Idosa enganada por pastores quer retomar casa que deu a eles pra se livrar do demônio
Depois de acionar a Justiça, a aposentada Orlanda de Oliveira Rosa, 82
anos, está perto de reaver uma casa no valor de R$ 500 mil que entregou
ao casal Julieta de Souza e Nelson Martins Jimenez, que identificaram-se
como pastores e teriam prometido livrar a vítima do demônio. O assunto
foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta segunda-feira (22). O
advogado Fábio Bazílio da Rosa, que representa os acusados, nega que
eles tenham praticado o crime, nega as acusações.O caso começou a ser
investigado pela Polícia Civil em junho de 2011, quando provas apontaram
que o crime foi praticado desde 2010 e durou aproximadamente um ano.
Pertences e o carro da vítima chegaram a ser encontrados com o casal,
recolhidos e devolvidos à vítima. O Ministério Público Estadual (MPE)
ofereceu denúncia em dezembro de 2012 e, no mesmo mês, foi concedida
liminar para que o imóvel também fosse devolvido para a idosa, decisão
mantida no julgamento do mérito, em fevereiro de 2013.O casal recorreu,
mas perdeu em segunda instância em julgamento na 5ª Câmara Cível na
quinta-feira (18).A idosa conta que os acusados usavam a mesma história
para ter acesso aos bens e até mesmo a dinheiro. “Ela (a pastora) falou
que tinha um demônio no carro e que eu não podia pegar, porque eu ia até
morrer. Disse que ia levar para um irmão orar”, conta a idosa.O
advogado da aposentada, Afrânio Alves Corrêa, conta que a suposta
pastora chegou a pedir para que a idosa comprasse uma casa no nome da
acusada. “Eles manipulavam o sentimento religioso dela, dizendo que
tinham acesso a outros parentes já falecidos, e essas pessoas estariam
fazendo reivindicações. E por serem caras a ela, essas pessoas, a idosa
atendia às reivindicações”, disse.
anos, está perto de reaver uma casa no valor de R$ 500 mil que entregou
ao casal Julieta de Souza e Nelson Martins Jimenez, que identificaram-se
como pastores e teriam prometido livrar a vítima do demônio. O assunto
foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta segunda-feira (22). O
advogado Fábio Bazílio da Rosa, que representa os acusados, nega que
eles tenham praticado o crime, nega as acusações.O caso começou a ser
investigado pela Polícia Civil em junho de 2011, quando provas apontaram
que o crime foi praticado desde 2010 e durou aproximadamente um ano.
Pertences e o carro da vítima chegaram a ser encontrados com o casal,
recolhidos e devolvidos à vítima. O Ministério Público Estadual (MPE)
ofereceu denúncia em dezembro de 2012 e, no mesmo mês, foi concedida
liminar para que o imóvel também fosse devolvido para a idosa, decisão
mantida no julgamento do mérito, em fevereiro de 2013.O casal recorreu,
mas perdeu em segunda instância em julgamento na 5ª Câmara Cível na
quinta-feira (18).A idosa conta que os acusados usavam a mesma história
para ter acesso aos bens e até mesmo a dinheiro. “Ela (a pastora) falou
que tinha um demônio no carro e que eu não podia pegar, porque eu ia até
morrer. Disse que ia levar para um irmão orar”, conta a idosa.O
advogado da aposentada, Afrânio Alves Corrêa, conta que a suposta
pastora chegou a pedir para que a idosa comprasse uma casa no nome da
acusada. “Eles manipulavam o sentimento religioso dela, dizendo que
tinham acesso a outros parentes já falecidos, e essas pessoas estariam
fazendo reivindicações. E por serem caras a ela, essas pessoas, a idosa
atendia às reivindicações”, disse.
Fonte: Tião Lucena
Postado em 23 de abril de 2013