Um Garibaldi Filho emocionado
apontou o caminho das pedras para os filiados do PMDB, no encontro de ontem
(16) em Natal: “um partido não chega a lugar nenhum sozinho. Eu me ofereço
a ir ao encontro dos outros partidos. Sem levar nenhum ressentimento. Não falo
em nome do ódio ou da mágoa. Não há espaço para este tipo de sentimento”,
falou.
Ainda sem um nome definido para
disputar o governo nas eleições estaduais, o ministro Garibaldi Filho, que
pediu para ser esquecido entre os potenciais candidatos, sinalizou que o PMDB
pode ser levado a apoiar um nome de legenda aliada, jogando por terra a expectativa
de candidatura própria do partido.
Quando fez menção ao
ressentimento, Garibaldi abriu o leque para conversar com lideranças do porte
de Wilma de Faria, responsável pela única derrota na trajetória política do
ministro. Fala-se que Garibaldi nunca engoliu esse episódio, guardando-o no rol
das mágoas.
Se deixou claro que vai conversar
com possíveis aliados “sem levar nenhum ressentimento”, abre-se um
amplo diálogo com a ex-governadora, que anda louca para fechar aliança com
Garibaldi e com o poderoso Henrique Eduardo Alves.
A aliança de Wilma com o PMDB
pode lhe render o governo, uma vaga no Senado ou a Prefeitura de Natal.
Sim, a Prefeitura de Natal. Se
Carlos Eduardo Alves for ungido candidato das oposições ao governo com o apoio
do PMDB, Wilma assumirá a Prefeitura. Por enquanto, ela não quer.
O PMDB seguirá falando em
candidatura própria ao governo de olho em potenciais alianças. Se não encontrar
um nome forte dentro da legenda, Henrique e Garibaldi correrão para apoiar nome
de outra legenda.
E neste cenário, eu aposto no
apoio a Carlos Eduardo, um Alves, primo de Garibaldi, primo de Henrique, filho
de Agnelo e sobrinho do saudoso Aluízio Alves. É tudo o que os Alves desejam
para o futuro.
Fonte: Blog do Diógenes