Polícia Civil prende mais dois envolvidos na morte de estrangeiros em Jenipabu

A equipe de policiais civis da
Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (DEATUR) prendeu na manhã
dessa sexta-feira (04/04) mais dois envolvidos na morte do bósnio Ante Stanic e
do sueco Faik Nekic, assassinados na madrugada do dia 08 de março, numa casa de
praia em Jenipabu. Os detalhes foram divulgados durante coletiva de imprensa na
Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol).

Os presos foram identificados
como sendo Danilo Lima da Silva, de 19 anos, e Aluizio Azevedo Silva Júnior,
mais conhecido como “Júnior Retoque”, de 22 anos. Além deles uma adolescente de
17 anos também é apontada por ter participado do latrocínio, mas responde ao
processo em liberdade. O inquérito dela será conduzido pela Delegacia
Especializada no Atendimento ao Adolescente. A Polícia Civil chegou até a
identificação dos criminosos após colher depoimentos dos outros quatro
envolvidos que já estavam presos.


Segundo o delegado titular da
DEATUR, Daniel Couto Maurício, os acusados foram presos nessa manhã na
Especializada. “Nós convocamos eles para comparecem a delegacia para prestarem
esclarecimentos, mas ao chegarem souberam que contra eles já havia um mandado
de prisão preventiva”, explicou. Com a prisão desses envolvidos, a Polícia
Civil concluiu as investigações do caso.

Ainda de acordo com o delegado
Daniel Couto, a motivação do crime se deu por causa de um suposto cofre
contendo cem mil reais que estaria na casa do estrangeiro. A Ariane de Souza
realizava programas para o Ante Stanic e teria tomado conhecimento a respeito
dessa quantia em dinheiro e dito para os comparsas. “O Fernando Luiz planejou e
executou toda a ação criminosa juntamente com os outros acusados. Eles chegaram
até a residência das vítimas e começaram a torturá-las para que dissessem onde
estava o montante, no entanto não havia nenhum dinheiro na casa. Por não
encontrar o dinheiro, eles se enfureceram e resolveram asfixiar os europeus”, explicou.

O delegado responsável pelo caso acredita que houve uma
falha de comunicação que levou a acusada a acreditar que existia essa quantia
no imóvel. “Como o croata não falava português fluente, creio que a Ariane deva
ter entendido errado a informação”, revelou. Os acusados serão indiciados por
extorsão, latrocínio e associação criminosa. Se condenados, podem pegar até 30
anos de prisão.

Fonte: Portal BO
Postado em 5 de abril de 2014