatores considerados para apontarem o “controle” sobre a doença, segundos os pesquisadores, é a taxa de transmissibilidade e a própria assistência de saúde, que, de acordo com eles, segue atendendo à demanda, mesmo com aumento.
“Para a análise da Rt e considerando a semana epidemiológica de número 47, o Rio Grande do Norte está em um cenário de controle da epidemia. Há pelo menos 30 dias, o estado segue com uma média da taxa Rt abaixo de 1. Todavia, é preciso destacar a variação do risco em 108 municípios que estão atualmente com a Rt acima de 1 e maior que 1,03 (acima de 1 e maior que a margem de erro)”, pontua o relatório.
O relatório ainda apontou que houve aumento da ocupação de leitos, porém, alerta que o número de leitos disponibilizados também foi reduzido, o que contribuiu para o aumento do percentual de ocupação.
“Em 4 de outubro de 2020, a taxa era de aproximadamente, 28% para a Região metropolitana e em 30 de novembro de 2020 foi para, aproximadamente, 50%. Todavia, em outubro de 2020, havia mais leitos de UTI covid-19 habilitados, portanto, é importante considerar esse aspecto também”, destaca o relatório.
Atualmente, o estado conta com 197 leitos críticos para pacientes de covid-19 na rede pública. Desse total, 106 (53,81%) estavam ocupados na manhã desta quarta-feira (3) e nove estavam bloqueados.
O prefeito da cidade de Lagoa Nova, Luciano Santos (MDB), foi o convidado desta terça-feira (1º) do programa Jornal da Cidade na 94 FM, com a jornalista Anna Ruth Dantas. Luciano, que foi reeleito, apresentou recentemente seu nome na disputa à presidência da FEMURN e falou sobre sua motivação em pleitear o posto. Ele também agradeceu sua votação e vitória nas últimas eleições.
A eleição da nova diretoria da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte acontecerá no mês de janeiro. Luciano confirmou sua disposição em concorrer a presidência da instituição e que tem articulado o projeto junto aos prefeitos das várias regiões. O prefeito preside o Consórcio de Resíduos Sólidos do Seridó, com mais de vinte cidades, onde tem sido referência administrativa para o Brasil.
“Temos muitas ações para promover na FEMURN, queremos colaborar junto dos prefeitos. Precisamos fortalecer várias bandeiras. A federação não conhece o ICMS do Rio Grande do Norte, ficou claro que faltou força na defesa desta causa. Quando comecei a perceber tudo isso me senti motivado a apresentar meu nome para presidir a federação. A minha proposta é fazer uma unidade em torno da causa municipalista. Precisamos unir e não dividir”, defendeu.
Luciano confirmou que a Federação precisa ter uma atuação maior junto aos municípios de forma técnica. “Muitas prefeituras foram renovadas, esses prefeitos chegam com sonhos e se esbarram com a realidade. Municípios com dívidas, com problemas no cauc, na saúde, na infraestrutura e é necessário apresentar saídas aos pequenos municípios de forma técnica”.
Administração
O prefeito Luciano foi reeleito e tem uma administração que é destaque para todo estado. Distante 156 km de Natal seguindo pela RN-203, Lagoa Nova fica em posição estratégica no frio da Serra de Sant’Ana. Luciano disse que credita sua vitória ao trabalho que desenvolveu ao longo dos quatros anos com um modelo de gestão focado na seriedade e aplicação de forma correta dos recursos. “Credito primeiramente a Deus, a nossa equipe em todas as pastas e a população”.
Ainda durante a entrevista o prefeito explicou sobre como tem feito para que a saúde do município tenha sucesso e sobre a ideia de fomentar estratégias para o crescimento do turismo em Lagoa Nova. “Tenho um desafio de fazer com que o Rio Grande do Norte e o Brasil conheça o lindo relevo que Lagoa Nova tem, nosso frio. Vamos lutar para trazer infraestrutura. Estamos em pleno desenvolvimento junto a energia eólica e solar. Vamos investir ainda mais na zona rural, queremos fazer com que a agricultura familiar seja um bom negócio. Quanto a saúde fizemos uma grande revolução e vamos ampliar este trabalho na cidade e zona rural”, contou.
A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) atualizou os números do coronavírus nesta quarta-feira (02). Foram mais 1.121 casos confirmados, totalizando 96.681. Na terça-feira(01) eram 95.660 infectados.
Com relação aos óbitos no Rio Grande do Norte, são 2.704 no total. Uma morte nas últimas 24 horas, e oito após a confirmação de exames laboratoriais de dias anteriores. Mortes em investigação são 396.
Casos suspeitos somam 41.897 e descartados são 233.379. Recuperados são 48.736.
Prefeito eleito Raimundo Marcelino Borges (PSDB) reúne equipe de transição pela primeira vez. Os trabalhos sobre coleta e troca de informações entre sua equipe e da prefeita que sairá em 1° de janeiro de 2021, vai até o dia 18 de dezembro do corrente ano.
A ONU aprovou a retirada da maconha de lista de drogas mais perigosas – Istock/Getty Images
A Comissão para Narcóticos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira, 2, a retirada da maconha para uso medicinal da lista de drogas mais perigosas do mundo.
Composta por 53 Estados-membros, a comissão considerou uma série de recomendações feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para reclassificar a planta e seus derivados. Atualmente, a cannabis se encontra classificada como uma das drogas mais perigosas do mundo, ao lado da heroína.
Em 1961, o comitê estabeleceu uma lista com quatro tabelas de classificação, sendo a primeira para as drogas mais leves e a última para as mais pesadas. Uma segunda recomendação da OMS, que reclassificaria os derivados da cannabis, como o dronabinol e o THC, no nível mais baixo das tabelas, não ganhou apoio para ser aprovada.
O voto também ocorre ao mesmo tempo em que diversos países levam adiante a pauta para a legalização da cannabis e seus derivados, muitos deles para uso terapêutico. O México foi um dos últimos países a legalizar o uso recreativo. Nos Estados Unidos, eleitores aprovaram a discriminalização da cannabis em diversos estados.
O “perfil da vacina desejada” pelo Ministério da Saúde é de um imunizante com proteção contra o novo coronavírus garantida apenas com uma dose. Além disso, ele quer que a substância seja termoestável por longos períodos em temperaturas de 2ºC a 8ºC. As informações foram divulgadas durante um evento nesta terça-feira (1º).
De acordo com a pasta, esse perfil é o ideal pela logística e pela economia, mas entende-se que as escolhas podem não seguir esses desejos.
A dose única é o primeiro impeditivo. O Brasil só testa uma vacina que tem a proteção garantida com a dose única: a da Johnson & Johnson em parceria com a Janssen.
O imunizante da Universidade de Oxford, para a qual o governo federal já fechou contrato de compra de 100 milhões de doses, utiliza a proteção dupla, assim como a da Pfizer-BioNTech (franco-norte-americana), da Moderna (norte-americana), da Sinovac (chinesa) e do Instituto Gameleya (russa).
A questão do armazenamento também pode ser um problema. As duas vacinas que já solicitaram autorização de uso emergencial nos EUA e na Europa precisam de uma temperatura muito abaixo das geladeiras dos postos de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). A da Pfizer precisa de -70ºC e a da Moderna, -20ºC.
Plano Nacional de Imunização
O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, falou sobre o perfil da vacina logo após o lançamento da campanha da prevenção contra a Aids. O evento foi realizado no auditório do Ministério da Saúde, em Brasília, e contou com a participação de integrantes da pasta.
Além do perfil, o secretário retomou pontos do Plano Nacional de Imunização (PNI) que serão discutidos pela Câmara Técnica nesta terça, às 14h, virtualmente. O grupo é composto por mais de 100 pessoas de diversas entidades da saúde como o Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Instituto Butantan, o Conselho Federal de Medicina e conselhos de secretários de saúde municipais e estaduais.
Durante o encontro, deve ser estabelecida uma proposta preliminar do PNI, já que o plano definitivo só será divulgado com uma vacina registrada pela Anvisa.
O Projeto de Lei 5083/20 concede ao cônjuge divorciado ou viúvo que comprovar essa condição o direto de retomar, a qualquer tempo, o uso do nome de solteiro, sem qualquer referência a vínculos conjugais anteriores. O texto tramita na Câmara dos Deputados.
O projeto, que altera o Código Civil e a Lei de Registros Públicos, também determina que qualquer um dos companheiros em união estável poderá requerer o acréscimo do sobrenome do outro ao seu, desde que haja concordância, averbando-se a alteração no registro de nascimento. Nesse caso, se houver dissolução da união estável, também será possível requerer a retomada do nome de solteiro sem qualquer referência a vínculos conjugais anteriores.
“O objetivo é proteger a intimidade daqueles que podem ser vítimas de algum preconceito tão somente pelo fato de terem se divorciado ou se tornado viúvos”, pontua o autor do projeto, deputado Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM).
“Estamos propondo expressamente que, após ser efetivada a averbação do divórcio ou do óbito de um dos cônjuges no registro de casamento, as certidões de registro indiquem, a pedido de cônjuge divorciado ou viúvo, o respectivo estado civil de solteiro, sem mencionar vínculos conjugais anteriores”, conclui o autor.
O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento para implantação de seis parques eólicos pertencentes ao Complexo Eólico Jerusalém, além de sistemas de transmissão associados, nos municípios de Lajes, Pedro Avelino e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte. A iniciativa da EDP Renováveis S.A vai gerar energia limpa e renovável equivalente ao abastecimento de 270 mil residências. A construção vai empregar cerca de 1.150 pessoas.
O projeto tem como destaque a aquisição de 43 aerogeradores nacionais, que são equipamentos para a conversão da energia dos ventos em eletricidade. Os demais investimentos apoiados pelo BNDES envolverão obras civis, a construção de 27 Km de linhas de transmissão e de uma subestação de energia. O Complexo Jerusalém possuirá uma capacidade instalada de 180,6 MW, a ser acrescida ao sistema interligado nacional.
Os investimentos do BNDES em geração estão alinhados ao esforço do Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) para redução das emissões de gases de efeito estufa. O Plano também busca “manter elevada a participação de energia renovável na matriz elétrica, preservando posição de destaque que o Brasil sempre ocupou no cenário internacional”. O esforço do Banco também vai ao encontro do Plano Nacional de Energia 2030, do Governo Federal, com estratégias para expansão de energia econômica e sustentável pelos próximos dez anos.
O financiamento no valor de até R$ 568 milhões será concedido às seis Sociedades de Propósito Específico (SPE): Centrais Eólicas Jerusalém S.A de I a VI. Cada uma delas será responsável por um parque específico. As SPEs são controladas pela Jerusalém Holding S.A que, por sua vez, está sob a gestão da EDP Renováveis Brasil S.A.
O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (1º) as primeiras informações de como deve ser o plano de vacinação contra a covid-19 no Brasil.
As primeiras doses, segundo comunicado da pasta emitido após reunião hoje, serão usadas para imunizar profissionais de saúde, idosos e indígenas.
No entanto, ainda não foi apresentado o plano completo.
A coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações) do ministério, Francieli Fantinato, informou que haverá quatro fases de vacinação.
“Na primeira fase, conforme a chefe do PNI, devem entrar trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena”, diz a nota.
A segunda fase inclui a vacinação de idosos entre 60 e 74 anos. Em seguida, serão imunizadas pessoas com comorbidades, como doenças pulmonares, cardiovasculares, etc.).
A quarta fase é para professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e detentos.
“Ao todo, os quatro momentos da campanha somam 109,5 milhões de pessoas imunizadas, em duas doses, como previsto pelos esquemas vacinais dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility”, acrescenta a nota.
O ministério também informa que já negocia compras de seringas e agulhas que serão necessárias para a vacinação contra a covid-19.
“Encontra-se em andamento processo de compra de 300 milhões de seringas e agulhas no mercado nacional para aplicação das doses, e outras 40 milhões no mercado internacional.”
Imagine se deparar com um morcego de um metro de altura, e entre 1,5 e 1,7 metro de comprimento com as asas abertas. Essa visão assustadora é comum para moradores da zona rural das Filipinas, próxima a florestas tropicais, que já estão acostumados com a presença do morcego-dourado-filipino.
Além do tamanho, o Acerodon jubatus – nome científico do animal – tem outras características impressionantes. Devido a sua estrutura corporal grande e forte, o morcego pode voar a até 1.100 metros de altura e percorrer 40 quilômetros. Ele recebe o nome de ‘dourado’ devido à cor de sua pelagem: a cabeça loura e o restante do corpo com pêlos escuros. A espécie também é conhecida pelos filipinos como “raposa voadora”, por conta do tamanho e o formato do focinho, semelhante aos das raposas.
Apesar de parecer assustador, a espécie é quase inofensiva para seres humanos. O animal possui uma alimentação frugívora, ou seja, se alimenta apenas de frutas – nada de sangue de nenhuma espécie. Entretanto, é preciso ter cuidado no manejo do animal, pois ele pode transmitir doenças para pessoas e outras espécies de mamíferos.
O morcego-dourado-filipino pode aterrorizar as pessoas pela aparência, mas é um aliado importante da natureza. Por conta de sua alimentação e capacidade de vôo, ele espalha sementes de diversas espécies de árvores frutíferas pelas florestas tropicais, recebendo até mesmo o apelido de ‘semeador-silencioso’. A falta deste animal no meio-ambiente poderia prejudicar a biodiversidade das florestas filipinas.
A espécie está em risco de extinção. Os fatores que estão causando o desaparecimento da espécie são diversos. Um dos principais deles é a caça, realizada por humanos que usam sua carne e sua pele para comércio. Outro, é o desmatamento e a degradação ambiental. A raposa-voadora é um animal extremamente dependente do bioma florestal tropical, e por isso não consegue viver e se adaptar em outros locais. A destruição das matas significa, portanto, a morte da espécie.
A reprodução desses mamíferos permanece um mistério para os cientistas. Apesar de muito ter sido descoberto sobre a procriação deles, é difícil registrar dados sobre o tópico pelo fato de serem animais muito reclusos. O que se sabe, entretanto, é que a gestação das fêmeas é longa e poucos filhotes resultam dela – entre 1 ou 2, no máximo. Essa reprodução lenta e limitada também colabora para a diminuição progressiva de indivíduos da espécie.
Por causa de sua importância para a biodiversidade e sobrevivência das florestas tropicais, diversas instituições de apoio à fauna acompanham os grupos dos morcegos na natureza. A WWF (World Wide Fund For Nature) e a UICN (União Internacional para a Conservação da Natureza) são exemplos.
As imagens do morcego-dourado-filipino são chocantes e percorreram a internet, mas caso você não esteja em uma floresta tropical nas Filipinas durante a noite, não há motivos para preocupação. Isso porque a espécie é endêmica, ou seja, somente vive em uma área específica, que nesse caso são as ilhas tropicais filipinas. É importante, entretanto, que todo o mundo esteja atento à preservação da espécie, para manter viva uma das florestas mais exuberantes do planeta.
O Governo Federal vai repassar R$ 26.360.953 para investimentos na área de Segurança Pública no Rio Grande do Norte. O valor estava previsto para chegar a partir desta segunda-feira (30) e faz parte de um processo que vai destinar R$ 755 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) aos estados e Distrito Federal. A informação é da Tribuna do Norte.
Em junho, R$ 502 milhões foram transferidos aos entes federados. Com isso, chega-se ao montante de R$ 1,2 bilhões transferido via FNSP em 2020, o maior valor da história já repassado pelo Ministério às forças de segurança pública locais.
De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os recursos contribuirão para aquisição de equipamentos modernos, novas tecnologias, viaturas mais seguras, capacitação profissional, entre outros. Para 2021, o Ministério pretende trabalhar em conjunto com os secretários de Segurança Pública na atualização dos eixos de financiamento e critérios de rateio dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública.
O governo federal vai apresentar numa reunião nesta terça-feira a versão preliminar do plano de operacionalização da vacinação contra a Covid-19. O encontro terá informações mais detalhadas sobre a estratégia que está sendo formulada.
A proposta preliminar de trabalho será atualizada de acordo com a disponibilidade das vacinas, após o licenciamento de imunizantes e a definição dos grupos prioritários. A situação epidemiológica também será levada em consideração.
Além do Ministério da Saúde, participam da reunião: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS); a Fiocruz; o Instituto Butantan; o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); sociedades médicas; conselhos federais da área da Saúde; Médicos Sem Fronteiras; e integrantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems).
Plano nacional
Conforme o GLOBO mostrou no último dia 25, a estimativa do governo federal é fazer a distribuição das vacinas de forma simultânea em todo o país, embora haja a possibilidade de priorizar áreas que passam por um surto da doença.
Em princípio, a ideia é seguir o plano logístico já utilizado no Plano Nacional de Imunizações (PNI) referente a todas as campanhas de vacinação promovidas pelo governo federal. Em tese, as vacinas deverão ser distribuídas preferencialmente por via terrestre, mas locais isolados serão atendidos por barcos ou aviões.
Municípios pressionaram para que o encontro do grupo nesta semana fosse o prazo limite para a consolidação do maior número possível de pontos da estratégia de imunização.
A expectativa era elaborar um plano que levasse em consideração diferentes cenários, de acordo com as principais vacinas candidatas. Isso porque o principal entrave era definir uma estratégia sem saber qual será o imunizante usado e se este será aplicado em uma ou mais doses.
O plano do governo federal também prevê, como já havia sido divulgado, que a distribuição da vacina priorize pessoas dos grupos de risco e profissionais da área de saúde.
As principais vacinas em estágio de desenvolvimento avançado no Brasil são: da Universidade de Oxford junto com o laboratório AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz; e a CoronaVac, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a fabricante chinesa Sinovac.
As duas vacinas são armazenadas a uma temperatura entre 2° e 8°C, a mesma indicada para a Sputnik V, da Rússia. Já a vacina do laboratório Moderna precisa ser guardada a -20°C, e a da Pfizer, a -70°C, o que encarece o armazenamento e a distribuição.