Polícia confirma que os moradores não estavam na casa que foi invadida por criminosos (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
A Polícia Civil
confirmou que ninguém foi raptado ou sequer encontra-se desaparecido no
caso em que uma casa foi invadida na madrugada desta quarta-feira (9),
no Centro de Macaíba. “A dona do imóvel, a filha dela e uma outro mulher
estão bem. Na hora em que os criminosos estiveram lá, efetuaram
disparos e atearam fogo na sala, não tinha ninguém na residência”,
confirmou o chefe de investigações Elialdo Moura.
Os moradores, segundo o
policial, foram à casa na manhã desta quinta, recolheram alguns
pertences e se mudaram.“Estão com medo. Por isso, não vamos revelar onde
se encontram”, acrescentou. As identidades das pessoas também são
mantidas em sigilo.
Quanto às investigações,
Elialdo informou que a Polícia Civil trabalha agora para descobrir quem
são os homens que invadiram a residência e fugiram utilizando doios
veículos.
O caso
No início da manhã da
quarta-feira (9), a Polícia Militar informou ao G1 que três mulheres,
sendo uma mulher e duas filhas, teriam sido levadas à força por mais de
10 homens armados e encapuzados. Na fuga, o bando ainda teria usado dois
carros.
Ainda de acordo com a
PM, a dona da casa já teria sido presa por tráfico de entorpecentes e a
residência dela seria usada como ponto de consumo e venda de drogas. A
polícia fez diligências na região, mas nem os suspeitos nem as supostas
vítimas foram encontradas.
Ainda pela manhã, a
polícia encontrou documentos de três pessoas dentro da casa invadida. Os
documentos achados eram de uma mulher de 34 anos, a filha dela, uma
adolescente de 16, e de um jovem de 20 anos, que pelo sobrenome teria
parentesco com as duas. Na ocasião, o delegado Márcio Delgado ressaltou:
“Nenhum familiar nos procurou para dar queixa de desaparecimento. O que
temos é o relato da PM sobre os danos causados ao imóvel”, afirmou. E
acrescentou: “A partir das informações recebidas da vizinhança, a
Polícia Militar informou que moravam na casa uma mulher e duas filhas,
que seriam as possíveis vítimas. Mas, não sabemos sequer se essas
pessoas foram realmente raptadas”.
Fonte: G1/RN